sábado, 25 de junho de 2011

Nada deve se antepor ao TUDO


A idolatria é um pecado muito presente em nossas vidas e infelizmente nós quase não a percebemos. Todos nós erguemos altares para outros deuses e por isso vivemos tão perdidos e infelizes. Erguemos altares para pessoas: namorados, paixões platônicas, amigos, cantores, atores, bandas... cremos que as pessoas suprirão nossas necessidades, mas a grande necessidade do homem não é de outros homens, mas de Deus e do amor que só Ele tem a oferecer. Do mesmo modo, erguemos altares para as coisas: dinheiro, bens materiais e imateriais, situações que nos são confortáveis, times de futebol, grupos, ideias. Tudo isto vai ocupando o lugar de Deus. Na verdade estes deuses exigem que nos tornemos escravos deles, ao contrário do Deus vivo e verdadeiro, que nos quer ver livres, sempre livres. Quando se percebe a obsessão ou fanatismo pode-se constatar que há uma troca de Deus, o primeiro e único essencial, por algo ou alguém. As pessoas e as coisas, entretanto, carregam consigo algo em comum e que não sacia o homem: durabilidade curta ou efemeridade. Quanto mais se depende delas para ser feliz mais se é infeliz porque elas não duram, são passageiras. Deus, ao contrário, é eterno e fiel. Não trai, acolhe sempre e nos sacia na profundidade. Aqueles que não se sentem saciados em Deus é porque não O experimentaram de verdade.
Nada em nossa vida, nem coisas, nem pessoas, nem situações, deve se antepor ao TUDO que é Deus. Precisamos aprender a, diariamente, dar o nosso NADA para o TUDO. Essa é a fórmula da vida feliz. Quem oferece a si mesmo para Deus, colocando-o em primeiro lugar, como primeira opção no pensar, no falar e no agir certamente colherá felicidade. Se assim fizermos nada nos poderá separar de Deus a não ser que nós o permitamos.
Encerro com estes versículos de São Paulo aos Romanos 8:
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou. Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Rm 8, 25ss

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário e ajude-nos a evangelizar!