domingo, 29 de abril de 2012

Um novo dia!


Eu vos adoro, meu Deus e vos amo de todo o coração.

Agradeço-vos por me terdes criado,
feito cristão e conservado nesta noite.
Ofereço-vos as ações deste dia;
fazei que sejam todas segundo a vossa santa vontade,
para maior glória vossa.
Preservai-me do pecado e de todo o mal.
Esteja a vossa graça sempre comigo
e com todos os que me são caros. Amém.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Deus não nos deixa,jamais!

Compartilho com vocês queridos amigos, é emocionante!


Deus nos ama demais,vai ao nosso encontro,até no mais escuro de nossa vida para nos resgatar e nos devolver a Luz que o mundo insiste em nos roubar!!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

49º Dia Mundial de oração pelas Vocações - Cont.


O amor de Deus permanece para sempre. Por isso é preciso anunciar de novo,especialmente às novas gerações, a beleza deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Irmãos eirmãs, é a este amor que devemos abrir a nossa vida; cada dia. Na realidade, a vida cristã consiste em amar «como» Deus; trata-se de um amor que, no dom total de si, se manifesta fiel e fecundo.
Na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações. É bebendo na fonte da Palavra e dos Sacramentos que é possível viver o amor ao próximo, em cujo rosto se vislumbra o de Cristo (cf. Mt 25, 31-46). Para exprimir a ligação entre o amor a Deus e o amor ao próximo, o Papa São Gregório Magno usa o exemplo da plantinha: «No terreno do nosso coração, Deus plantou primeiro a raiz do amor a Ele e depois, como ramagem, desenvolveu-se o amor fraterno» (Moralia in Job, VII, 24, 28: PL 75, 780D). De fato,o amor a Deus é a causa da resposta vocacional.O amor ao próximo, sobretudo às pessoas mais necessitadas, é o impulso que torna a pessoa geradora de comunhão entre as pessoas e semeadora de esperança.Vós que estais empenhados no campo da educação das novas gerações,exorto-vos, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação de especial consagração. É importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos «SIMs», respostas generosas ao chamamento de Deus.  É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um itinerário vocacional. É preciso amor à Palavra de Deus, cultivar familiaridade com a Sagrada Escritura, oração pessoal e comunitária constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária.
Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem «lugar» de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio.Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação. Tal dinâmica pode encontrar expressiva realização nas famílias cristãs, cujo amor é expressão do amor de Cristo, que Se entregou a Si mesmo pela sua Igreja (cf. Ef 5, 25). Nas famílias, «comunidades de vida e de amor» (Gaudium et spes,48), as novas gerações podem fazer a experiência maravilhosa de amor e de doação. As famílias são o lugar privilegiado da formação humana e cristã, e do despertar vocacional.

Com estes votos, concedo a Bênção Apostólica a todos que se põem à escuta da voz de Deus, prontos a acolhê-la com uma adesão generosa e fiel.
PAPA BENTO XVI

49º Dia Mundial de oração pelas Vocações

Irmãos e irmãs!
O 49ºDia Mundial de Oração pelas Vocações, celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 deAbril de 2012 –, convida-nos a refletir sobre o tema  ''As vocações, dom do amor de Deus''.
A fonte de todo o dom é Deus, e Deus é Amor – Deuscaritas est. A Sagrada Escritura narra a história do amor de Deus para coma humanidade, que antecede a própria criação. São Paulo, ao escrever aoscristãos de Éfeso, eleva um hino de gratidão e louvor a Deus Pai pelabenevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seudesígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos antes da criação domundo, para sermos santos em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! «Criou-nos do nada» (cf. 2Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão com Ele.
Vendo as obras de Deus, o salmista exclama: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que Vós criastes, que é o homem para Vos lembrardes dele, para com ele Vos preocupardes?»  
(Sal 8, 4-5). Assim, a verdade da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um ato do amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jr 31,3). É a descoberta deste fato que muda profundamente a nossa vida. Trata-se de um amor que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade de DeusCada vocação específica nasce da iniciativa de Deus, é dom do amor de Deus! É Ele que realiza o «primeiro passo», e o faz em virtude da presença do seu amor «derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5). Na origem do chamamento divino está a iniciativa do amor infinito de Deus, que se manifesta em Jesus Cristo. Existe uma múltipla visibilidade de Deus. Na história de amor que a Bíblia narra, Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos. Também na história da Igreja, o Senhor não está ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de pessoas nas quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia (Deus Caritas est n.º 17).   Bento XVI

 
Continua...


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Congresso Diocesano do Ministério Jovem

O grupo de Jovens Kerigma, com o Grupo Atitude Jovem de Lamounier,juntamente de outros grupos de oração jovens da nossa diocese se reuniram no Congresso Jovens em Renovação,realizado em Divinópolis. Com o tema "Eu sou livre", o encontro se iniciou no sábado, dia 21 e terminou ontem à tarde. Dias dedicados à oração, com muita música, pregações, tudo preparado pelo Ministério Jovem Diocesano. Os participantes abertos e atentos aos sinais do Senhor, puderam experimentar na alegria, com grande unção a força do Espírito Santo, que levantou toda a juventude reunida e os fez saírem renovados, certos de que em  Cristo se encontra a verdadeira liberdade para nossa vida!!!








sexta-feira, 20 de abril de 2012

Meu Jesus

Ó Jesus, dai-me sabedoria, 
uma grande sabedoria iluminada pela fé, 
unicamente para conhecer-te melhor. 
Porque quanto mais te conheço,
mais ardentemente te amo. 
Que esta sabedoria me ajude a aceitar 
tua vontade para minha vida. Amém.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Aniversário

Ontem, dia 16, nosso Pastor Universal, Papa Bento XVI completou 85 anos de idade, dos quais sete são de seu Pontificado. Ele próprio se expressa: "Sou um humilde servo na vinha do Senhor".Com suas palavras simples, tem levado aos cristãos a compreenderem as verdades da fé, com discursos precisos e de grande espiritualidade, conquistando o mundo e orientando nossa Igreja a Deus.



Desejamos e rezamos na intenção do Santo Padre para que continue guiando os fieis na humildade, cordialidade e grande sabedoria, vinda do Espírito Santo de Deus.
Parabéns Bento XVI!!!

50ª Assembleia Geral da CNBB

Começa hoje, a 50ª edição da Assembleia Geral dos bispos do Brasil. Durante 10 dias, até dia 26, mais de 300 bispos se encontram em Aparecida,SP, para discutirem assuntos pastorais e problemas de ordem mais urgente na vida da sociedade, visando a evangelização.
A Conferência Episcopal Brasileira é considerada a maior do mundo, com o total de 456 bispos, sendo 159 eméritos, sendo assim de fundamental importância  a comunhão entre os bispos, daí uma das razões da Assembleia Geral.
Este ano o tema tratado é sobre o ministério da Palavra, inspirada na Verbum Domini, escrita pelo Papa Bento XVI.

Rezemos para a que essa edição dê bons frutos para a Igreja no Brasil.

sábado, 14 de abril de 2012

Santa Faustina


Irmã Faustina Kowalski, apóstola da Misericórdia de Deus conhecida em todo o mundo,
é considerada pelos teólogos como uma pessoa que faz parte de um grupo de notáveis místicos
da Igreja. Nasceu no dia 25 de agosto de 1905, como a terceira dos dez filhos numa pobre mas piedosa família de aldeões, em Glogowiec (Polônia). No batismo, que se realizou na igreja paroquial de Swinice Warskie, recebeu o nome de Helena. Desde a infância distinguiu-se pela piedade, pelo amor à oração, pela diligência e obediência, e ainda por uma grande sensibilidade à miséria humana. Apesar de ter frequentado a escola por menos de três anos, no DIÁRIO por ela deixado, numa linguagem extremamente transparente, descreveu exatamente o que queria dizer, sem ambiguidades, com muita simplicidade e precisão. Nesse DIÁRIO, escreve ela a respeito das vivências da sua infância: “... eu senti a graça à vida religiosa desde os sete anos. Aos sete anos de vida ouvi pela primeira vez a voz de Deus em minha alma, ou seja, o convite à vida religiosa, mas nem sempre fui obediente à voz da graça. Não me encontrei com ninguém que me pudesse esclarecer essas coisas”. Aos dezesseis anos de idade, deixou a casa paterna para ir trabalhar como empregada doméstica em Aleksandrów, perto de Lodz, a fim de  angariar meios para a subsistência própria e ajudar  os pais. Nesse tempo o desejo de ingressar na vida religiosa aos poucos ia amadurecendo nela. Visto que seus pais não concordavam com tal decisão, Heleninha procurou sufocar em si
o chamado divino. Anos depois, escreveria em seu DIÁRIO: “Numa ocasião, eu estava com uma de minhas irmãs num baile. Enquanto todos se divertiam a valer, a minha alma sentia tormentos interiores. No momento em que comecei a dançar, de repente vi Jesus a meu lado, Jesus sofredor, despojado de Suas vestes, todo coberto de chagas e que me disse estas palavras: Até quando hei de ter paciência contigo e até quando tu me decepcionarás? Nesse momento parou a música animada, não vi mais as pessoas que comigo estavam, somente Jesus e eu ali permanecíamos. Sentei-me ao lado de minha irmã, disfarçando com uma dor de cabeça o que se passava comigo. Em seguida, afastei-me discretamente dos que me  acompanhavam e fui à catedral de S. Estanislau Kostka. Já começava a anoitecer e havia poucas pessoas na catedral. Sem prestar atenção a nada do que ocorria à minha volta, caí de bruços diante do Santíssimo Sacramento e pedi ao Senhor que me desse a conhecer o que devia fazer a seguir. Então, ouvi estas palavras: Vai imediatamente a Varsóvia (Polônia) e lá entrarás no convento. Terminada a oração, levantei-me, fui para casa e arrumei as coisas indispensáveis. Da maneira como pude, relatei a minha irmã o que havia acontecido na minha alma. Pedi que se despedisse por mim de meus pais e assim, só com a roupa do corpo, sem mais nada, vim para Varsóvia” (Diário, 9).Em Varsóvia (Polônia), procurou um lugar para si em diversas comunidades religiosas, mas em todas foi recusada. Foi somente no dia 1 de agosto de 1925 que se apresentou à Congregação  das Irmãs da Divina Misericórdia, na Rua Zytnia, e ali foi aceita. Antes disso, para atender às condições, teve que trabalhar como empregada doméstica numa família numerosa na região de Varsóvia, para dessa forma conseguir o enxoval pessoal. Ela descreveu em seu DIÁRIO os sentimentos que a acompanhavam após ter ingressado  na vida religiosa: “Sentia-me imensamente feliz, parecia que havia entrado na vida do paraíso. O meu coração só era capaz de uma contínua oração de ação de graças” (Diário, 17). Na congregação recebeu o nome de Irmã Maria Faustina. Realizou o noviciado em Cracóvia e foi ali que, na presença do bispo Estanislau Rospond, professou tanto os primeiros votos religiosos como, passados cinco anos, os votos perpétuos de castidade, pobreza e obediência. Trabalhou em diversas casas da Congregação, porém permaneceu mais tempo em Cracóvia (Polônia), Vilna (Lituânia) e Plock (Polônia), exercendo as funções de cozinheira, jardineira  e  porteira. Exteriormente nada deixava transparecer a sua profunda vida mística. Ela cumpria assiduamente as suas funções, guardando com zelo a regra religiosa. Era recolhida e silenciosa, embora ao mesmo tempo fosse desembaraçada, serena, cheia de amor benevolente e desinteressado para com o próximo. O severo estilo de vida e os extenuantes jejuns que ela se impunha antes ainda de ingressar  na Congregação enfraqueceram tão severamente seu organismo que já no postulado teve de ser encaminhada para tratamento de saúde. Após o primeiro ano do noviciado vieram as experiências místicas extremamente dolorosas – da chamada noite escura, e depois os sofrimentos espirituais e morais relacionados com o cumprimento da missão que havia recebido de Jesus Cristo.Irmã Faustina ofereceu a sua vida a Deus em sacrifício pelos pecadores, a fim de salvar as suas almas, e por essa razão foi submetida a numerosos sofrimentos. Nos últimos anos de vida intensificaram-se as enfermidades do organismo: desenvolveu-se a tuberculose, que atacou  os pulmões e o trato alimentar. Por essa razão, por duas vezes, durante alguns meses, permaneceu em tratamento no hospital. Completamente esgotada fisicamente, mas em plena maturidade espiritual e misticamente  unida a Deus, faleceu no dia 5 de outubro de 1938 com fama de santidade, tendo apenas 33 anos de idade, dos quais 13 anos de vida religiosa (Notas do Diário de santa Irmã Faustina).



trecho do diário de Santa Faustina


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mensagem do Papa para você, Jovem

Queridos jovens amigos!
Em todas as igrejas, nas catedrais e nos conventos, em toda a parte onde se reúnem os fiéis para a celebração da Vigília Pascal, a mais santa de todas as noites começa com o acendimento do círio pascal, cuja luz é transmitida a todos os presentes. Uma minúscula chama irradia-se para muitas luzes e ilumina a casa de Deus que estava às escuras. Neste maravilhoso rito litúrgico que imitamos nesta vigília de oração, desvenda-se, através de sinais mais eloquentes do que as palavras, o mistério da nossa fé cristã. Jesus, que diz de Si próprio: «Eu sou a luz do mundo» (Jo 8, 12), faz brilhar a nossa vida, para ser verdadeiro o que acabamos de ouvir no Evangelho: «Vós sois a luz do mundo» (Mt 5, 14). Não são os nossos esforços humanos nem o progresso técnico do nosso tempo que trazem a luz a este mundo.Experimentamos sempre de novo que o nosso esforço por uma ordem melhor e mais justa tem os seus limites. O sofrimento dos inocentes e, enfim, a morte de cada homem constituem uma escuridão impenetrável que pode talvez ser momentaneamente iluminada por novas experiências, como a noite o é por um relâmpago; mas, no fim, permanece uma escuridão acabrunhadora. Ao nosso redor pode haver a escuridão e as trevas, e todavia vemos uma luz: uma chama pequena, minúscula, que é mais forte do que a escuridão, aparentemente tão poderosa e insuperável. Cristo, que ressuscitou dos mortos, brilha neste mundo, e fá-lo de modo mais claro precisamente onde tudo, segundo o juízo humano, parece lúgubre e sem esperança. Ele venceu a morte – Ele vive – e a fé n’Ele penetra, como uma pequena luz, tudo o que é escuro e ameaçador. Certamente quem acredita em Jesus não é que vê sempre só o sol na vida, como se fosse possível poupar-lhe sofrimentos e dificuldades, mas há sempre uma luz clara que lhe indica um caminho que conduz à vida em abundância (cf. Jo 10, 10). Os olhos de quem acredita em Cristo vislumbram, mesmo na noite mais escura, uma luz e vêem já o fulgor dum novo dia.
A luz não fica sozinha. Ao seu redor, acendem-se outras luzes. Sob os seus raios, delineiam-se de tal modo os contornos do ambiente que nos podemos orientar. Não vivemos sozinhos no mundo. Precisamente nas coisas importantes da vida, temos necessidade de outras pessoas. Assim, de modo particular na fé, não estamos sozinhos, somos anéis na grande corrente dos crentes. Ninguém chega a crer, senão for sustentado pela fé dos outros; mas, por outro lado, com a minha fé contribuo para confirmar os outros na sua fé. Ajudamo-nos mutuamente a ser exemplo uns para os outros, partilhamos com os outros o que é nosso, os nossos pensamentos, as nossas ações, a nossa estima. E ajudamo-nos mutuamente a orientar-nos, a identificar o nosso lugar na sociedade.
Queridos amigos, diz o Senhor: «Eu sou a luz do mundo; vós sois a luz do mundo». É uma coisa misteriosa e magnífica que Jesus tenha dito de Si próprio e de cada um de nós a mesma coisa, ou seja, que «somos luz». Se acreditarmos que Ele é o Filho de Deus que curou os doentes e ressuscitou os mortos, antes, que Ele mesmo ressuscitou do sepulcro e está verdadeiramente vivo, então compreenderemos que Ele é a luz, a fonte de todas as luzes deste mundo. Nós, ao contrário, não cessamos de experimentar a falência dos nossos esforços e o erro pessoal, apesar das melhores intenções. Ao que parece, não obstante o seu progresso técnico, o mundo onde vivemos, em última análise, não se tem tornado melhor. Existem ainda guerras, terror, fome e doença, pobreza extrema e desalmada repressão. E mesmo aqueles que, na história, se consideraram «portadores de luz», mas sem ter sido iluminados por Cristo que é a única verdadeira luz, para dizer a verdade, não criaram paraíso terrestre algum, antes instauraram ditaduras e sistemas totalitários onde até a mais pequena centelha de humanismo foi sufocada.
Neste ponto, não devemos calar o fato de que o mal existe. Vemo-lo em tantos lugares deste mundo; mas vemo-lo também – e isto assusta-nos – na nossa própria vida. Sim, no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja, a agressividade. Com uma certa autodisciplina, talvez isto se possa, em certa medida, controlar.
Caso diverso e mais difícil se passa com formas de mal mais escondido, que podem envolver-nos como um nevoeiro indefinido, tais como a preguiça, a lentidão no querer e no praticar o bem. Repetidamente, ao longo da história, pessoas atentas fizeram notar que o dano para a Igreja não vem dos seus adversários, mas dos cristãos tíbios. Então como pode Cristo dizer que os cristãos – sem ter excluído os cristãos fracos e frequentemente tão tíbios –são a luz do mundo? Compreenderíamos talvez que Ele tivesse gritado: Convertei-vos! Sede a luz do mundo! Mudai a vossa vida, tornai-a clara e resplandecente! Não será caso de ficar maravilhados ao vermos que o Senhor não nos dirige um apelo, mas diz que somos a luz do mundo, que somos luminosos, que resplandecemos na escuridão?
Queridos amigos, o apóstolo São Paulo, em muitas das suas cartas, não tem receio de designar por «santos» os seus contemporâneos, os membros das comunidades locais. Aqui torna-se evidente que cada batizado – ainda antes de poder realizar boas obras ou particulares ações – é santificado por Deus. No batismo, o Senhor a acende, por assim dizer, uma luz na nossa vida, uma luz que o Catecismo chama a graça santificante. Quem conservar essa luz, quem viver na graça, é efetivamente santo.
Queridos amigos, a imagem dos santos foi repetidamente objeto de caricatura e apresentada de modo distorcido, como se o ser santo significasse estar fora da realidade, ser ingênuo e viver sem alegria. Não é raro pensar-se que um santo seja apenas aquele que realiza ações ascéticas e morais de nível altíssimo, pelo que se pode certamente venerar mas nunca imitar na própria vida. Como é errada e desalentadora esta visão! Não há nenhum santo, à exceção da bem-aventurada Virgem Maria, que não tenha conhecido também o pecado e que não tenha caído alguma vez.
Queridos amigos, Cristo não se interessa tanto de quantas vezes vacilastes e caístes na vida, como sobretudo de quantas vezes vos erguestes. Não exige ações extraordinárias, mas quer que a sua luz brilhe em vós. Não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos. Sim, vós sois a luz do mundo, porque Jesus é a vossa luz. Sois cristãos, não porque realizais coisas singulares e extraordinárias, mas porque Ele, Cristo, é a vossa vida. Sois santos, porque a sua graça atua em vós.
Queridos amigos, nesta noite em que nos reunimos em oração ao redor do único Senhor, vislumbramos a verdade da palavra de Cristo segundo a qual não pode ficar escondida uma cidade situada no cimo de um monte. Esta assembleia brilha nos vários significados da palavra: quer no clarão de inúmeras luzes, quer no resplendor de tantos jovens que acreditam em Cristo. Uma vela só pode dar luz, se deixar consumir pela chama; permaneceria inútil, se a sua cera não alimentasse o fogo. Permiti que Cristo arda em vós, ainda que isto possa às vezes implicar sacrifício e renúncia. Não tenhais medo de poder perder alguma coisa, ficando, no fim, por assim dizer de mãos vazias. Tende a coragem de empenhar os vossos talentos e os vossos dotes pelo Reino de Deus e de vos dar a vós mesmos – como a cera da vela –, para que o Senhor ilumine, por vosso meio, a escuridão. Sabei ousar ser santos ardorosos, em cujos olhos e coração brilha o amor de Cristo e que, deste modo, trazem luz ao mundo. Eu confio que vós e muitos outros jovens aqui na Alemanha sejam chamas de esperança, que não ficam escondidas. «Vós sois a luz do mundo». Amém.
Discurso do Papa Bento XVI na Alemanha.



domingo, 8 de abril de 2012

 Mensagem do Papa Bento XVI para a Páscoa- Urbi et Orbi - 08/04/2012
Acesse e leia na íntegra:


http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=285830



Jesus ressuscitou você e lhe deu uma vida nova

Um dia, Maria Madalena teve a coragem de se aproximar de Cristo para ouvi-Lo de perto. Dessa forma, experimentou todo o amor e a misericórdia de Deus. Jesus não a reprovou. Por isso, ela pôde sentir Sua misericórdia e vislumbrar a possibilidade de ser diferente. Deixou tudo para trás porque viu que Jesus era o Messias anunciado pelos profetas desde Moisés. 
Você também tem essa chance. O seu coração sempre buscou isso. Mesmo na vida errada que andava vivendo, desde as coisas do sexo às da mentira, falsidade, orgulho, vaidade, corrupção, entre outras. Você tem agora a oportunidade de deixar tudo isso e buscar a vida nova em Cristo. Hoje o Senhor está lhe dando a graça de romper com a mediocridade.
Hoje, Jesus Cristo ressuscitou você em primeiro lugar e lhe deu uma vida nova. Agora é o dia da salvação para você! Hoje é o dia favorável. Decida-se! E a decisão é só sua, ninguém pode decidir por você. 

"Viva Jesus, que não deixa de consolar quem n'Ele confia e espera!" (São Pio de Pietrelcina)

Feliz Páscoa!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Seguir a Cristo com alegria

Seguir a Cristo é algo maravilhoso, que só quem segue sabe oque realmente é, mas, não pensem caros irmãos que é fácil. Não! Existem muitas dificuldades, muitos obstáculos. O próprio Jesus nos diz: "Se alguém quer me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz a cada dia e siga-me" (Lc 9,23). Esse versículo bíblico, me intriga, mas também me dá mais forças, aumenta o meu amor por Cristo e a minha vontade de segui-lo.
E o que Jesus diz com renuncie-se a si mesmo? Tome sua cruz e siga-me? Ele nos convida a renunciar a nossa própria comodidade, nossa própria vontade e fazer a Sua vontade, e sofrer com Ele e por Ele, tomar a nossa cruz.
O primeiro e maior mandamento da Lei de Deus é o do amor: Amarás o Senhor teu Deus de toda a tua alma, de todo o teu coração, de todo o teu entendimento sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. O que Jesus nos convida a fazer é justamente isso, amar a Deus sobre todas as coisas, um amor que é capaz de renunciar às próprias vontades, é capaz de sofrer por amor d"Ele.
Entretanto, nós não podemos seguir a Cristo com lamúrias, com murmurações, com tristeza. Devemos seguir a Cristo com alegria, com amor. Assim não mais uma pena, mas motivo de alegria.
Alegria é agradável a Deus e Ele deve ser a nossa alegria, alegremo-nos Nele, por a alegria de Deus não é passageira. E maior ainda é a alegria que haverá no céu. E desde já, vivamos alegremente essa alegria aqui na terra. Testemunhe Jesus com alegria, como fizeram os santos, eles foram alegres, sofreram sim, mas eram felizes, porque amavam e o amor a Deus era maior do que tudo, era capaz de tudo.
Amai, tudo oque fores fazer, fazei no amor e por amor, e não façais o que for contra o amor.
"A alegria do Senhor é nossa força"!


No Coração de Jesus para Sempre,
Rafael P. Nascimento

Quarta Feira Santa

Na Terça feira Santa, contemplamos a Mãe que sai a procura de Seu Filho. Na Quarta-Feira Santa, celebramos o encontro da Mãe e Seu Filho carregando a cruz. Houve celebração eucarística na Igreja da Matriz e logo após, a procissão em direção a praça Alexandre Szundy, onde aconteceu o sermão, pregado por Frei Nathaniel.
Imagem do Senhor dos Passos saindo da Igreja Matriz de São Bento


O momento foi marcado pela oração do povo pela cidade, por aqueles que sofrem, pela adoração a Deus. Os fiéis muito profundamente viveram esse encontro de Mãe e Filho.








Encontro da Virgem com Seu Filho no caminho do calvário














Logo após o sermão, o povo caminha em procissão até a Igreja de São Francisco.

Para que servem as procissões?

Estamos na época da Semana Santa, tempo litúrgico mais intenso da nossa Igreja. Ela é marcada por diversas celebrações litúrgicas e paralitúrgicas, de acordo com as tradições. Dentre elas estão as procissões, em que os fiéis caminham em um determinado percurso, tendo as imagens, músicas e tudo o mais de acordo com cada tipo de procissão.
Na procissão o cristão deve adentrar no mistério que ali está sendo celebrado, deve contemplar os mistérios e penetrar espiritualmente de maneira profunda. Assim podemos nos unir a Cristo e a Virgem Maria. Quando contemplamos as suas dores, por exemplo, devemos nos unir a essas dores, tendo uma oração mais penitencial. A piedade e o recolhimento para a oração e meditação são indispensáveis para um bom aproveitamento da procissão.
Todo esse recolhimento e essa piedade da Semana Santa nos prepara para o mistério maior que é a Ressurreição de Nosso Senhor. Por isso de nada adianta se amamos a beleza externa da Semana Santa, os paramentos, incenso, música, imagens e tudo mais, se não adentrarmos e vivermos bem a Semana Santa.
Procissão não é lugar para a conversa, a conversa atrapalha a procissão. Se for na procissão para conversar, é melhor não ir. A procissão serve para nos preparar, nos santificar, mas ir na procissão para conversar, já se torna um pecado.
Da mesma forma ficar "boiando" na procissão também não ajuda o cristão espiritualmente, pois a pessoa esteve ali, mas não viveu, não espiritualizou esse momento.
Não se deve também deixar de participar da Santa Páscoa da Ressurreição, como já dito, mistério maior da Semana Santa. Participar da Semana Santa inteira e deixar de lado a Páscoa, seria a mesma coisa que você preparar o prato que você mais gosta e não comer, jogá-lo fora.
Preparemo-nos para celebrar a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que com ele, possamos Ressuscitar e beber da Água viva, para que venha a ser em nós fonte de Água que jorra para a vida eterna. (cf. Jo 4,14).


Em Cristo Jesus,
Rafael P. Nascimento

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Terça-feira Santa

Aconteceu ontem, dia 03 de março, a tradicional e solene procissão de Nossa Senhora das Dores em Itapecerica, MG. Antes da procissão, a Santa Missa foi celebrada na Igreja São Francisco pelo Rvmo. Pe. Hedvan, pároco de Nossa Senhora da Saúde em Perdigão. A procissão de ontem representava a procura de Nossa Senhora pelo seu filho que não o encontra a não ser na sua lembrança dolorosa. Hoje, quarta-feira, acontece o encontro de Maria e Jesus na praça Alexandre Szundy as 19h30min.






















































Agradecimento às amigas Alcieda Diniz e Miralice Moreira pelas fotos.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Segunda-feira Santa

Confira abaixo algumas fotos da Procissão do Depósito de Nosso Senhor dos Passos,realizada ontem, que saiu da Igreja de São Francisco até a Igreja Matriz. Além dos inúmeros fieis, Padre Anderson e Dom Zicó marcaram presença.



A Paixão de Cristo Segundo o Cirurgião

O Dr. Piérre Barbet, cirurgião francês, estudou durante vinte e cinco anos a paixão de Cristo, à luz do Santo Sudário de Turim; após seus estudos escreveu um impressionante livro, com o título acima (Ed. Loyola), onde narrou os horrores que o Senhor sofreu na Cruz. Em seguida coloco um resumo dos seus escritos, pois relata bem o que se passava com Jesus. 

  “Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso portanto escrever sem presunção a respeito de morte. Jesus entrou em agonia no Getsêmani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra.  
O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas, e o faz com a decisão de um clínico. O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produziu o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas; o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.  
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.  
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.  
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, entrega-O para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos… A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.  
Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros; Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos e os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida sabe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.  
O sangue começa a escorrer; Jesus é deitado de costas; as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.  
Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego; quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.  
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira.  
Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu nada desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede… Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. É isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.  
A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.  
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável!  
Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas, todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?” Jesus grita: “Tudo está consumado!”. Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” E morre… Em meu lugar e no seu.” 

 Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Setenário das dores de Nossa Senhora: 7º dia

No 7º e último dia do Setenário das dores, contemplamos a dor da Virgem Maria quando Seu Filho é sepultado, a Soledade.
O oficiante e pregador da noite foi Dom Sebastião Roque (Dom Zicó), que manifestou sua gratidão a Deus pelo Setenário. Ressaltou o quanto é importante a vivência da fé católica e da devoção a Nossa Senhora.
No encerramento do Setenário, tivemos uma grande participação dos fiéis, a Igreja de São Francisco estava cheia.

Depois da pregação de Dom Zicó, e das orações à Nossa Senhora, o Santíssimo Sacramento passa, abençoando o Seu povo.