sexta-feira, 11 de abril de 2014

“O silêncio de Maria tem muito a nos ensinar”, diz padre Éder


Nesta quinta-feira (10), Dom Gil Moreira foi o foi oficiante do setenário das Dores de Nossa Senhora e Padre Éder Luiz fez a reflexão da quinta dor: O Calvário – Maria aos pés da Cruz.

O sacerdote iniciou a sua pregação acolhendo Dom Gil e agradecendo ao povo itapecericano pela oportunidade de novamente estar nesse momento. É necessário visitar os sofrimentos, pois eles abrem nossos corações para acolher o grande presente da salvação que o Senhor Jesus concedeu a humanidade em sua entrega total.

Voltemos nosso olhar filial a Maria Santissima que nos toma pela mão e nos conduz a Jesus, que nos conduz ao tríduo pascal, a celebrar a paixão, morte e ressurreição de Cristo. A morte da cruz nos dá um significado para nossos sofrimentos. É o Cristo que transforma nosso sofrimento em redenção.

Maria, aos pés da cruz, nos ensina a acolher nossos sofrimentos, a dar um sentido positivo as nossas provações e dificuldades, a acolher melhor a nossa cruz. É preciso ter a maturidade espiritual que Maria teve.

Desde a encarnação o sofrimento se faz presente na vida de Maria. Ali, Deus começa a prepará-la para o sofrimento da cruz. No evangelho de São Lucas, a virgem fica perturbada com a presença do anjo. Ela começa a perceber que Deus agiria em sua existência, que Deus mudaria a sua vida. E quando Deus se manifesta na história de uma pessoa, o início é estranho.

“Não é fácil deixar-se conduzir pelo projeto de Deus”, afirma Padre Éder. Embora jovem, Maria percebe que o desejo de Deus iria mudar todo o seu projeto.

O sacerdote nos lembra: “O amor de mãe, entre todos os amores da terra, é o único amor perfeito, o mais belo, capaz de superar o sofrimento”. São João nos lembra que junto a cruz estava Maria. Assim como esteve na Bodas de Cana, era preciso que a Mãe do Salvador estivesse ali no calvário. Ela não foge da cruz.

E do alto da cruz, Maria é instituída Mãe de todos os Homens, para mostrar que ela estará ao nosso lado como esteve ao lado de Jesus. “Quem no ápice da morte se lembra de entregar seu maior bem, sua mãe?”, questiona padre Éder. Jesus se lembrou de entregar sua mãe para ser mãe da humanidade.


“O silêncio de Maria tem muito a nos ensinar”, diz o sacerdote. Aprendamos então com Maria a suportar as nossas dores. Maria, a mãe que vê seu filho morrer numa cruz, aquela que O gerou em seu ventre, não reclama, não questiona, mas permanece firme pois confia plenamente em seu Deus. Maria sabe que Deus é fiel.


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