segunda-feira, 24 de junho de 2013

De coração a coração

Em busca do “Amor Maior” - Parte 4: De coração a coração

Sim, ossos dos meus ossos, carne da minha carne. Você, mulher diante de mim, mulher que Deus pensou para mim e fui capaz de identificar em sua diferença aquilo que me complementava. Como um jardim confiado a mim, aos meus cuidados, que inspira e gera vida. Mas ao mesmo tempo cuida de mim nos detalhes que não percebia na vida. O brilho do sol, o verde da floresta, a limpidez do rio, o cantar dos pássaros. Tudo se torna novo e com novos significados quando você está por perto.
  
Quero sim lutar por você. Minha guerra é para lhe fazer feliz. Quero amá-la e conquistá-la a cada dia. Viver e morrer, se preciso for, por este amor. Um amor que me faz esperar, esperar para abri-la por completo, não quero fazer isso na hora errada. Espero-te, pois te amo. Luto por ti, pois quero conquistar a eternidade com você. Não tem graça abrir presente de aniversário antes da hora dia, é sem graça, sem “emoção”, é curiosidade por curiosidade!

Você é maravilhosa. Você é a melhor ideia de Deus e a coroa de Sua criação. Seu jeito de ser e existir revela a beleza de Deus. Que bom poder sentir-me atraído por você, sentir que meu coração acelera quando estou com você. Como é bom perder o ar, ainda que por instantes, quando você chega. Deus a fez infinitamente amável e inspirou amor por você! E como este amor arde aqui em meu peito!

Mas me perdoe, eu sou fraco. Acho difícil amar do jeito que eu desejo lhe amar: com o dom de mim mesmo com o qual fui chamado a lhe amar quando você me foi entregue. Minha humanidade frágil às vezes não te respeita da forma que mereces, sim são as marcas do pecado em mim. Mas meu amor por você não tem um fim em si mesmo, ele tem origem no Amor Maior, e dele é participante. Sim, a cada dia posso recomeçar, olhando para o Amor Maior que cura as feridas do meu coração e me dá novos pensamentos a teu respeito. Quero aprender na escola de Jesus que amor é entrega, é muitas vezes sacrifício de si.

Eu preciso de você. Porque Deus me deu a responsabilidade de cuidar de você, assim como Ele lhe deu a responsabilidade de cuidar de mim. Você não me completa, nem eu te completo. E é bom que seja assim, pois juntos podemos ir para Deus, nosso destino, nossa plenitude. E assim nos complementamos no amor! Entenda que, no fundo do meu coração, tenho o desejo de honrar sua beleza. Mas entenda também a ferida no meu coração. Eu quero amá-la com pureza; eu quero aproximar-me de você com reverência. E eu preciso de sua ajuda. Ao respeitar minha fraqueza, você me faz forte para lhe amar. Ajude-me, protegendo o seu mistério, seu corpo inteiro ainda não pode ser visto por mim… Pois meus olhos precisam da graça do Sacramento que me fará contemplar sua total beleza. Deixe-me ver o mistério do seu coração através do que eu não vejo de seu corpo. Ajuda-me a esperar o grande dia, ajude-me a ser curado no amor e para o amor. Embora eu queira o prazer de momento, eu preciso é do gozo da eternidade.

Quero ao teu lado tudo ofertar, para poder no momento certo poder selar nosso amor. Juntos iremos para Deus e assim nos encontraremos, assim seremos um para o outro um “complemento”, um sustento e uma força. Deus em meio a nós!

Do meu coração quero sair para encontrar o seu e assim vivermos juntos a vontade escondida de Deus para nós! Quero me aventurar com você descobrir segredos e revelar a vida, você foi me dada por Deus como um presente e assim quero viver, a cada dia dizendo eu te amo!

“O amor humano não tolera o «ensaio». Exige o dom total e definitivo das pessoas entre si”.

Tamu junto

Adriano Gonçalves


Texto extraído do livro: “Quero um Amor Maior”

sábado, 22 de junho de 2013

Quero um amor

Em busca do “Amor Maior” - Parte 3: Quero um amor!

“O homem não pode viver sem amor. Se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se não o experimenta e se não o torna algo próprio, se nele não participa vivamente Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido,”, escreveu o papa João Paulo II na encíclica Redemptor hominis (n. 10).

Somos chamados a amar de maneira verdadeira. Amar o outro apesar do seu nada, por causa do seu nada, amá-lo com um amor mais forte e mais puro que o desejo de felicidade. Tudo isso só é possível se o amor humano se conjuga e se nutre com o amor eterno. Eros e Ágape.

Precisamos ser bem sinceros conosco mesmos. Quero um amor para quê? Estou à procura de que amor? Quero um amor que me sacie? Que me complete? Que… e que… Estas reticências foram propositais para que você coloque o amor que deseja.

Amar é ter a disposição de se dar, mas receber também. Querer se doar e não usar. Vivemos em um tempo de “utilidades”: aquilo que presta é o que pode ser usado; do contrário, é descarto e jogado fora. Assim tratamos tudo. O erro é quando levamos este jeito de pensar para nossas relações e, em vez de amar, nós usamos.

Útil é aquilo que potencializa o prazer e o conforto e diminui a dor. Ao pensar assim assume-se que a felicidade é o pleno prazer e só. Dessa forma, a vida se torna uma busca incansável por tudo que pode proporcionar conforto, vantagem e benefício, sempre evitando o que causa sofrimento, desvantagem e perda. Uma forma de mandar para o “paredão” o que não agrada. E o que agrada é usado até ser esgotado ou até quando atingir o máximo do prazer.

Se a meta principal é perseguir o próprio prazer, então as escolhas feitas na vida serão baseadas no quanto elas podem alcançar essa meta, não importando os caminhos trilhados, se trata-se de pessoas ou não, ou se fazem bem ou mal. O que deixa de boa é “bem-vindo” e o que não faz tão bem é descartado. O que conta é a própria curtição, não interessando como se chegou a isso!

Viver assim é viver do usar e não do amar. Avaliar as vantagens que os relacionamentos podem trazer ou estimar a utilidade das pessoas para se atingir uma meta, não é amar! Não requer fidelidade nem compromisso. Querer um amor assim é querer transformar o outro em objeto, e não em pessoa. Não dá para medir um relacionamento, um amor, no que o outro pode dar. Isso não é amar, e sim transformar o outro em objeto de nossas necessidades.

Tudo isso nos faz lembrar de muitas amizades, namoros e até mesmo casamentos que terminaram em uma rapidez surpreendente. As causas desses rompimentos imediatos podem ser várias: as relações surgiram com base no poderiam trazer de “vantagem” ou apenas no quanto se poderia obter de prazer com elas, com o propósito de esgotar o que o outro fosse capaz de dar, sugando o máximo de prazer!

Tais relacionamentos são superficiais e mais voláteis que gás hélio. Se a necessidade de prazer e de bem-estar não é mais saciada, descarta-se o outro e parte-se para “outra”, ou então se no decorrer do relacionamento aparece outra “fonte” de prazer, nada mal trocar, não é? Afinal, o que conta é a própria felicidade e o “velho amor” já não significa mais nada, não valendo mais nada, pois perdeu sua utilidade diante da nova “fonte de prazer”. Cara, querer um amor só por prazer e bem-estar é se distanciar do verdadeiro amor.

Devemos querer um amor, mas um amor para amar e não usar; alguém que possamos amar e sermos amado. Amar o que o outro é, e não o que queremos que ele seja. Queremos sim ser reeducado no amor, que é mais forte que a morte…

Claro, isso não é fácil. Desse modo, o amor verdadeiro é algo que custa muito a ser encontrado, fazendo dele ainda mais belo e valioso, pois aquilo que muito custa, vale muito. Não fomos feitos para ficarmos sozinhos, e Deus sabia disso, por isso nos deu o outro. Fomos criados para amar.

Tamu junto

Adriano Gonçalves


Texto extraído do livro: “Quero um Amor Maior”

sexta-feira, 21 de junho de 2013

CNBB faz pronunciamento oficial sobre manifestações populares

Os bispos, se fazendo presente em Brasília na reunião do Conselho Permanente da CNBB, divulgaram hoje, sexta-feira, 21, uma carta sobre as manifestações populares que estão ocorrendo em todo o País nos últimos dias.

Leia, abaixo, a nota na íntegra:

Ouvir o clamor que vem das ruas.

Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.

Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passam o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: "O Gigante acordou!"

Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em "berço esplêndido".

O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.

Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de nossos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!

Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.

Brasília, 21 de junho de 2013

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner 
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário geral da CNBB

O verdadeiro amor

Em busca do “Amor Maior” - Parte 2: O verdadeiro amor

Segundo São Paulo, o Amor é paciente, é bondoso. Não tem inveja. Não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará.

Sem dúvida, São Paulo sabia da dificuldade em definir o amor, e que isso podia beirar à impossibilidade. Então, ele se desfaz da necessidade de definição e segue para a demonstração.

Quando falamos do amor como uma demonstração, queremos dizer que ele é ação, envolvimento, movimento, expressão. “O amor é… o amor faz… o amor não é… o amor não faz isso ou aquilo”. Ele não fica sentado, cochilando, de braços cruzados, deixando-se ser servido em uma rede na sombra e bebendo água fresca. Está sempre disposto e pronto a agir. Não é passivo nem indiferente. Ele não passa despercebido pela vida. Ele gera movimento e mexe com quem está quieto. O verdadeiro amor é demonstrativo, e não estéril; é vida em movimento. É paciência e espera. É estrada longa, mas com um final feliz. É brilho nos olhos e sorriso “sem graça” nos lábios, sempre com gosto de felicidade!

“A arte das artes é a do amor… O amor é uma força da alma, que a conduz como por um peso natural ao lugar e ao fim que lhe é próprio” disse o monge Guilherme de Saint-Thierry. Força que quer bem e quer o Bem!

O amor não é lucro de retorno imediato; é um investimento a longo prazo. O verdadeiro amor não tem nada de superficial. É força da alma; algo que nasce dentro e quer ser exteriorizado. Ele é duradouro, autêntico e forte. Não cede à tentação de procurar saídas fáceis ou atalhos na vida. Não é egoísta, por isso não busca o próprio interesse. O verdadeiro amor não se basta, não se fecha em si mesmo. Ele passa por duras provações, como mencionado em Coríntios 13: Paulo nos dá o segredo para provarmos se nosso amor é verdadeiro.

Quando ele fala do amor tudo, faz isso, tudo faz aquilo, está nos dando a medida certa para provarmos “o” e “do” amor. Ele afirma que o verdadeiro amor deve passar pela prova do Tudo. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Não existe meia medida; é tudo! Tudo é tudo!

Se não temos a coragem de provar o amor, ele será apenas um sentimento que mexe com a gente, e nunca um motor que acelera nossa vida na aventura de ser feliz!

Infelizmente, vivemos em uma sociedade de muito “mais ou menos”, e até nosso amor se torna mais ou menos. Nessa sociedade, desculpa-se mais ou menos, acredita-se mais ou menos, espera-se mais ou menos e suporta mais ou menos. Sabe onde terminará nossa vida se vivermos esse jeito de amar? Terminaremos em uma vida “mais ou menos”.

Definitivamente não somos chamados a essa vida sem graça. Fomos criados no Amor e para o amor. Nosso coração bate pela necessidade de algo verdadeiro. Não tenha receio de colocar o amor à prova, de submeter o que sente na prova do Tudo.

O amor é o grande combustível de nossa vida. É ele que nos anima e nos motiva a viver e a lutar pela vida. Ele dá cor aos dias cinzentos de nossa história. E como diz o papa Bento XVI, “a cada ser humano é confiada uma só tarefa: aprender a querer bem, a amar, sincera, autêntica e gratuitamente”.

Logicamente não é algo fácil, exigindo de nossa parte muita luta, suor e lágrimas, pois amar é estar disposto a trilhar um caminho de sofrimento. Mas nada de masoquismo, trata-se de um sofrimento que, vivido com sentido, traz muita alegria verdadeira.

Assim surge a pergunta básica: Tá disposto a amar? Topa o desafio que a própria vida faz a você?

Tamu junto

Adriano Gonçalves

Texto extraído do livro: “Quero um Amor Maior”

quarta-feira, 19 de junho de 2013

O gigante acordou!

Acompanhando os últimos dias e suas respectivas últimas notícias vi muita coisa acontecendo Brasil e mundo a fora. Jovens indo às ruas e se movimentando referente à taxas de transporte público, corrupção, gasto de dinheiro público em construção de estádios, PEC 37 e por ai vai. Acredito que ninguém esperava que existisse uma juventude assim, que luta por uma causa, acreditavam que os jovens estavam dormindo e ai meu amigo se surpreenderam!

 Sim, os jovens estão acordados! Há muita coisa a se fazer e a propor a diferença! Há uma civilização do amor a construir e isto é pra ontem!

Porém fiquei pensando na #ogiganteacordou , isto é fantástico, não temos noção ainda da força deste gigante que pode mudar o cenário de um país, uma nação. Um gigante de jovens que podem construir uma nova sociedade marcada  pela justiça, pela paz e a dignidade da pessoa humana!

Mas você já parou pra pensar o que acontece quando se acorda?

Alguns acordam e precisam de um tempinho a mais para se localizar no tempo e espaço, tipo, antes de sair da cama é importante abrir bem os olhos se perceber no espaço antes de tomar uma direção, vai que acerta o pé em algo tipo o guarda-roupa, a porta  e aí? Hum que dor terrível.

Outras pessoas quando acordam, o humor é super lá embaixo, e o azedume é perceptível nas palavras de raiva e rancor. E tanto mal faz àqueles que com elas convivem. Atitudes bem violentas estas  não?
E ainda tem pessoas que acordam, se levantam e nem abrem os olhos, simplesmente vão andando sem direção. Nesta hora pode aparecer alguém que te conduza por um ou outro caminho.
O que tem a ver tudo isso?
Cara, não basta acordar e levantar (isso também), mas é preciso pensar, refletir e tomar uma direção. Pois se você é um dos que ao acordar não para e pensa, pode simplesmente sair sem direção e acertar o pé em coisas desconhecidas (ideologias, estratégias de manipulação e etc). Ou pode ser ainda que ao acordar tenha um ânimo de humor lá embaixo e acredita que com sua raiva e indignação pode partir para violência e nesta hora muita gente sai perdendo principalmente os inocentes. E creio ainda que ao acordar possa sair de olhos fechados para a realidade e nesta hora aparecer alguém que resolva te guiar por caminhos não tão justos e sim egoístas, que no final das contas gerará um totalitarismo ditatorial.

Sim o gigante acordou e está na hora de uma reflexão crítica e inteligente, pensar em um foco e numa mudança que urge acontecer. Está na hora de mostrarmos que temos um sonho de um mundo melhor sim! E que a injustiça social precisa ser tocada e transformada.

Mas acorde, abra bem os olhos e dê o passo! Saiba: como Cristãos temos o dever de nos posicionarmos e temos muita matéria (Doutrina Social da Igreja) para refletirmos e agirmos! Não dá para simplesmente acordar!
#verasqueumfilhoteunaofogealuta

Tamu junto!

Adriano Goncalves

O amor tá na moda!

Em busca do “Amor Maior” - Parte 1: O amor tá na moda!

Frio na barriga, mãos suando, sensação de pés sem chão, olhar perdido no infinito, coração acelerado e rosto tão vermelho que é impossível esconder. Sintomas de uma doença? Calma, não é isso… Mas saiba que são sintomas de um grande amor.

Você certamente deve ter vivido isso em algum momento da vida. Caso não tenha, viverá, pois amar faz bem e é bom demais.

Ao digitar a palavra “amor” no Google, teremos, em menos de 0,14 segundos, aproximadamente 910 milhões de resultados, entre sites, links, para esta palavra tão simples.

Se continuarmos nossa caçada , ainda realizaremos boas descobertas como:

Ao digitar no Google “músicas de amor”, será apresentada uma lista imensa de canções variadas e poderá escolher a que mais “fala” ao seu coração.

Ao selecionar um filme de amor… Hum, nem se fale… não encontrará muita dificuldade de ter em sua tela uma avalanche de filmes que poderá escolher aquele que tirará suspiros de você.

Se ousarmos mais ainda e fizermos uma “varredura” nos grandes clássicos literários, encontraremos desde livros como Cântico dos Cânticos a trilogias, passando por Camões e Shakespeare, cujos enredos das obras tentam apresentar o amor como ele é.

Amor bandido, amor antigo, amor sofrido, amor obcecado, quase perturbador. Amor que faz mal, amor que faz bem, amor que dá vida, amor que traz morte… Amor que não é amor. Meu Deus, será que é assim? Será isso tudo? Será algo tão contraditório?

Sem muitas afirmações, nem a pretensão de chegar a uma definição, podemos falar algo: ele sempre esteve na moda! Sempre fez o mundo ser o que é. Sempre esteve presente nas maiores histórias, mudando vidas e tocando corações. Para fazer você parar o que estava fazendo e ler este post, ele é ou não um grande motivador?

Este assunto pode parecer piegas, cafona e até mesmo, para alguns homens, “coisa de mulherzinha”. Ou ainda, algumas mulheres poderão dizer que não acreditam mais nisso.

Conclusões empoeiradas, que cheiram a um coração ferido. Mas no fundo você deseja um amor de valer a pena , tanto que não foi à toa que você clicou neste blog. Na verdade, ele, já no título, mexeu com aquilo que está no seu coração: desejo do amor. Deixe-se envolver por este sentimento, e que a cada página seu coração escolha amar e ser amado. A vida sem um amor verdadeiro é muito sem graça!

Ele é fonte de inspiração para as músicas, os livros, as receitas de bolo e até para tempero de comida. É disso que falaremos e viveremos nos próximos dias.

Uma verdadeira aventura no Verdadeiro Amor!

Tamu junto

Adriano Gonçalves

Texto extraído do livro: “Quero um Amor Maior”

domingo, 16 de junho de 2013

Semana Missionária em Divinópolis

Para fazer inscrição, envie os dados abaixo mais o número do RG para grupokerigma2011@hotmail.com ou ou mande no facebook do Rafael Nascimento até dia 18/06 às 13h.
 
OBS. A taxa de inscrição não inclui transporte até Divinópolis.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

10 dicas para um bom namoro

Namoro é tempo de conhecimento


 1 – Só comece a namorar quando tiver a convicção de que quer, um dia, se casar. Sem um objetivo na vida, tudo o que fazemos fica vazio; o namoro também, se não tem uma meta, não tem sentido.

2 – Antes de começar a namorar alguém, conheça-o bem por meio de uma boa amizade. É na amizade que surge o namoro, e ela serve também como um pré-namoro. Não seja afoito, não comece a namorar só porque o outro (a) tocou seu coração; conheça-o primeiro.

3 – Faça do seu namoro um tempo de conhecimento do outro e um meio de o outro conhecer você. Sem isso não será possível saber se o namoro deve continuar ou não. Não se ama quem não se conhece. Então, cada um se revele ao outro com sinceridade.


4 – Não tenha medo de mostrar ao outro a sua realidade e a de sua família. Se ele ou ela não o aceitar como você é, e também sua família, com todas as qualidades e defeitos, é porque não o ama de verdade.

5 – Faça o outro crescer. Namoro é tempo de crescer a dois, pelo fermento do amor, da renúncia, do sacrifício pelo outro. Um relacionamento, no qual ambos não crescem humana e espiritualmente, por estarem juntos, é vazio e deve acabar.

6 – Não deixe o egoísmo tomar conta do relacionamento, pois um casal egoísta é como duas bolas de bilhar que só se encontram para se chocarem e se separarem. O egoísmo mata o amor e destrói o relacionamento.

7 – Não faça do seu namoro uma vida de casado, com vida sexual e intimidades conjugais. Amanhã, o namoro pode terminar e a marca ficará em você, sobretudo, na mulher. Só tem sentido entregar-se a alguém que, antes, colocou uma aliança em sua mão esquerda e lhe jurou amor e fidelidade até o último dia de sua vida. Não desvalorize suas decisões, seu corpo e sua vida.

8 – Não prenda seu namorado pelo sexo, não faça dele uma “arma”, porque a “vítima” pode ser você. Quantas ganharam uma barriga antes da hora, sem ter um berço e um teto para seu filho! Ele merece mais do que isso.

9 – Não tenha medo de terminar um namoro, no qual só existe briga e reclamação; não empurre o problema com a barriga. Namoro é tempo de conhecer e escolher sem pressa e sem paixão que cega a razão. É melhor chorar uma separação, hoje, do que depois de casados.

10 – Não deixe Deus fora do seu namoro, pois foi Ele quem nos criou, foi Ele quem instituiu o casamento entre um homem e uma mulher e será Ele quem os unirá para sempre. Deixe que a mão forte de Cristo esteja entre as suas mãos fracas.

 Felipe Aquino

felipeaquino@cancaonova.com

terça-feira, 11 de junho de 2013

Todo mundo namora, menos eu!

Grande parte dos jovens cristãos enfrentam um dilema na sua vida amorosa: como competir com um mundo secular, no qual os valores são postos de lado e tudo é permitido em nome de uma felicidade passageira? No meio deste questionamento, o namoro acaba sendo uma grande interrogação, já que, por vezes, a vida parece conspirar contra aqueles que buscam viver o namoro do jeito que ele deve ser vivido.

O namoro, para inicio de conversa, não é um passatempo gostoso nem tampouco um troféu para ser exibido no meio dos amigos. Buscamos alguém para namorar, porque descobrimos que a vida partilhada é mais fácil de ser vivida. Nem todos se dão conta disso, mas o namoro para ser frutífero precisa iniciar-se pela admiração e só pode ser mantido se esta admiração se transformar em amor. Só o amor prepara o jovem casal para o sacramento do matrimônio.

Não é fácil encontrar alguém que enxergue o namoro como uma escola para o casamento. A mentalidade reinante é a de que, no namoro, tudo é permitido e nenhum compromisso precisa ser assumido. O resultado? Relacionamentos vazios, que acabam e deixam feridas difíceis de serem saradas.

O jovem que quer fazer a vontade de Deus precisa sofrer as demoras que são inerentes ao processo de espera. Leva tempo até encontrar alguém com mentalidade cristã para se relacionar. Namorar a primeira pessoa que aparece em nossa vida, temendo não encontrar mais ninguém que mereça o nosso amor, é uma atitude arriscada, já que o nosso coração não é um bilhete de loteria.

Acredite: você também vai encontrar alguém que queira partilhar a vida a dois. Se a sua vocação for para o matrimônio, esteja preparado para ouvir os anseios do seu coração e ouse fazer a diferença neste mundo tão cheio de valores deturpados. Esteja aberto aos relacionamentos, não se esconda das pessoas, mostre-se como você realmente é e, com estas atitudes positivas, a pessoa que você tanto procura chegará até você.

Nada de desespero! O jovem cristão compreende e vive a sabedoria bíblica, que nos ensina que para tudo há um tempo, e não se deixa abater diante de uma realidade aparentemente assustadora. Sei que causa certo desconforto ver todos os nossos amigos namorando, enquanto continuamos solteiros; mas é preciso entender que tudo o que vale a pena nessa vida só se alcança com uma paciência de herói.

Não é vergonhoso estar solteiro. Aliás, um jovem que se empenha em viver santamente sua afetividade busca colocar Deus acima de todos os seus desejos, pois sabe que, como todo bom Pai, o Senhor conhece o que é melhor para nós e jamais vai nos privar de trazer coisas boas para nossa vida. Melhor esperar em Deus e encontrar alguém que o complete do que se arriscar em aventuras desnaturadas e encontrar alguém que lhe roube de você mesmo.

Vejo muita gente solteira, mas realizada. Não levanto a bandeira da solteirice eterna, mas também não acredito que um namoro desregrado seja melhor do que uma vida celibatária e feliz. Se a pessoa que você tanto procura está demorando a chegar, pense nisso como uma etapa necessária de crescimento. A mãe espera pacientemente por seu filho durante nove meses e, depois, alegra-se com a vida que lhe foi dada.

Aprendi que só a espontaneidade e a verdade nos gabaritam a encontrar alguém para namorar. Neste processo, a paciência tem de andar de mãos dadas com a lucidez. Quando o desespero bate à porta de alguém que se sente só, a visão se turva diante do essencial. Por isso, antes mesmo de querer ofertar nossos afetos para alguém, faz-se necessário avaliar o quanto estamos empenhados em fazer o outro feliz. E a felicidade só aparece no namoro do jovem casal que aprendeu a amar.

Paulo Franklin

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Namoro: O que é, como acontece, onde vai dar

Desde o tempo das cavernas a forma de relacionamento entre o homem e a mulher passou por várias mudanças ao longo da história. Sobretudo com as grandes transformações da sociedade do século XX e XXI estas mudanças continuaram a acontecer, mas junto com elas também vieram as perdas de alguns valores fundamentais para um relacionamento sadio.

A história deu várias voltas e chegamos aos dias de hoje com o namoro estilo “test drive”, no qual é preciso a experiência antes de um compromisso sério. Com a desculpa de que estamos vivendo numa nova geração com novas formas de relacionamento a pessoa é de todos, ao mesmo tempo em que não é de ninguém, e nesta confusão perguntamos: Afinal, o que é o tempo do namoro?

“Namoro deve ser olhado sob a ótica da vocação, ou seja, é um tempo de preparação para se assumir uma vocação específica que é o matrimônio”, afirma padre Paulo Ricardo.

Para o casal de namorados Ralphy e Tamires, integrantes da Companhia de Artes CN, o namoro é um tempo sério de conhecimento. “Quando o Ralphy me procurou ele me disse: ‘Tamy, eu não quero ficar com você para depois namorar, vamos fazer um caminho de conhecimento, aprofundar na amizade, antes de namorarmos’”, declarou a jovem que namora Ralphy há 5 anos.

“Eu acho que as pessoas confundem muito a paixão com o amor. Existe, sim, a paixão, aquela coisa gostosa de estar ao lado da pessoa, de querer vê-la, de pensar o tempo todo nela, etc. Mas quando você começa a conviver, a ver os defeitos, as falhas, a conhecer a pessoa como ela é realmente, é aí que entra o amor”, afirma Ralphy.

Sim, o que Ralphy declarou acima é algo que a galera confunde muito: a paixão (desejo) com o amor. Quem nunca ouviu aquela famosa frase: “Se você me ama me dê uma prova de amor”? Nem precisamos adivinhar a intenção dessa “prova de amor”, não é verdade?

Chegamos então a um assunto que é meio tabu entre os jovens, inclusive os de dentro da Igreja: o sexo no namoro. “O sexo diz para a outra pessoa: ‘Eu me entrego inteiro para você’. Se o sexo diz isso, que sentido tem eu dizer ‘eu me entrego inteiro para você’ e depois me levantar e ir para a minha casa?”, indaga padre Paulo Ricardo. Para o sacerdote, o sexo no namoro é uma mentira porque divide o corpo e a alma. “O sexo no namoro, em vez de solidificar a relação, a abala, porque fica sempre a dúvida: ‘Será que esta pessoa me ama ou está usando o meu corpo?’”

Padre Paulo Ricardo está correto segundo a Associação Americana de Psicologia, que realizou uma pesquisa com mais de dois mil casais nos Estados Unidos da América. O estudo constatou que os casais que tiveram relação sexual somente depois do casamento obtiveram nota 22% mais alta na estabilidade conjugal, 15% mais alta na qualidade do diálogo entre os cônjuges e 20% mais alta na qualidade da vida sexual em comparação com casais que não viveram a castidade no namoro.

Ralphy e Tamires vivem a castidade no namoro e testemunham os aspectos positivos na vida deles. “Eu vejo pelas consequências na vida dos meus amigos – que não optaram pela castidade no namoro – que eu fiz a escolha certa”, testemunha o jovem. Para Tamires, muitos jovens querem viver essa virtude [castidade], mas muitas vezes não encontram pessoas que lhes digam que isso é possível e bom. “Tenho um amigo na faculdade que ficou abismado por eu não fazer sexo no namoro, e quando eu disse a ele que era possível ele disse: ‘Nossa! Bem que eu poderia propor isso para minha namorada’. Então a sua vida acaba sendo um testemunho”, afirma a jovem.
“As verdades que a Igreja prega a pessoa pode enxergar dentro de si. Depois que você passou à noite ficando, ficando, ficando; você constata que existe um vazio no interior. Então se o jovem for sincero com ele mesmo ele vai perceber que, no final de uma noite em que ele ficou com 2, 3, 5 pessoas, vai encontrar na sua alma a tristeza, a desilusão e o vazio”, salienta padre Paulo, referindo-se ao “ficar” tão comum entre os jovens.

Sim, namoro é um tempo bom, um tempo de curtir um ao outro com respeito e limites. Tudo o que começa certo tende a crescer e dar muitos frutos. “Se você começa certo vai dar certo, mesmo que tenha alguns tropeços no caminho, mas você alcança a vitória”, testemunha Tamyres.

Voltamos então à nossa pergunta inicial: o que é o namoro? Namoro é um tempo de crescimento no amor e no conhecimento de um homem e de uma mulher que almejam se entregar um para o outro, de corpo e alma, para o resto de suas vidas. Este amor, provado, comprovado e abençoado por Deus tem um nome: matrimônio. E o fruto desse amor amadurecido entre um homem e uma mulher tem seu nome: família.

Assim é o plano de Deus sobre o qual está a base de uma sociedade sadia.

Daniel Machado
produtor do Destrave

domingo, 9 de junho de 2013

Namoro: Um sentimento semeado com Deus

Poucas pessoas entendem verdadeiramente o sentido de um namoro. Muitos pensam em só curtir, outros querem alguém para estar ao lado; outros ainda veem o companheiro apenas como um objeto de prazer totalmente carnal. Mas poucos encaram o verdadeiro sentido do namoro enquanto tantos se deixam levar pelo mundo.

namoro-destraveNós possuímos, naturalmente, um espaço vazio dentro de nós que precisa ser preenchido por algo ou por alguém. Deus fez o homem e deste a mulher para completá-lo. Esse vazio dentro de nós necessita ser preenchido por alguém em quem confiamos e que esteja disposto a viver ao nosso lado e fazer disso algo que vem de Deus e para Deus. “Pois como a mulher foi tirada do homem, assim também o homem nasce da mulher, e tudo, afinal, vem de Deus” (I Coríntios 11,12).

A amizade é o começo de todo relacionamento, o amor Philos (amizade no grego moderno, um amor virtuoso desapaixonado) é o primeiro passo para a relação de qualquer casal. A amizade é algo muito importante, pois é nela que começa os primeiros passos de sentimento que muitos experimentam; é a vontade de conversar e estar perto. É do Philos que começa todo caminho para um namoro.

Muitas pessoas já me questionaram sobre a importância de rezar antes do namoro; outras ainda têm dúvidas sobre essa importante etapa. Para esclarecer melhor, vamos mudar a palavra rezar para discernir. Quando o casal de amigos decide tomar esse passo, o diálogo é indispensável à convivência.

Essa fase começa quando o casal começa a se conhecer e a entrar na intimidade um do outro; começam a perceber defeitos, qualidades e feridas, começam a conhecer a vida da pessoa mais profundamente. É indispensável a oração conjunta do casal.

Quando estes buscam a santidade, precisam ser muito íntimo de Deus e colocá-Lo no meio de toda a fase do discernimento. Com tudo isso, da convivência e da oração conjunta do casal de amigos – que já não são só amigos -, começa a brotar o amor Eros (do grego moderno “erotas”, “amor romântico”). É quando vem aquela paixão gigantesca; quando começamos a sentir que aquela pessoa que está ao nosso lado preenche o vazio que há no nosso coração; então, sentimos a sua falta nas vezes que ela ou ele não está por perto.

Da amizade para o namoro começa a verdadeira luta. O casal de namorados precisa viver um esquema mais ou menos assim: homem + Deus + mulher. O Senhor tem de ser o alvo do casal; Ele tem de ser o centro de tudo na vida dos namorados. “No entanto, diante do Senhor, como a mulher depende do homem, assim também o homem depende da mulher” (ICoríntios 11,11).

A Palavra de Deus nos fala em IJoão 2,14: “Eu vos escrevi, jovens: sois fortes, a Palavra de Deus permanece em vós, e vencestes o maligno”. O jovem que reza abala o inferno; o casal jovem que está disposto a consagrar sua vida a Deus, destrói o inferno. O inimigo se incomoda e os combates são constantes para o casal. A afetividade é o principal alvo dele, por isso é importante a oração, a vigilância e a prudência dos namorados.

O mais belo do namoro é saber que temos alguém que está disposto a viver ao nosso lado e junto de Deus. Ter alguém que sofre conosco, que chora e reza junto de nós nos prepara para a maior e mais verdadeira vocação: o casamento. O casal se torna um só e gera frutos, que são os filhos, para que sejam jovens e derrubem o inferno.

Deus nos fez para sermos felizes, por isso é importante essa união com Ele. O casal de Deus que não reza, não permanece em pé.

Luis Gustavo Pereira

sábado, 8 de junho de 2013

O verdadeiro Amor?

Segundo São Paulo, o Amor é paciente, é bondoso. Não tem inveja. Não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.  Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba
rá.

Sem dúvida, São Paulo sabia da dificuldade em definir o amor, e que isso  podia beirar à impossibilidade. Então, ele se desfaz da necessidade de definição e segue para a demonstração.

Quando falamos do amor como uma demonstração, queremos dizer que ele é ação, envolvimento, movimento, expressão. “O amor é… o amor faz… o amor não é… o amor não faz isso ou aquilo”. Ele não fica sentado, cochilando, de braços cruzados, deixando-se ser servido em uma rede na sombra e bebendo água fresca. Está sempre disposto e pronto a agir. Não é passivo nem indiferente. Ele não passa despercebido pela vida. Ele gera movimento e mexe com quem está quieto. O verdadeiro amor é demonstrativo, e não estéril; é vida em movimento. É paciência e espera. É estrada longa, mas com um final feliz. É brilho nos olhos e sorriso “sem graça” nos lábios, sempre com gosto de felicidade!

“A arte das artes é a do amor… O amor é uma força da alma, que a conduz como por um peso natural ao lugar e ao fim que lhe é próprio”, disse o monge Guilherme de Saint-Thierry. Força que quer bem e quer o Bem!

O amor não é lucro de retorno imediato; é um investimento a longo prazo. O verdadeiro amor não tem nada de superficial. É força da alma; algo que nasce dentro e quer ser exteriorizado. Ele é duradouro, autêntico e forte. Não cede à tentação de procurar saídas fáceis ou atalhos na vida. Não é egoísta, por isso não busca o próprio interesse. O verdadeiro amor não se basta, não se fecha em si mesmo.

Se não temos a coragem de provar o amor, ele será apenas um sentimento que mexe com a gente, e nunca um motor que acelera nossa vida na aventura de ser feliz!

Infelizmente, vivemos em uma sociedade de muito “mais ou menos”, e até nosso amor se torna mais ou menos. Nessa sociedade, desculpa-se mais ou menos, acredita-se mais ou menos, espera-se mais ou menos e suporta mais ou menos. Sabe onde terminará nossa vida se vivermos esse jeito de amar? Terminaremos em uma vida “mais ou menos”.

Definitivamente não somos chamados a essa vida sem graça. Fomos criados no Amor e para o amor. Nosso coração bate pela necessidade de algo verdadeiro. Não tenha receio de colocar o amor à prova, de submeter o que sente na prova do Tudo.

Quero propor que você o descubra dentro de si, uma vez que Deus nos fez no amor e para o amor. Existe em nós uma força que nos leva a sermos amor. Negar isso é negar a si mesmo. O amor é o grande combustível de nossa vida. É ele que nos anima e nos motiva a viver e a lutar pela vida. Ele dá cor aos dias cinzentos de nossa história. E como diz o papa Bento XVI, “a cada ser humano é confiada uma só tarefa: aprender a querer bem, a amar, sincera, autêntica e gratuitamente”.

Assim surge a pergunta básica: Tá disposto a amar? Topa o desafio que a própria vida faz a você?

Não tenha expectativas, e sim esperança! Esperança de reencontrar algo que está dentro de todos nós!

Tamu junto

Adriano Goncalves
@adriano_rvj

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Há uma forma certa para namorar?

Em entrevista ao cancaonova.com, Ricardo Sá, missionário da Comunidade Canção Nova e um dos idealizadores do projeto “Namoro Cristão” responde a várias perguntas sobre relacionamento e ainda fala sobre o aprofundamento que a Canção Nova está organizando para noivos e namorados.

Como um casal, que busca viver a santidade, deve lidar com as influências da sociedade, as quais, muitas vezes, desfiguram a imagem do amor e do sexo?

Eu não duvido que o testemunho de uma vida bem orientada nos valores cristãos seja o mais importante na sociedade em que vivemos. Um aprofundamento ou um encontro tem como objetivo esclarecer as pessoas sobre os riscos que conceituam o amor e o sexo de forma inadequada, por isso o testemunho é uma potência evangelizadora!

O que uma mulher deve fazer quando quer se casar virgem, mas o namorado não aceita?

É preciso pensar naquele tempo, no qual, geralmente, as pessoas não pensam, que é o tempo que antecede o namoro: a amizade. Eu o questiono: você conhece a pessoa com a qual resolveu namorar? As pessoas estão namorando sem saber de fato, com quem estão lidando. Se alguém consegue considerar que existe um tempo antes do namoro, situações como essa são resolvidas. Tendo essa atitude, evita-se um namoro sem amizade e, no futuro, uma família dividida.

É pecado manter carícias íntimas com o namorado sem o ato sexual?

As carícias íntimas existem para preparar o casal para o ato sexual. Não somos uma máquina; nós homens estamos prontos, a qualquer momento, para o ato sexual, mas com as mulheres é diferente. Carícias são próprias para a preparação da consumação de um sacramento recebido; então, a questão não é definir se é pecado ou não, mas sim o sentido que eu dou para aquilo que estou fazendo. Precisamos ter a coragem de colocar todas essas coisas em prática, pois todos nós sabemos muito bem onde, em nosso corpo, ao ser tocado, sente-se estimulado para uma relação sexual.

E aqueles que brigam muito durante o relacionamento, mas insistem no compromisso?

Eu não tenho dúvida de que os casais que brigam devem cessar o relacionamento. Falo de forma franca, pois as feridas geradas no coração são parecidas com as feridas da alma. De forma especial, a mulher, quando ferida com palavras, é muito difícil concertar essa situação. Um homem, quando machuca uma mulher no seu coração, as feridas levam muito tempo para serem cicatrizadas.

Cheguei aos trinta anos e não encontrei ninguém ainda...

É preciso unir-se às pessoas que estão fazendo um caminho sério de vida cristã para que esta pessoa viva, com consciência, quem ela é neste mundo, porque nem o homem nem a mulher podem focar tudo o que são apenas no namoro. Caso vivam dessa forma, a vida se tornará frustante para ela. Devemos ter a consciência de quem nós somos. As pessoas com as quais nos relacionamos devem nos ajudar.

E como o “Namoro Cristão” pode ajudar essas pessoas?

É um grupo de relacionamento virtual, entretanto, existe uma equipe de jovens casais que trabalham para que os relacionamentos não permaneçam apenas de forma virtual, pois estes são danosos. O “Namoro Cristão” existe para que homens e mulheres encontrem cristãos solteiros para aprenderem a se relacionar e encontrar o amor de suas vidas.

A "solterice" é tida como "liberdade" pelo mundo, mas como aproveitar esse tempo para viver bem um namoro?

Qualidade de relacionamento é algo que precisa estar na pauta de um cristão, inclusive por conta da experiência da felicidade. Deve-se considerar que nem todas as pessoas são feitas para o casamento; isso é muito importante. O solteiro deve ser bem acompanhado e entrar num discernimento sobre o seu estado de vida. Não estamos dizendo que todas as pessoas devem se casar, mas o plano de qualquer relacionamento deve ser a maturidade.

Busque não ficar sozinho, alie-se a pessoas que vivem também esta mesma realidade, pois é difícil remar sozinho numa maré onde os conceitos são totalmente embaralhados em nossa cabeça.

As 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus

Essa devoção tem sua origem na Sagrada Escritura
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem sua origem na própria Sagrada Escritura. O coração é um dos modos para falar do infinito amor de Deus por cada um de nós. Este amor encontra seu ponto alto com a vinda de Jesus.

A devoção ao Sagrado Coração, de um modo visível, aparece em dois acontecimentos fortes do Evangelho: o gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a Última Ceia (cf. Jo 13,23); e, na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34).

Em um acontecimento temos o consolo de Cristo pela dor na véspera de Sua morte. No outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade.
Estes dois exemplos do Evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus feito em 1675 a Santa Margarida Maria Alacoque: "Eis este Coração que tanto tem amado os homens... Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças... Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu Coração, comungando, neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares. Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino Amor sobre os que tributem esta divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada."


O beato João Paulo II sempre cultivou esta devoção e sempre a incentivou a todos que desejam crescer na amizade com Jesus. Em 1980, no dia do Sagrado Coração, ele afirmou: "Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno do mistério do Coração de Cristo. Quero, hoje, dirigir, juntamente convosco, o olhar dos nossos corações para o mistério desse Coração. Ele falou-me desde a minha juventude. Cada ano, volto a este mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja."

Conheça agora as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque:

1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;

2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;

3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;

5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”;

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;

9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;

11ª Promessa: "As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;

12ª Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=13196

terça-feira, 4 de junho de 2013

Quero um amor maior


Tô sem namorada(o) no dia dos namorados! E agora?


Tô sem namorada(o) no dia dos namorados! Saiba que não é a única pessoa nesta situação e saiba que o mundo não vai acabar por isso. Hoje é um momento oportuno para se questionar refletindo sobre sua paixão, desejos e afetos pelos outros. Um momento oportuno para deixar Deus falar em tua alma profundamente. Não é dia para ficar se entupindo de chocolate e chorando pelos cantos porque está sem ninguém. Nada de luto! Aproveite para colher de Deus o que Ele quer para você. Pois, suas promessas são verdadeiras e reais. Não acredita? Vamos caminhar com o Espirito Santo um pouco sobre sua afetividade. Atualmente, fala-se muito sobre carência, mas o que é isso? Se formos ao dicionário encontraremos esta seguinte resposta: •    carência = é a falta de algo, necessidade, privação. Todo o ser humano é carente, pois sempre vai faltar algo para ele. Se não falta no âmbito econômico, pode faltar no âmbito afetivo, ou seja, em seus sentimentos. Ninguém é tão completo para se bastar. Aqui que entra o perigo. Pois, não fazemos o caminho certo para o que falta em nós seja completado. Então, nossos sonhos se frustam, nossa confiança no outro diminui e há um vazio grande em nosso interior que não sabe de onde vem, e o único desejo é preenchê-lo. Como é o dia dos namorados vamos focar em nossas carências afetivas, em nosso vazio interior que só você o conhece e muitas vezes não sabe explicar em palavras o que está sentindo. Já passou por isso? Sempre tentamos preencher nossas faltas, nem que seja temporariamente, porque é algo que incomoda e, às vezes, dói. Na verdade não fomos treinados para isso e fazemos erroneamente. Acreditamos que a única forma será eu sendo amado, sendo desejado pela outra pessoa que nem sempre eu amo, mas passa a mão no meu rosto, diz que estou bonito(a) ou, às vezes, a pessoa só me ouve. Por isso, que muita gente não sabe ficar sozinho e não aproveita o tempo para se conhecer e conhecer de forma mais íntima Deus. Ter um namorado ou namorada não é plenitude de total felicidade, pois o vazio é seu. Estar com alguém não é garantia de salvação da sua carência. O outro não é a salvação. Por não entender isso, as pessoas se entregam a relacionamentos difíceis, submetem-se a agressão física e não há mais dignidade. Com isso, as feridas só crescem e a carência só aumenta. Continuamos mendigando amor, atenção e afeto. Alguns tornam-se chicletes! Eu preciso dizer: ninguém merece! Padre Amedeo Cencine vem nos ensinar que mesmo se eu estiver casado, em um casamento realizado, em que me sinto completo e eu completo o outro. Sendo o casamento dos meus sonhos, uma coisa vai continuar faltando. Mas como assim? Se estou com a pessoa que me completa como pode faltar algo?Existe um espaço em seu interior, em sua alma  que somente Deus pode preencher. O homem tem sede de Deus, quer Deus, sente falta dele quando não o tem. Daí que surge a intensa procura para preencher todos os vazios de seu interior nos relacionamentos, nas amizades e no namoro. Neste dia dos namorados em que você não tem um namorado(a) te convido a fazer o treinamento de procurar a Deus no dia de hoje e não se enfiar no chocolate ou num quarto trancado. Vá a capela e fala de seu vazio para Jesus. Às vezes, Ele te deu um Não e no dia de hoje você se encontra sozinho é para que você enxergue que Ele, somente Ele, pode te preencher. Deus quer te visitar. Não seja infantil e se abra esta visita em uma capela.


Rui Junio dos Santos
Comunidade Canção Nova
@junioae
rui@geracaophn.com
#tamu junto


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Sofrimento, caminho para Deus


Fala juventude! 'Domingo à noite' no ar!

Ontem na Igrejinha das Mercês tivemos mais um Cantinho da Juventude. Nosso tema foi o 'sofrimento'.
Alguns pontos de nossa reflexão...

SOFRIMENTO:
- Não podemos fugir dele;
- Pode ser provação divina
- Pode ser um caminho para Deus;
- Acompanha o homem por toda a vida;
- Frequentemente está ligado ao pecado;
- Deus, porém, permite o sofrimento na sua providência como provação da fé;
- Gera uma conversão e um amor consequente a ele;
- Para preparar algo melhor.

JESUS:
- Conhece o sofrimento e mostrou compaixão para com os sofredores;
- Sobrecarregou-se com o nosso sofrimento;
- Aliviou o sofrimento;
- Predisse o sofrimento para si;
- Foi consumado pelo sofrimento na paixão;
- Pode compreender e ajudar quantos estão na provação;
- Prenunciou o sofrimento dos discípulos.

- O Sofrimento é característica do tempo presente;
- Para o cristão o sofrimento deve ser estimulo à perseverança, à fé, à união e a conformidade com Cristo;
- É preciso ser alegre até no sofrimento;
- E ter a certeza como São Paulo nos diz: O SOFRIMENTO DE HOJE NÃO SE COMPARA A GLÓRIA FUTURA!

Semana que vem tem mais... Fiquem na paz de Jesus!