sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Padre Dulinho

Eu não o conheci pessoalmente, mas já escutei tanto sobre o Pe. José Teodulo Mendes, o querido Padre Dulinho, que eu o sinto vivo. Não sei como era a sua fisionomia, a não ser por fotos. Mas creio que aparentava grande alegria. Este fim de semana nossa paróquia está em festa ao comemorar os 100 anos de vida deste sacerdote. Já há mais de 30 anos de seu falecimento, muitos ainda se lembram dele. E para comemorar, a Paróquia São Bento, através da OVS - Obra das Vocações Sacerdotais - preparou alguns eventos para comemorar tal data. Mas, antes de passar a você, caro leitor, os detalhes das comemorações, quero apresentar alguns comentários a respeito deste padre que marcou a nossa história. São dados sobre a sua trajetória, sobre seu jeito de ser, que eu pude recolher conversando com algumas pessoas - de bispos à leigos. Cada um falou um pouquinho, mas algo é unânime: Pe. Dulinho foi homem de Deus.


  • Foi jovem para o Seminário de Belo Horizonte, talvez menino - pois era o costume da época;
  • No Seminário foi regente de turma (não sei se é bem este nome);
  • Como padre, trabalhou em Pedra do Indaiá e aqui em Itapecerica;
  • A comunidade de Neolândia tem São José por padroeiro graças à sugestão de Pe. Dulinho;
  • Em Itapecerica, foi capelão do Colégio Imaculada Conceição - colégio das irmãs.
  • Celebrava todo dia na capela do colégio;
  • O maestro Cesário Mendes compôs uma Missa (kyrie, glória, sanctus, agnus dei) para sua missa nova, porém apenas para duas vozes, pois seriam as alunas do colégio que cantariam;
  • Se emocionava ao falar de Nossa Senhora;
  • Tinha grande devoção pelo Santíssimo Sacramento;
  • Era um entusiasta do esporte;
  • Mesmo depois do Vaticano II, nunca tirou sua batina;
  • Andava com um guarda-chuva e um quepe parecido com o que Dom Zicó tem hoje;
  • Fez da festa da Acensão uma festa de arromba: no seu tempo vinham caravanas até de outros estados para ver o Cristo subir ao céu;
  • Tinha planos muito grandes e até mesmo excêntricos para a urbanização de Itapecerica;
  • Amava as crianças. Nos bolsos da batina preta carregava sempre balas que distribuía com alegria para os meninos e meninas que encontrava pelo caminho;
  • Em 1951 ajudou a Corporação Nossa Senhora das Dores a se reorganizar: para ela fez um estatuto, ajudou na construção da sede - o terreno era de seu pai - e foi seu presidente.
  • Diz que certa vez, assustou um seminarista que morava com Dom Cristiano, ao entrar silenciosamente no Palácio episcopal e chamá-lo com sua voz forte e grave;
  • Era dono de uma alegria inconfundível;
  • Está sepultado no cemitério São Miguel.
Para comemorar o seu centenário (se estivesse vivo):
DIA 04 DE SETEMBRO DE 2011
Missa às 9h na Igreja Matriz, sob a presidência dos bispos itapecericanos e padres da terra;
Após a missa: exposição de objetos de Pe. Dulinho
Visita e momento de oração no túmulo;
Participação especial: Banda Nossa Senhora das Dores e Coro (na missa)

Participe!!




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