terça-feira, 5 de julho de 2011

Fé, emoções e equilíbrio

Não me esqueço o dia em que o amado e saudoso Pe. Léo, naquele encontro, mandou que disséssemos uns aos outros: "Você é um desequilibrado!" Que verdade assustadora nos revelava aquele homem santo, mas que profundidade e que sabedoria!
Desequilibrados todos somos, porque nem sempre sabemos manter a constância: estamos indo bem, de repente algo nos acontece, e nossa reação é contrária ao estado anterior, perdemos a paciência e a serenidade, caímos no vazio e na depressão, ficamos frios na oração... Isso tudo acontece conosco, e às vezes em curtos espaços de tempo, o que nos caracteriza seres insconstantes.


Por este fato, faço aqui uma observação importante. Já que você sabe que as nossas emoções são desequilibradas, proponho um desafio: desvincular a fé das emoções. Crer não pode depender do sentir. Exemplos: enquanto eu me sinto bem, creio e sirvo a Deus, rezo a Ele, confio n'Ele; se estou mal deixo de rezar, desisto da minha fé, etc. Outro exemplo: minha oração só tem efeitos quando eu sinto (quando choro, me emociono, arrepio...). A fé que depende das emoções é uma fé muito fraquinha, muito dependente de fatores externos. Deus quer nos dar o dom da fortaleza para sermos rochas firmes e inabaláveis! Para lutarmos com audácia, mas com doçura. Deus nos dá hoje um espírito renovado, uma nova maneira de rezar, que seja independe dos fatores externos. A perseverança na oração nos fará chegar longe.
E recordemos as palavras de Jesus: "Quem tiver a fé, que seja do tamanho de um grão de mostarda, dirá a esta montanha: 'passa daqui para ali' e ela passará. Nada será impossível" (Mt 17, 20).
Força irmãos! Tamo junto!

Em Cristo, seu irmão
Gregory Rial

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