segunda-feira, 7 de abril de 2014

“Aprendamos a ser presença na vida de nossos filhos", diz Padre Reginaldo no segundo dia de setenário


Na noite desta segunda-feira (7), Padre Reginaldo Martins, da paróquia Sagrada Família de Divinópolis, conduziu o solene setenário das Dores de Nossa Senhora.

Ao iniciar sua reflexão sobre a segunda dor, a fuga para o Egito, o sacerdote nos recordou que muitas vezes as mães se vêem sem paz, sem vida e sem dignidade, precisando sair a procura de novas oportunidades, distanciando assim, de suas origens. 
‘Hoje mais do que nunca Maria continua sofrendo quando uma mãe é obrigada a sair com uma família em busca de um emprego”, disse. É com essas mães, que Maria se solidariza, pois sabe perfeitamente o quanto é difícil ficar longe dos seus.

Quando uma mãe deixa seus filhos indo em busca de oportunidades melhores, o distanciamento pode não ter volta, lembra Padre Reginaldo. Com a distância física, vem a distância do amor. Os  filhos deixam de sentir o amor presente e o buscará fora de casa. A campanha da fraternidade deste ano nos recorda de pessoas que deixaram se levar por amores externos, se tornando objetos.

Para alguns, essa foi a pior dor que Maria sentiu, embora estivesse com o salvador Jesus Cristo: ficar longe de sua nação.

É preciso rezar pelas crianças que vivem distantes de suas mães e estão sob o cuidado de babás e outros familiares. Esse é um problema grave, pois podem crescer sem a referência de uma verdadeira mãe e de seu amor.

Padre Reginaldo recorda o cego de nascença e o cego que deixou de ver posteriormente. A criança deixada pela mãe é como este último, que pôde experimentar da luz, viver com a sua mãe, mas por forças maiores a referência lhe é tirada. Não podemos continuar vivendo assim, pois gozamos da Luz, que é o próprio Jesus, e temos como exemplo Maria Santíssima.Em um mundo individualista e pragmático, a mãe precisa ser presença na vida do filho. Como os primeiros cristãos, somos chamados a transformar o mundo. Precisamos buscar novos céus e novas terras. Uma verdadeira conversão de toda estrutura social precisa acontecer.

Assim, a graça de Deus passa a nos alertar para o verdadeiro sentido de viver. Peçamos a Maria a graça de seguir verdadeiramente a Jesus Cristo, e assim, conseguiremos amar verdadeiramente nossos filhos.

“Aprendamos a ser presença na vida de nossos filhos, na vida daquilo que Deus nos deu como presente”, ressaltou. Somos chamados a amar e cuidar de nossos filhos. Corações abertos para viver como Maria.

Jesus Cristo ontem, Jesus Cristo hoje, Jesus Cristo sempre.


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