sexta-feira, 31 de maio de 2013

Visitação de Maria, chama Viva de Amor

Apressadamente Maria partiu para a região montanhosa da Judéia, a um lugarejo chamado Ain Karim, mais ou menos dois dias de caminhada de Jerusalém para estar com sua prima Isabel, que estava grávida. O que fazia Maria também grávida se lançar numa aventura pelas montanhas desérticas a não ser o Amor, Ela é aquela que está grávida do Amor. Deixar Deus agir é a suprema humildade e grandeza de Maria: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua vontade”. Maria representa o povo humilde e humilhado de Israel, aqueles que creem agora estão sendo carregados por Maria, na esperança da visita de Deus, para como Isabel ficar cheios do Espírito Santo e profetizar com a vida, pois Deus nos transforma a partir de dentro. És a maior de todas as rainhas, porque fostes a maior de todas as servas. 
Ao chegar à casa de Isabel sua saudação, sua voz faz a criança estremecer no ventre e fez Isabel rejubilar de alegria, “como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?!” Alguém cheia de Amor poderia esquecer-se de si, de suas dificuldades, pois estava grávida e não poderia explicar como se deu isso, mas o Amor tem dessas coisas. Jesus com certeza aprendeu muito com sua mãe, pois na cruz demonstrou supremo amor dando a sua vida em sacrifício, e lá estava Maria a oferecer-se no Filho, pelo mesmo Amor que a tomou no dia da visita do Anjo. O canto de Maria poderia dizer que é o verdadeiro canto dos remidos, de sua boca surge o perfeito louvor a Deus, um resumo da história da salvação, cheio de significado, retalhado da Palavra e consciente do seu humilde e grande papel, quando no seu sim, Deus pode mudar a humanidade.

Só uma pessoa tomada do verdadeiro espírito de humildade poderia cantar com tanta propriedade como ela cantou. Neste canto está a minha voz, a sua voz, a voz da humanidade inteira, por isso cantemos com Maria: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito exulta em deus meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me proclamarão bendita, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é Santo, e sua misericórdia se estende de geração a geração, a todos o que o temem…”. A presença de Maria trouxe a Isabel, Jesus e o Espírito Santo, ela é a cheia de graça, e enche de graça aqueles que se acercam de sua companhia. Por isso, lembro-me da frase do Papa Bento XVI no discurso no terço em Aparecida no dia 13 de maio de 2007: “Entremos na escola de Maria!”.

Preciosa escola de humildade, de oração e de serviço, onde ela é a mestra de vida cristã, de santidade e de amor a Deus e aos irmãos. Na escola de Maria nunca serei reprovado, pois Jesus seu filho foi o seu primeiro aluno, do Mestre ela foi mestra. Hoje na minha oração fiz um pedido a Deus, que sua Mãe visitasse a mim, os meus familiares e todas as pessoas que se encontravam tristes, abatidas e fechadas como Isabel. Que a Virgem cheia de graça, do amor, da alegria nos enchesse do Espírito Santo, renovasse o nosso animo, curasse os nossos corações de todas as espécies de doenças, físicas e espirituais, nos inflamasse do Amor que ela traz em si. Por isso, peçamos que a Virgem da Visitação venha a nós hoje, seus filhos, e nos traga Jesus nosso Salvador, e o Espírito Santo para nos socorrer em todas as nossas necessidades.

Oração: Neste dia Maria visita a minha casa, o meu coração e me coloque em seu colo materno, faça de minha vida sua escola, sua morada e nunca mais vá embora. Maria permanece comigo, pois com a tua presença sinto-me mais seguro, mais firme e tenho a certeza de nunca errar o caminho. Primeira cristã, mestra de Jesus, exemplo sublime de serva, quero ser como tu, uma verdadeira chama de amor, para levar a todas as pessoas que eu visitar, o Espírito Santo e Jesus. No final deste texto, você já percebeu que Maria te visitou? 

Louve com a Palavra junto com Maria, quando encontrou Santa Isabel:

Com Maria minha benção fraterna. 
Padre Luizinho, Com. Canção Nova.

Cerco de Jericó - 7° dia (Último dia)

E na quarta-feira, 29, encerramos nossos 7 dias de oração do Cerco de Jericó. Com o tema “Eucaristia: fonte de vida”, rezamos diante do Rei dos Reis, agradecendo por tamanha oportunidade de poder passar esses sete dias em profunda adoração.

“Jesus lhes disse: ‘Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome,  

e quem crê em mim nunca mais terá sede’.”
Jo 6, 35

Somos convidados para nos abastecermos no manancial da Graça. Eis a adoração ao Santíssimo Sacramento, um momento sublime de nossa fé, um momento de adoração ao Senhor Jesus. A Santa Eucaristia é a vida por excelência. Jesus se fez alimento para que nós tivéssemos vida em abundância. Ele deu sua carne para nos saciar. O corpo e o sangue de Cristo nos alimento para que sejamos presença d’Ele no mundo.

Eis a grande doação, eis a doação de amor. Eis o corpo e o sangue de Jesus. Não é representação. É Jesus Cristo. O mesmo que morreu na cruz.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Cerco de Jericó - 6° dia

A Paz de Cristo!

E ontem, tivemos mais um dia do Cerco de Jericó. O sexto dia, com o tema: “Enfermos: presença do Cristo sofredor”, foi de intensa oração pelas doenças físicas e espirituais.

Jesus Cristo foi aquele que sofreu corporalmente e espiritualmente por nossa causa, para recebermos a vida eterna. E eis o exemplo dado por ele, para que possamos sofrer com a certeza de que Ele está conosco. Sem sofrimentos não vamos ficar, mas teremos força e amor para suportar, pois Deus mesmo se incube de derramar em nós essa força.

Se percebermos bem, de braços abertos, nós somos como cruzes que Jesus carregou, que Deus ainda carrega por amor a nós. Diante das dificuldades não podemos arrastar a nossa cruz diária, mas sim carregá-la. Por isso, não podemos ficar parados, esperando Jesus agir. Devemos ter a atitude de começar, Jesus conta com a nossa força e com nossas atitudes.

Jesus veio destruir a morte. Ele tem a alegria de nos restaurar. O Messias veio para carregar nossas dores e enfermidades. Veio para nos mostrar que sempre é tempo de conversão. Precisamos confiar no amor d’Ele. E Jesus não nos apresentou uma vida sem sofrimento, como falsas doutrinas pregam. Pelo contrário, Ele nos prometeu o Espírito Santo Paráclito, o Espírito de Amor, que nos auxilia a viver e a superar todos os sofrimentos.

Essa semana de oração não pode parar por aqui. Temos que ter uma vida de oração intensa, devemos ser pessoas orantes. A cada instante devemos rezar. Só assim suportaremos o sofrimento. Só a oração nos abastece e nos dá forças! Um coração que reza é um coração que se transforma a cada dia.

E hoje, 7° dia do Cerco de Jericó, rezaremos com o tema: “Eucaristia: fonte de vida”. Santa Missa às 19hs na Matriz de São Bento, logo após adoração ao Santíssimo Sacramento. Te esperamos lá!



terça-feira, 28 de maio de 2013

Corpus Christi 2013 - Paróquia São Bento


A luta pela castidade


Conheça a história do rapaz que, assistindo às aulas do Padre Paulo Ricardo, encontrou na Confissão o meio para vencer a luta contra a pornografia


O testemunho a seguir chegou até nós através de um e-mail enviado ao suporte do site. É a narrativa de um jovem que lutou durante anos para viver a castidade e que, através das aulas do curso das Doenças Espirituais, conseguiu encontrar as armas para vencer a pornografia e a masturbação.

A pedido do autor, omitimos o seu nome e o nome de sua esposa. Leia e compartilhe:

"Travar uma luta contra a pornografia, no contexto em que vivemos, parece tarefa impossível. A sensualidade está, praticamente, em todas as partes. Na TV, na internet, nas revistas, nas vitrines, nos outdoors. Nada escapa à tentação da luxúria. Nas escolas e na mídia divulgam-se amplamente que a sexualidade e sensualidade liberais são normais e devem ser exploradas pelos adolescentes e jovens para que se desenvolvam o auto conhecimento, que não há nada de errado ou vergonhoso em explorar seu corpo. Muitos pais ensinam e incentivam seus filhos a observarem minuciosamente os atributos do corpo das mulheres, despertando, assim, o desejo sexual prematuro. Com efeito, aqueles que procuram viver de maneira casta vêm-se encurralados dado ao excesso de imagens e, até mesmo, conversas apelativas. Por conseguinte, o homem e a virtude da santa pureza encontram-se separados por um muro, à primeira vista, intransponível. Todavia, não o é.

Há poucos meses pude experimentar de forma bastante lúcida aquilo que antes via como algo abstrato: a castidade. Como já recordei, não deixar-se levar pelas tentações da carne, sobretudo nas circunstâncias desta geração, é algo quase heroico, ainda mais para um jovem que durante anos foi viciado na masturbação e na pornografia. Sim, digo vício porque o estrago causado por essas duas práticas é realmente enorme. Por outro lado, assim como todo vício, a masturbação e a pornografia também possuem tratamento. E foi o que encontrei nas aulas de Doenças Espirituais do Padre Paulo Ricardo.

Mas antes de contar como venci essa luta, sinto-me no dever de explicar como cheguei a ela. Ora, só se pode remediar uma doença se antes a conhecermos bem. Ou então, corremos o risco de piorar o problema. Acredito que esse testemunho servirá para muitos jovens, ou, quem sabe?, maridos que enfrentam esse fardo terrível. E espero, sinceramente, que todos possam se sentir encorajados à batalha, pois sim, é possível ser casto.

Descobri a masturbação na minha adolescência. Eu já estava afastado da fé, embora estudasse desde o início do ensino fundamental em um colégio de freiras. Meus colegas sempre falavam sobre estes assuntos: mulheres nuas, sexo, namoro. E por influência deles, comecei a ver pornografia e, logo depois, a me masturbar. É claro que chegaria a isso, já que um é consequência do outro. O próximo passo seria um namoro, digamos, aberto. E, infelizmente, não demorou muito para acontecer.

Naquela época era o único garoto virgem de minha turma, todos os meus amigos já haviam tido relações sexuais. Por isso, era comum ser motivo de chacota entre eles. Então, comecei a namorar. Não era o primeiro namoro, mas o primeiro no qual tinha claras intenções sexuais. Durante nossos encontros, as carícias ficavam cada vez mais intensas e ousadas. Contudo, não chegamos a consumar nossas intenções, pois, felizmente, terminamos o namoro antes.

Todas essas experiências contribuíram para que eu desenvolvesse uma dependência da pornografia e da masturbação. Era a cultura na qual eu vivia, por isso, eu “respirava” aquilo tudo. E isso se seguiu durante um bom tempo, mesmo na faculdade. E eu percebia que conforme os dias passavam, ia me afundando cada vez mais. Sempre queria mais, não podia controlar. As coisas só diminuíram um pouco após retomar a participação nas Missas e na confissão. Era Deus começando a trabalhar.

Conheci um moça por quem me apaixonei e decidi pedi-la em namoro. E ela aceitou. Por ser evangélica, no entanto, tivemos algumas dificuldades no início. Mas logo tudo se resolveu, graças à ajuda de meus pais, principalmente. Eles a ajudaram a conhecer a fé católica e, assim, ela se converteu. Enquanto isso, continuava a me masturbar e a ver pornografias. Contudo, acreditava que com o casamento, tudo iria acabar como num passe de mágica. Ledo engano!

Veio o casamento, mas as tentações não passaram. Nem as quedas. Ao contrário, pareciam cada vez mais intensas. Eu gastava horas e horas à frente do computador buscando algo que me contentasse. A gravidade daquilo, no entanto, começou a chamar minha atenção. Não só isso, a me preocupar. Decidi, então, lutar contra todos aqueles desejos e estímulos. Voltei a ir à Missa com mais frequência e a me confessar. Mesmo assim, as coisas permaneciam do mesmo jeito. Confessava, mas logo voltava a pecar. Era um ciclo vicioso!

Foi então que descobri as palestras do Padre Paulo Ricardo sobre as Doenças Espirituais. Enxerguei toda a minha miséria. Passei a ouvir tudo que havia no site: cursos, respostas católicas, parresias... qualquer coisa que fosse feita pelo Pe. Paulo. No começo, achava-o muito severo, mas o seu jeito enérgico acabava vencendo e eu voltava a assisti-lo. Apesar disso, continuava a cair no pecado e aquilo ia me angustiando, pois além do pecado, lamentava ter de mentir para minha esposa.

Finalmente, durante uma viagem com minha mulher, já não aguentando mais toda aquela pressão, revelei a ela meus vícios. E para minha surpresa, ela não me condenou. Apenas me amou, me abraçou e chorou comigo. Disse que me daria forças e que me ajudaria na batalha. Aquilo me deu um novo ânimo e, assim, tomei o firme propósito de abandonar de uma vez por todas aquele pecado.

Coloquei em prática todas as indicações do Padre Paulo no curso. E assim, fui progredindo. Antes confessava-me somente uma vez por mês. Passei a frequentar a confissão com mais regularidade: a cada quinze dias. Mas ainda não era o suficiente. Então comecei a me confessar toda semana. E o pecado foi regredindo. Logo abandonei a masturbação e em meados de 2012, deixei a pornografia. Hoje vou à missa e rezo o terço com minha esposa diariamente, dou catequese (minha paixão) e faço a lectio divina de pelo menos sete versículos bíblicos todos os dias.

Ao longo de todo esse percurso, fui percebendo outros pecados, como olhares e pensamentos maliciosos, gula, etc. Pude perceber como um abismo leva a outro e como o pecado é destruidor. Mas, graças a Deus, estou lutando, estou vivendo o bom combate. Deus, através de meus confessores, de minha esposa e do Padre Paulo Ricardo, me ensinou muitas coisas e me libertou para a verdadeira vida. Foi o seu amor que me resgatou. Recentemente minha esposa e eu, recebemos de Deus a graça de sermos pais. Somos casados há três anos. Deus nos deu este presente somente após minha cura. Aguardamos confiantes a chegada do fruto desta relação casta num lar em que Deus esta em primeiro lugar.

Por isso, agradeço de todo meu coração ao Padre Paulo Ricardo e a toda a sua equipe. Foram os seus puxões de orelha e o seu jeito acolhedor que me fizeram alcançar a libertação desses vícios e a construção de uma nova vida. Sei que ainda tenho muitos defeitos e outros pecados, mas sei que, acima de tudo, Deus me ama. E por esse amor Dele, seguirei e lutarei rumo ao céu!


Paz em Cristo!"

Cerco de Jericó - 5° dia

A paz de Jesus!

Ontem, 27, rezamos o quinto dia do Cerco de Jericó com o tema “Crianças: os pequeninos de Deus”. A nossa oração foi para que voltássemos a ser criança diante de Deus.

“Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Quem é o maior no Reino dos céus? Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse: Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus. E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe.” Mt 18, 1-5



Sim, rezamos para que Deus convertesse nossos corações e o torna-se como os de uma criança: humilde, puro, confiante, entregue, dependente.

Jesus realizou curou a filha de Jairo (Talita cumi); uma criança lhe confiou os 5 pães e os dois peixes; Jesus repreendeu os discípulos quando esses não deixaram as crianças se aproximarem. Assim, vemos a predileção de Jesus pelas crianças, vemos o amor de Jesus pelos pequeninos.

Precisamos devolver para Jesus nossas crianças, precisamos trazê-las para Jesus. É nosso compromisso de pais, padrinhos, cristãos: apresentar nossas crianças a Jesus. Onde está a criança, ali está o reino do Pai acontecendo!

 E hoje tem missa às 19hs na Matriz de São Bento e logo após adoração ao Santíssimo Sacramento com o tema “Enfermos: presença do Cristo sofredor!”. Te esperamos lá!



Fotos: Estúdio Nova Imagem

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cerco de Jericó - 4° dia

Olá povo de Deus! Estamos aqui mais uma vez para partilhar com vocês sobre o 4° dia do Cerco de Jericó. Com o tema ‘Juventude: força de Cristo para a sociedade’ entregamos aos pés de Jesus Sacramentado toda a juventude.

“No dia seguinte dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: Não chores! E aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: Moço, eu te ordeno, levanta-te. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe.” Lc 7, 11-15

A partir desse evangelho, vemos dois lados opostos. De um lado, a dor de uma mãe que chora a perda de seu único filho. Do outro, Jesus e uma multidão que celebrava a vida. Nos dias atuais, vemos também essas duas multidões: uma multidão que caminha no pecado e outra que caminha na graça de Deus.

Jesus sabia da morte daquele jovem e quis ir ao encontro dele. Ao encontrá-lo, Jesus apenas ordena: ‘Moço, levanta-te!’. Jesus não o pega pelo braço e o levanta. O ato de levantar é o próprio jovem quem o faz. Assim é conosco. Jesus marca dia, hora, local para nos encontrar, para nos ordenar que levantemos. Resta-nos ter a coragem de levantar e sair de nosso caixão.

É preciso sair do caixão, da vida vazia que levamos. Quantos carregam no rosto um sorriso e o coração se faz um sepulcro. Vivem na euforia de festas e baladas, de ‘pegação’, mas quando chegam em casa se vêem sozinhos, sem companhia, caindo em depressão, e até suicídio. Se você não tem Jesus, seu coração será como um caixão, triste, vazio. Mas com Jesus, a verdadeira alegria invadirá seu coração e tomará por completo sua vida!

E aí? Já deixou Jesus entrar no seu coração e na sua vida?

E hoje, tem Cerco de Jericó com o tema: “Crianças: pequeninos de Deus”. Santa Missa às 19hs na Matriz de São Bento e logo após, Adoração ao Santíssimo Sacramento! Te esperamos lá!



Fotos: Guilherme Reis


domingo, 26 de maio de 2013

Cerco de Jericó - 3° dia

Olá! A paz de Jesus! E ontem (25) tivemos o 3° dia do Cerco de Jericó com o tema ‘Maria: sacrário vivo de amor’.

“Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.”
Jo 19, 25-28

Sim! Maria estava junto à Cruz de Jesus de pé. Não estava jogada, caída; pelo contrário, estava firme, de pé, sofrendo com seu filho muito amado. Ela acompanhou todos os seu passos, não interferiu em sua missão, foi a primeira servidora e discípula do Mestre. Maria é a mãe modelo, e assim como ela, nossas mães devem acompanhar seus filhos, ficar firmes em meio a todas tribulações, as dificuldades.



Deus fez a mulher forte. Deus fez a mãe mais forte ainda. Mães são como troncos que sustentam os filhos. E Maria foi, também, o sustentáculo de Jesus. Quando Jesus viu sua mãe aos pés da Cruz sentiu a força que só uma mãe pode passar, é como se ela dissesse: ‘Não termina aqui, ainda vem a Ressurreição!’. E como se não bastasse, Jesus ainda nos deixa sua mãe: Mãe, eis aí o teu filho. Filho, eis aí a tua mãe. Nós somos filhos de Maria, eis aí a nossa mãe, Maria Santíssima. Jesus nos pede que a levemos para casa, que assumamos Maria como nossa mãe, que possamos ir a Ele através dela.

Aprendamos com Maria, uma mulher de profunda oração! Acreditemos em nossa mãe!

E hoje, domingo, rezaremos pela juventude! Com o tema “Juventude: força de Cristo para a humanidade” teremos a Santa Missa às 18h e logo após adoração ao Santíssimo Sacramento. Esperamos por você!

sábado, 25 de maio de 2013

Cerco de Jericó - 2° dia





E ontem (24/05) aconteceu na Matriz de São Bento o segundo dia do Cerco de Jericó. Nossa reflexão foi sobre nossas famílias, com o tema: ‘Família: instrumento de Deus na sociedade’. A base de nossa oração foi a entrega de nossas famílias a Jesus.
 
Ao partilharmos a Palavra vimos o quanto precisamos abrir as portas de nossas casas para que Deus possa entrar e restaurar as nossas famílias. Nos dias atuais, nossas famílias se encontram imersas em brigas, desavenças, discórdia, traições... O respeito já não se faz presente nos lares. Damos espaço ao dinheiro e nos esquecemos do Cristo Salvador. A verdadeira família, formada em Deus, traz consigo o amor, a fraternidade, o respeito, o carinho. Devemos imitar a família de Nazaré, a família de Jesus Cristo, a família do Amor.

O construtor de nossa casa é Jesus! A nossa família é de Jesus! O mundo é de Jesus! Imploremos a misericórdia de Deus sobre nossas famílias. Deus ama as famílias! Resta-nos, como família, amar a Deus!

 


E hoje o tema é: “Maria: sacrário vivo do amor”. Venha rezar conosco e pedir a intercessão de nossa Mãe Santíssima! Esperamos por você às 19hs30 na Matriz de São Bento com a Santa Missa, e logo após Adoração ao Santíssimo Sacramento.

Paz e bem!


Fotos: Estúdio Nova Imagem

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cerco de Jericó - 1° dia


“Igreja: Comunidade de fé a serviço do Reino!” Foi com esse tema proposta para o dia que iniciamos o XVIII Cerco de Jericó. Nesse primeiro momento de oração pudemos refletir sobre nossa Igreja.

“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mt 16, 18

Eis a nossa amada Igreja Católica Apostólica Romana, a Igreja fundada por Jesus. Mas que Igreja é essa? A resposta é simples: somos todos nós! Nós formamos a Igreja de Cristo e por isso precisamos cuidar dela, não só no sentido físico de ‘mantê-la limpa’, mas no sentido mais profundo da palavra: é preciso cuidar, defender, conhecer, aprofundar, é preciso SER Igreja!

Quantas são as vezes que acompanhamos a mídia ou outra pessoa qualquer e apedrejamos membros de nossa Igreja? Quantas vezes falamos mal de um sacerdote, de um companheiro de pastoral ou movimento? Quantas vezes até aplaudimos e ajudamos a difamar a nossa Igreja?

Nossa atitude deve ser contrária a isso. Precisamos rezar pela Igreja, por sua unidade, pela sua santidade. É preciso rezar por aqueles que abandonaram a barca durante a caminhada e decidiram trilhar outros caminhos. É preciso aprofundar a nossa fé, conhecer nossa doutrina, desfrutar de nossos documentos riquíssimos. Mas também é preciso (e essencial) passar as tribulações com Jesus, sofrer as perseguições, carregar a cruz diária. A certeza é o próprio Jesus que nos dá: ‘as portas do inferno não prevalecerão contra ela’. O poder da morte nunca vencerá a Igreja, pois nós estamos com Ele e com Ele venceremos.

A nossa Igreja, com tudo o que viveu até hoje, está redimida pelo Sangue do Cordeiro! A vitória é Tua Jesus!

Amanhã, sexta-feira, 24 de maio, rezaremos com o tema “Família: instrumento de Deus na sociedade.”. Santa Missa às 19hs na Matriz de São Bento, logo após adoração ao Santíssimo Sacramento. Esperamos por você! 

Exorcismo do Papa – Fala quem entende: “É uma vingança do demônio contra os bispos mexicanos, porque eles não se opuseram ao aborto como deveriam”


Com informações de Vatican Insider | Tradução: Fratres in Unum.com - Pe. Gabriele Amorth, sacerdote e exorcista, afirma que o ato de Francisco “foi um verdadeiro exorcismo e se o Pe. Lombardi o nega, ele claramente não entendeu nada”. Pe. Amorth expressou sua opinião sobre o gesto do Papa do último domingo no programa de rádio italiano “Um giorno da Pecora”. “Foi um verdadeiro exorcismo e digo mais, o rapaz que o Papa exorcizou veio a mim às 11:30 hoje”, declarou Pe. Amorth.
Padre Gabriele Amorth, exorcista da Diocese de Roma.
Padre Gabriele Amorth, exorcista da Diocese de Roma.
O que o garoto tinha? “Não era um garotinho, ele tem 43 anos, esposa e filhos. Seu nome é Angelo e está possuído por quatro demônios. Eu realizei um longo exorcismo nele hoje”. Questionado se o Papa não foi capaz de curá-lo, Pe. Amorth respondeu: “O que ele fez é qualificado como um exorcismo porque um exorcismo é também realizado ao colocar as mãos sobre a cabeça da pessoa e rezar, sem recorrer a exorcismos escritos”.
“Primeiro, o Papa se encontrou com os jovens, depois um padre se aproximou do Papa e lhe disse que o rapaz era mexicano e estava possuído por quatro demônios”, afirmou Amorth. O nome do padre é Juan Rivas, um Legionário de Cristo. Segundo Amorth, neste caso em particular, “é uma vingança do demônio contra os bispos mexicanos, porque eles não se opuseram ao aborto como deveriam. O rapaz só será libertado se os bispos mexicanos fizerem penitência por não ter intervindo”.
Assim, Pe. Amorth esmaga a afirmação da Sala de Imprensa do Vaticano de que o ato do Papa não foi um exorcismo, dizendo que “se negam isso, é porque não entenderam nada”. “O exorcismo”, declarou, “não se limita a um conjunto de regras rituais, orações escrituras usadas exclusivamente em casos de exorcismo. Orações de libertação ditas em palavras espontâneas podem também ser consideradas um tipo de exorcismo. Posso citar três casos do Papa João Paulo II realizando exorcismos sem livros”.
Pe. Juan Rivas, o sacerdote mexicano [dos Legionários de Cristo da prelazia de Cancún-Chetumalque] que estava ao lado do rapaz quando o Papa rezou por ele, escreveu hoje em sua página do Facebook: “Quero esclarecer um ponto: a pessoa por quem o Papa rezou era um possesso. Como ninguém ouviu as palavras que Francisco pronunciou (nem eu, apesar do fato de ele estar bem na minha frente), tudo que posso confirmar é que ele pronunciou uma oração de libertação e nada mais”. E acrescentou: “Voltamos aos tempos pagãos dos astecas e seus sacrifícios humanos aos demônios”. Sim, porque na opinião do sacerdote a “possessão” pela qual o Pontífice teria feito esta oração de libertação estaria ligada à aprovação da lei do aborto no México.
Rivas disse que “a fim de parar a violência no México, temos primeiro que admitir publicamente o nosso pecado: nós e os bispos do México temos que unir nossas vozes e condenar o crime do aborto, reparar com uma celebração religiosa a grave ofensa cometida contra Nossa Senhora de Guadalupe. Não devemos parar até que esta lei, que favorece a violência contra os pobres e indefesos, seja revista”.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cerco de Jericó 2013





HISTÓRIA DO CERCO DE JERICÓ
O Cerco de Jericó, narrado no capítulo 6 do Livro de Josué, mais do que história da tomada de uma cidade, mostra claramente para nós a ação de Deus em favor do Seu povo, que cumpre fielmente as suas ordens.
O povo de Deus, comandado por Josué, durante seis dias, deu uma volta em torno das muralhas da cidade de Jericó. No sétimo dia, conforme Deus havia ordenado, deram sete voltas e na sétima volta soltaram um grande brado… e as muralhas caíram!
Nenhum estrategista apostaria uma ficha sequer num plano desses! Mas, o povo de Deus, acreditando na promessa d’Aquele que já o havia retirado da escravidão do Egito, pôs em prática os planos do Senhor, e o resultado não poderia ser outro: a vitória!
Além do fato bíblico, o Cerco de Jericó também tem seu lugar na história moderna, não mais somente do povo hebreu, mas de toda humanidade resgatada pela Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O Papa João Paulo II, no ano de 1979, se preparava para visitar a Polônia, sua terra natal. Nossa Senhora, em aparição, deu uma ordem para que se organizasse um Congresso do Rosário, sete dias e sete noites de Rosários consecutivos diante do Santíssimo Sacramento exposto, dando-se o nome de Cerco de Jericó a esta iniciativa.
Muitas muralhas se levantavam contra a peregrinação do Papa. As autoridades não queriam sua visita. Mas, no dia 7 de maio, último dia do Cerco de Jericó, as muralhas caíram e foi autorizada a ida do Papa à Polônia.
Desde então, o Cerco de Jericó, tal como o conhecemos hoje, se espalhou pelo mundo inteiro.
Nesse ano de 2013, em Itapecerica, celebramos o XVIII Cerco de Jericó. Sete dias de muita oração com a certeza de que muitas muralhas cairão!

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO!

QUINTA-FEIRA, 23 de maio
“Igreja: Comunidade de fé a serviço do Reino!”
19h: Santa Missa, logo após adoração ao Santíssimo sacramento.

SEXTA-FEIRA, 24 de maio
“Família: instrumento de Deus na sociedade.”
19h: Santa Missa, logo após adoração ao Santíssimo Sacramento.

SÁBADO, 25 de maio
“Maria: sacrário vivo do amor.”
19h30: Santa Missa, logo após adoração ao Santíssimo Sacramento.

DOMINGO, 26 de maio
“Juventude: força de Cristo para a humanidade.”
18h: Santa Missa, logo após adoração ao Santíssimo Sacramento.

SEGUNDA-FEIRA, 27 de maio
“Crianças: os pequeninos de Deus.”
19h: Santa Missa, logo após adoração ao Santíssimo Sacramento.

TERÇA-FEIRA, 28 de maio
“Enfermos: presença do Cristo sofredor!”
19h: Santa Missa, logo após adoração ao Santíssimo Sacramento.

QUARTA-FEIRA, 29 de maio
“Eucaristia: fonte de vida.”
19h: Santa Missa, logo após adoração ao Santíssimo Sacramento.

QUINTA-FEIRA, 30 de maio
Festa de Corpus Christi
Encerramento
17h: Grande Procissão de Corpus Christi saindo da Igreja de São Francisco em direção à Matriz de São Bento. Logo após, solene celebração Eucarística.

Santa Rita de Cássia



Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se à vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.

Tiveram dois filhos, e ela buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.


Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo a eles. E passou por um grande sofrimento ao ter o marido assassinado e ao descobrir depois que os dois filhos pensavam em vingar a morte do pai. Com um amor heroico por suas almas, ela suplicou a Deus que os levasse antes que cometessem esse grave pecado. Pouco tempo mais tarde, os dois rapazes morreram depois de preparar-se para o encontro com Deus.

Sem o marido e filhos, Santa Rita entregou-se à oração, penitência e obras de caridade e tentou ser admitida no Convento Agostiniano em Cássia, fato que foi recusado no início. No entanto, ela não desistiu e manteve-se em oração, pedindo a intercessão de seus três santos patronos – São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolas de Tolentino – e milagrosamente foi aceita no convento. Isso aconteceu por volta de 1441.

Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor. 
Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa exemplar.
Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito devido à humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava os outros. Por isso teve que viver resguardada.
Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez padecer por 4 anos. 
Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida, pois é conhecida como a “Santa dos Impossíveis”.

Santa Rita de Cássia, rogai por nós!

terça-feira, 21 de maio de 2013

Porta-voz do Vaticano se pronuncia sobre possível exorcismo feito pelo Papa Francisco


Segundo Padre Federico Lombardi, "o Santo Padre não pretendeu fazer nenhum exorcismo"


A decisão do Papa Francisco de impôr suas mãos na cabeça de uma pessoa enferma e rezar por ela no Domingo de Pentecostes gerou especulações de que ele poderia ter realizado um exorcismo. O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, pe. Federico Lombardi, SJ, esclareceu nesta terça-feira que o Santo Padre não realizou um exorcismo na ocasião. "O Santo Padre não pretendia realizar qualquer exorcismo", disse pe. Lombardi. "Antes", explicou, "como ele frequentemente faz com os doentes e sofredores que estão em seu caminho, ele pretendia simplesmente rezar por uma pessoa que sofre e que fora trazida diante dele". Exorcismo é, em senso estrito, a "expulsão" de maus espíritos. O poder de exorcizar foi conferido por Jesus aos apóstolos, e entende-se que este poder passa aos bispos que são sucessores dos apóstolos e a seus padres colaboradores. Dito isso, a Igreja tem — por muitos séculos, acrescente-se — um ritual muito preciso de exorcismo: não há um reavivamento teatral de estilo evangélico, mas atenção cuidadosa e mesmo metódica e fiel seguimento das orações, gestos e uso de sacramentais prescritos, como a água benta e o crucifixo. O Pe. Bernd Hagenkord, SJ, esclarece:

CRA: Quem pode realizar exorcismos?

BHSJ: Embora todo sacerdote possa realizar exorcismos — de fato, há um exorcismo que é parte do Rito do Batismo, então os padres podem realizar exorcismos regularmente — a lei da Igreja requer que toda diocese tenha ao menos um exorcista especialmente formado, que saiba distinguir os sinais de possessão demoníaca das doenças mentais ou psíquicas. De fato, mesmo hoje, quando algumas vozes afirmam que a possessão demoníaca está numa crescente, o exorcismo permanece muito, muito raro. A vasta maioria dos casos investigados se revelam casos de doenças mentais.

CRA: Então, há um ritual prescrito: o exorcismo é um sacramento?

BHSJ: Não, o exorcismo indubitavelmente não é um sacramento.

CRA: E quanto ao gesto do Papa no domingo?

Pe. Federico Lombardi, SJ, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé

BHSJ: Bem, eu não estava lá, mas posso dizer que a "imposição de mãos" é uma prática antiquíssima. Ela remonta ao Antigo Testamento, onde podia significar a eleição de um herdeiro — pense em Isaac abençoando Jacó, ou ordenação — como quando Moisés ordenou Josué. Na tradição Cristã, ela permanece sendo um ato de benção, e é parte dos ritos de ordenação sacerdotal e episcopal. Ela tem o sentido de um ato de cura — espiritual, fundamentalmente, mas também de cura do corpo (há precedentes de milagres). Novamente, todavia, é algo comumente feito por um padre ou bispo — e "silenciosamente", se preferir — sem espetáculo. O gesto em si também pode ser usado por pais ao abençoar seus filhos. – Pe. Bernd Hagenkord, SJ, é chefe da sessão alemã da Rádio Vaticano. Ele falou com Chris Altieri, da Rádio Vaticano.

Fonte: Radio Vaticano | Tradução: fratresinunum.com

domingo, 19 de maio de 2013

Domingo à Noite


Fala Juventude! O ‘Domingo à noite’ chegou!

Hoje, dia 19 de maio, celebramos a Solenidade de Pentecostes! Só alegria, pois o Espírito Santo de Deus vem sobre nós! E depois de uma belíssima celebração na Matriz de São Bento às 18hs presidida por nosso querido Dom Zicó, fomos pra Igrejinha fazer o nosso Cantinho da Juventude.

Hoje refletimos sobre a perseverança na fé apesar de todas as dificuldades. Em Eclesiástico 2, 1-6 temos:

"1 Filho, se te apresentas para servir a Deus, permanece na justiça e no temor e prepara tua alma para a provação. 2 Mantém o teu coração firme e sê constante, inclina teu ouvido e acolhe as palavras inteligentes, e não te afobes no tempo da contrariedade. 3 Suporta as demoras de Deus, agarra-te a ele e não o largues, para que sejas sábio em teus caminhos. 4 Tudo o que te acontecer, aceita-o, e sê constante na dor; na tua humilhação tem paciência, 5 pois é no fogo que o ouro e a prata são provados e, no cadinho da humilhação, os que são agradáveis a Deus. 6 Crê em Deus, e ele cuidará de ti; espera nele, e dirigirá os teus caminhos; conserva seu temor, e nele permanece até à velhice."

Quando realmente fazemos uma experiência com Deus e permitimos que Ele transforme nosso ser, tudo pode acontecer, mas nunca O abandonaremos. As tribulações, as dores, as dificuldade, o sofrimento, as humilhações virão com toda certeza. Mas certeza maior é a de que Deus está conosco durante todo esse tempo.  O primeiro amor nos dá a certeza de que Deus não nos abandona nunca e é isso que nos faz levantar, é o próprio Deus que nos perdoa e nos mostra que o melhor é estar perto d'Ele, servindo-O e amando-O!

Que em todas tribulações possamos perceber e sentir a mão de Deus a nos guiar. Que o amor infinito de Deus possa inundar nossos corações dando-nos a coragem de avançar para águas mais profundas!

Semana que vem tem Cerco de Jericó e o Kerigma se fará presente no domingo! E nós nos encontramos de novo aqui! Abraços em Cristo Jesus!

Rafael Curto Fonseca

Plenitude do Espírito Santo, missão da Igreja e carisma


Celebramos, neste domingo, 19, a Solenidade de Pentecostes, que acontece este ano após a realização de grandes acontecimentos: as emoções de celebrar a Festa de Nossa Senhora de Fátima no “altar do mundo”, em Portugal, onde consagramos os jovens e a Jornada Mundial da Juventude à intercessão de Senhora do Rosário e participamos da consagração do Pontificado do Papa Francisco, feita pelo patriarca de Lisboa.


Também o Dia Mundial das Comunicações, celebrado em 12 de maio, na Ascensão do Senhor, que teve como tema as redes sociais, nos serve de pano de fundo para a festa que celebraremos neste final de semana. Pentecostes é o grande anúncio que a Igreja faz ao mundo da salvação em Cristo Jesus, através de pessoas transformadas no seu interior e de comunidades unidas por essa mesma ação.

O grande segredo da Igreja é a ação do Espírito Santo, que a conduz no caminho de conversão e a leva adiante em sua missão. Ele nos faz saborear as coisas do alto e compreender as palavras de Jesus. Ele conduz a Igreja pelos caminhos da missão evangelizadora através da história.

Tanto nas manifestações populares como nos aprofundamentos teológicos é Ele que atua no coração, na mente e na vida das pessoas. É um dom do Pai prometido por Jesus. Só espera o nosso coração aberto para acolhê-lo e deixar-nos conduzir pelas suas inspirações. Não tenhamos medo: abramo-nos à ação do Espírito Santo. Ele nos conduzirá numa nova evangelização.

Plenitude do Espírito Santo

No Dia de Pentecostes (no fim das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo se realiza na efusão do Espírito Santo, que é manifestado, dado e comunicado como Pessoa Divina: de sua plenitude, Cristo, Senhor, derrama em profusão o Espírito. Ora, esta plenitude do Espírito não devia ser apenas a do Messias; devia ser comunicada a todo o povo messiânico. Por várias vezes Cristo prometeu esta efusão do Espírito, promessa que realizou primeiramente no dia da Páscoa, e em seguida, de maneira mais marcante, no Dia de Pentecostes.

Repletos do Espírito Santo, os apóstolos começam a proclamar “as maravilhas de Deus” (At 2,11), e Pedro começa a declarar que esta efusão do Espírito é o sinal dos tempos messiânicos. Os que então creram na pregação apostólica e que se fizeram batizar também receberam o dom do Espírito Santo.


Jesus ordenara aos 11 que esperassem em Jerusalém a vinda do Consolador. Dissera-lhes: “Dentro de pouco tempo sereis batizados no Espírito Santo” (At 1, 5). Seguindo as orientações de Jesus, do Monte das Oliveiras, onde tinham se encontrado pela última vez com o Mestre, eles retornaram ao Cenáculo e ali, juntamente com Maria, permaneceram assíduos na oração.

Início da missão da Igreja

Na Solenidade do Pentecostes aconteceu o fato extraordinário, descrito pelos Atos dos Apóstolos, que assinala o início da missão da Igreja: “Subitamente ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram, então, aparecer umas línguas à maneira de fogo, que se iam dividindo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem” (At 2, 2-4).

Estes fenômenos extraordinários chamaram a atenção dos israelitas e dos prosélitos, presentes em Jerusalém para a Festa do Pentecostes. Assombraram-se ao ouvir aquele forte som e, mais ainda, ao escutarem os apóstolos que se exprimiam em várias línguas. Tendo vindo de várias partes do mundo, ouviam esses galileus falar cada um na própria língua: “Ouvimo-los anunciar nas nossas línguas as maravilhas de Deus” (At 2, 11).

Terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizar na Terra, foi enviado o Espírito Santo no Dia de Pentecostes para santificar a Igreja permanentemente. Foi então que a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação. Por ser convocação de todos os homens para a salvação, a Igreja é, por sua própria natureza, missionária enviada por Cristo a todos os povos para fazer deles discípulos.

Neste dia santo de Pentecostes, pela efusão do Espírito Santo, a Igreja é manifestada ao mundo. O dom do Espírito inaugura um tempo novo: o tempo da Igreja, durante o qual Cristo manifesta, toma presente e comunica sua obra de salvação pela liturgia de sua Igreja, “até que Ele venha” (1 Cor 11,26). Durante este tempo da Igreja, Cristo vive e age em sua Igreja e com ela de forma nova, própria deste tempo novo.

Em Pentecostes é revelada plenamente a Santíssima Trindade. A partir desse dia, o reino anunciado por Cristo está aberto aos que creem n’Ele: o reino já recebido em herança, mas ainda não consumado. Contemplamos e vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontramos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, pois foi ela quem nos salvou.

Os carismas

Os dons do Espírito, concedidos a todos por ocasião do batismo e intensificados na crisma, nos capacitam para servirmos à Igreja de Cristo, através dos irmãos. Os carismas são, portanto, dons de poder para o serviço da comunidade cristã.

Eis algumas condições para recebermos e perseverarmos na vida carismática: simplicidade e pureza de coração; assiduidade da meditação da Palavra de Deus; vida de oração; desejo de servir aos irmãos como Jesus (Lc 22, 27); perseverança à recepção dos dons espirituais (sempre abertos para sermos canais à ação e poder do Espírito em nós).

Nossa colaboração é essencial. Deus não nos quer robôs agindo de forma mecânica. Ele respeita a nossa liberdade e consentimento. Se cremos, dizemos “sim” ao que o Senhor quer realizar em nós. Maria Santíssima é o modelo da total abertura: “Faça-se em mim, segundo a Tua palavra” (Lc 1, 38).

O Espírito de Deus sopra onde quer (Jo 3, 8), penetra por toda a parte, com soberana e universal liberdade. É por isso que rezamos, com grande fé, pedindo as luzes necessárias para a realização da JMJ Rio2013: “Vinde Espírito Santo; enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor”. Assim seja para toda a Igreja e para toda a humanidade. Espírito Santo, vem!

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo do Rio de Janeiro

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Nota da CNBB sobre uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo



"Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2013, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar. Desejamos também recordar nossa rejeição à grave discriminação contra pessoas devido à sua orientação sexual, manifestando-lhes nosso profundo respeito.

Diante da Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a “habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas de mesmo sexo” (n. 175/2013), recordamos que “a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural” (Nota da CNBB, 11 de maio de 2011). A família, assim constituída, é o âmbito adequado para a plena realização humana e o desenvolvimento das diversas gerações, constituindo-se o maior bem das pessoas.

Ao dar reconhecimento legal às uniões estáveis como casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em nosso país, a Resolução interpreta a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011 (cf. ADI 4277; ADPF 132). Certos direitos são garantidos às pessoas comprometidas por tais uniões, como já é previsto no caso da união civil. As uniões de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família, que se fundamentam no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação dos filhos.

Com essa Resolução, o exercício de controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico, o que não diz respeito ao Poder Judiciário, mas sim ao conjunto da sociedade brasileira, representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e votar leis.

Unimo-nos a todos que legítima e democraticamente se manifestam contrários a tal Resolução. Encorajamos os fiéis e todas as pessoas de boa vontade, no respeito às diferenças, a aprofundar e transmitir, no seio da família e na escola, os valores perenes vinculados à instituição familiar, para o bem de toda a sociedade.

Que Deus ilumine e oriente a todos em sua vocação humana e cristã!"

Brasília-DF, 16 de maio de 2013
 
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício

Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

É possível curtir uma noite santa?


“Final de semana chegando, vai batendo aquele tédio. O que fazer? Para onde ir? Deu uma vontade de curtir uma balada… Ai, meu Deus, espera aí, eu sou um jovem cristão e não convém curtir uma balada qualquer! Quero um lugar com músicas sem duplo sentido, dançar sem precisar de sensualidade, um lugar que não me ofereça drogas para ficar mais ‘bem loco’ ou mais alegre. Quero fazer amizades que me acrescentem algo bom. Isto é possível?”

Para muitos jovens este lugar não existe ou ainda precisa nascer, mas acredite, as baladas santas já são uma realidade na Igreja. Cristotecas, shows de evangelização, acampamentos, barzinhos de Jesus e outras iniciativas promovem uma diversão sadia e um ambiente de fraternidade e oração.

A equipe do Destrave percorreu ‘a night’ por alguns fins de semana para mostrar como são estes ambientes de ‘baladas santas’ para os jovens. Nossa primeira parada foi no evento ‘Cristo é o Show’, realizado pela paróquia Nossa Senhora da Paz, na cidade de Ferraz de Vasconcelos (SP). Lá, encontramos centenas de jovens se divertindo, dançando e curtindo música eletrônica cristã. Animando a noite, um padre DJ.

“As cristotecas não são apenas um lugar de dança e de balada, mas, antes de tudo, um espaço para que os jovens saiam das baladas do mundo e possam encontrar um ambiente de Igreja com Missa, adoração, pregações e testemunhos, ou seja, é um lugar para que os jovens se encontrem com Deus”, disse padre José Antônio da Silva Coelho, mais conhecido como padre DJ Zeton, da diocese de Santo Amaro (SP).

Nossa segunda parada foi na região de Itaquera, zona leste da cidade de São Paulo. Na obra social Dom Bosco aconteceu a Cristoteca, evento realizada pela Comunidade Aliança de Misericórdia, pioneira na evangelização pelas cristotecas. “Um dos nossos padres fundadores da comunidade, padre João Henriques, realizava uma oração de libertação de uma jovem na Itália; nesta oração, o demônio falou que atingia os jovens pela discoteca. Neste momento, o padre teve uma luz e disse: ‘se o mal pega os jovens pela discoteca, nós precisamos ganhá-los pela cristoteca’”, nos contou o padre Custódio, sacerdote da Comunidade Aliança de Misericórdia.

Está enganado quem pensa que as cristotecas são feitas de música eletrônica e shows a noite inteira. Nossa equipe foi testemunha dos momentos de céu neste ambiente, no qual a presença de Deus nos atingia profundamente por meio das pregações e adoração ao Santíssimo Sacramento.

Neste mesmo dia, nossa repórter Andreza Moraes acompanhou também um casal de noivos, Gabriela e Francisco, os quais se conheceram na cristoteca da Aliança de Misericórdia e, hoje, fazem um trabalho para conquistar os jovens, neste ambiente, por meio da dança. “Os jovens se sentem atraídos pela dança e nós fazemos com que esta arte seja uma porta para que Deus os atinja”, disse o jovem Francisco.

Nossa terceira parada foi em casa mesmo, em Cachoeira Paulista (SP), sede da comunidade Canção Nova, durante o Acampamento PHN. Há 17 anos, a Comunidade Canção Nova realiza os Acampamentos de Oração, uma das primeiras realidades de Igreja a oferecer oportunidade de uma noite santa para os jovens católicos. Os shows sempre foram uma excelente maneira de atingir os jovens pela música de vários ritmos durante os acampamentos.

Um dos nomes mais conhecidos nos shows da Canção Nova é o cantor e missionário Dunga que, por meio da música, um estilo pop-rock, atrai milhares de jovens no Acampamentos PHN. “Eu penso que a Canção Nova não só leva esta diversão sadia para os jovens nos acampamentos e também pela TV, rádio e internet, mas muda o conceito do que é uma balada, na qual o jovem se diverte sem drogas e sem sexo”, explica o missionário.

Os shows da Canção Nova reúnem vários estilos musicais: tem rock, raggae, tecno e forró. “Eu vejo que os jovens não podem reclamar de falta de boa diversão na Igreja. Hoje, nós apresentamos esta realidade da noite, da balada, da verdadeira alegria nos de ritmos de forró, rock, cristotecas. Tem espaço para todo mundo”, conta Grampulino, músico da dupla DDD, que leva o forró católico às baladas do Brasil afora.

[No link abaixo você encontra as três reportagens produzidas pelo Destrave!]