terça-feira, 28 de agosto de 2012

Notícias da JMJ 2013 no Brasil

As inscrições para a JMJ 2013  no Rio de Janeiro abriram nesta terça, 28.
De acordo com a diretora do Setor de Inscrições da JMJ Rio2013, Irmã Maria Shaiane Machado, a inscrição é uma pré-reserva para o encontro, onde o peregrino poderá optar pelo seu pacote - alojamento, alimentação, seguro, kit, etc., e a comissão poderá se organizar para acolhê-lo. Contudo a confirmação da inscrição é o pagamento. 
As inscrições serão feitas em grupo por meio de um responsável (chamado de “responsável principal”). Além desse, haverá um “segundo responsável”.

Nossa diocese está organizando uma caravana, tendo o coordenador do Setor Juventude, Padre Ulysses, da Paróquia Sagrado Coração de Jesus,de Itaúna,à frente. Para fazer sua inscrição e obter mais informações sobre datas, preços acesse o link:
http://www.paroquiacoracaodejesus.com/va-para-a-jmj-rio2013-com-o-padre-ulysses/#wpcf7-f7-p2910-o1

Hoje a Igreja celebra: Santo Agostinho

Agostinho nasceu em 13 de novembro do ano 354, na cidade de Tagaste, que fica ao norte da África. Filho de Patrício, um modesto funcionário público e de Santa Mônica, uma cristã muito piedosa e fervorosa. Agostinho, que era um jovem inquieto, ambicioso e muito estudioso, deixou sua cidade e foi estudar em Cartago. Ali, acabou seduzido pelas paixões mundanas. Agostinho sempre foi um profundo amante da vida. Ele gostava de gozar com muito prazer de todas as coisas boas que a vida de seu tempo podia lhe oferecer. Era também muito inteligente, tornando-se um grande intelectual. Mas, apesar de tudo, Agostinho era um profundo buscador da verdade. Durante muito tempo de sua vida, buscou-a ardentemente sem encontrá-la. Os estudos, a fama, e todo prazer da vida não o completavam. Buscou a verdade com muita paixão, entregando-se durante muito tempo à seita dos maniqueus. Enquanto isso, sua mãe Mônica, que lhe tinha ensinado sobre Jesus e a fé cristã quando pequeno, chorava e rezava insistentemente (cerca de 30 anos) para que Deus tocasse o seu coração e o retirasse de toda aquela vida vazia e sem sentido . Porém, Agostinho, soberbo que era, não queria se entregar à fé cristã. Descontente com a seita dos maniqueus, Agostinho a abandona por fim. Passou a viver em Milão, onde desempenhava o cargo de orador oficial da corte. 
Depois que começou a ouvir os sermões do Bispo Santo Ambrósio, em Milão, Agostinho passou a questionar profundamente sua vida. Já não queria mais viver daquela forma: vazia e sem sentido. Enfim, no ano 386, Agostinho no meio de uma profunda angústia, em um jardim, na casa em que habitava em Milão, e chorando profundamente ouve como se fosse uma voz de criança a cantar: "Toma e lê, toma e lê". 
Viu que havia perto os escritos de São Paulo e entendeu aquele canto como um convite para ler a Palavra de Deus. Tomando-a, abriu a Carta aos Romanos 13, 13-14: "Vivamos honestamente como em pleno dia. Não mais em orgias, bebedeiras..." Agostinho, ao ler isto, foi tomado de grande alegria e decidiu, num ímpeto de grande paz, seguir a Cristo.Agostinho encontrava a verdade que procurava e ela foi luz que guiou seu coração até a sua morte, em 28 de agosto do ano 430. Depois de sua conversão, Agostinho batizou-se. Grande amante da amizade, quis partilhar a alegria de vida cristã e o amor de Deus vivendo em comunidade. Assim, fundou seu primeiro mosteiro no ano 388. No ano 391, Agostinho é ordenado sacerdote e depois, no ano 395, é sagrado como Bispo. Escreveu muitos livros, entre eles o mais famoso, "Confissões". Foi profundo conhecedor e amante da Palavra de Deus, escrevendo também sobre ela. Amante da Igreja, defendeu a fé cristã com muito fervor. Agostinho amou. Amou muito. Amou a Deus, a Verdade que procurou durante toda vida, sua família, seus amigos, a Igreja,amou a vida e nos ensina: "Ama e faze o que quiseres". Afinal, quem ama verdadeiramente, só pode fazer o bem. 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Santa Mônica: Mulher forte na fé e na oração


Santidade atrai santidade. Mônica apaixonada por Jesus queria ver seu filho Agostinho livre do pecado e das paixões deste mundo, percorreu durante muito tempo, alguns da Tradição dizem que foram anos de oração e muita perseverança para converter o marido e o filho. E não foi em vão à luta e as orações desta mãe que nunca desistiu de seu filho e nem desanimou na sua fé. Ela é para nós um grande testemunho de que nada é impossível a Deus e que precisamos confiar no Senhor e amar muito aqueles que Deus nos deu como responsabilidade. “Crê no Senhor Jesus e será salvo tu e tua família” (Cf. At. 16,31). O que você tem feito pelos seus?
A grandeza da santidade de Agostinho influiu para que sua festa fosse precedida pela de sua santa mãe. A sua vida só é conhecida por nós através das “Confissões” do filho, que tem sobre ela paginas estupendas. Crista de fé robusta, profundamente piedosa, alcançou com sua bondade converter o marido pagão e irascível, e com a força das preces e das lagrimas, o filho transviado. Esperou dezesseis anos com incrível paciência que Agostinho se emendasse. Em busca de aventura, o filho foi para a Itália. Mônica por sua vez, foi a Roma procura-lo, depois a Milão, onde assistiu ao seu batismo. Não mais voltou a África, pois morreu em Óstia, antes do embarque. Forte de ânimo, ardente na fé, firme na esperança, de inteligência brilhante, sensibilíssima às exigências da convivência, assídua na oração e na meditação da Sagrada Escritura.
Texto de Santo Agostinho sobre sua mãe: 
Procuremos alcançar a sabedoria eterna
Estando bem perto o dia que ela deixaria esta vida – dia que conhecias e que ignorávamos – aconteceu por oculta disposição tua, como penso, que eu e ela estivéssemos sentados sozinhos perto da janela que dava para o jardim da casa onde nos tínhamos hospedado, lá junto de Óstia Tiberina. Ali, longe do povo, antes de embarcarmos, nos refazíamos da longa viagem. Falávamos a sós, com muita doçura e, esquecendo-nos do passado, com os olhos no futuro, indagamos entre nós sobre a verdade presente, quem és tu, como seria a futura vida eterna dos santos, que olhos não viram, nem ouvidos ouviram nem subiu ao coração do homem (cf. 1Cor 2,9). Mas ansiávamos com os lábios do coração pelas águas celestes de tua fonte, fonte da vida que está junto de ti.
Eu dizia estas coisas, não deste modo nem com estas palavras. No entanto, o Senhor, tu sabes que naquele dia, enquanto falávamos, este mundo foi perdendo o valor, junto com todos os seus deleites. Então disse ela: “Filho, quanto a mim, nada mais me agrada nesta vida. Que faço ainda e por que ainda aqui estou não sei. Toda a esperança terrena já desapareceu. Uma só coisa fazia-me desejar permanecer por algum tempo nesta vida: ver-te cristão católico, antes de morrer. Deus me atendeu com a maior generosidade, porque te vejo até como seu servo, desprezando a felicidade terrena. Que faço aqui?”.
O que lhe respondi não me lembro bem. Cinco dias depois, talvez, ou não muito mais, caiu com febre. Doente, um dia desmaiou, sem conhecer os presentes. Corremos para junto dela, mas recobrando logo os sentidos, viu-me e mim e a meu irmão e disse-nos, como que procurando algo semelhante: “Onde estava eu?”
Em seguida, olhando-nos, opressos pela tristeza, disse: “Sepultai vossa mãe”. Eu me calava e retinha as lágrimas. Mas meu irmão falou qualquer coisa assim que seria melhor não morrer em terra estranha, mas na pátria. Ouvindo isso, ansiosa, censurando-o com o olhar por pensar assim, voltou-se para mim: “Olha o que diz”. Depois falou a ambos: “Ponde este corpo em qualquer lugar. Não vos preocupeis com ele. Só vos peço que vos lembreis de mim no altar de Deus, onde quer que estiverdes”. Terminado como pôde de falar, calou-se e continuou a sofrer com o agravamento da doença. Finalmente, no nono dia de sua doença, aos cinquenta e seis anos de idade e no trigésimo terceiro da minha vida, aquela alma piedosa e santa libertou-se do corpo.
Dos Livros das Confissões, de Santo Agostinho, bispo.
(Lib. 9,10-11: CSEL 33,215-219) (Séc. V).
Santa Mônica, rogai por nós.

Padre Luizinho,
Comunidade Canção Nova

terça-feira, 21 de agosto de 2012

1º Encontro Vocacional

Aconteceu no último domingo, pela manhã, no Educandário São João Batista, o 1º Encontro "Libertos em Cristo",promovido pela Pastoral Vocacional de nossa Paróquia. Com o intuito de divulgar, principalmente para os jovens, as diversas vocações que estão a serviço do povo de Deus e da Igreja, através de trabalhos em grupos, pudemos discutir e descobrir os chamados do Senhor, que são feitos a todos, a todo tempo.
Em dois momentos do encontro refletimos dois textos distintos e como conclusão os grupos apresentaram através de músicas, cartazes, teatros a mensagem não só para aquele momento, mas que com certeza ficou para a vida.
Cerca de 40 jovens e adolescentes participaram deste primeiro encontro, que foi preparado por membros dos Grupos Kerigma, Atitude Jovem (de Lamounier), casais do ECC, irmãs Batistinas e nosso vigário paroquial, Padre Anderson.
Abaixo, confira algumas fotos do evento:



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A busca da felicidade em Deus


A busca de Deus gera felicidade. Como você a tem buscado? Para muitas pessoas esse encontro é através do sofrimento, precisamos acreditar que podemos ser felizes, mesmo em meio à dor. O buscar a Deus nos torna pessoas melhores. No encontro da eucaristia e lendo a Palavra de Deus nós superaremos as nossas fraquezas. 
Não podemos ter a “síndrome de Gabriela”, onde pensamos que “nascemos, crescemos e seremos sempre assim”. Não! Deus faz novas todas as coisas e é Nele que a nossa hora vai chegar. 
São João Bosco dizia “Só fazer o bem já me faz uma pessoa feliz”. Sabemos que ser feliz é uma construção, não a conseguimos de uma hora para outra, sejamos perseverantes. 
Quando falamos em felicidade, o primeiro passo é se reconciliar com Deus. Então, reconcilie-se, busque as pazes com Deus, e faremos isso através da confissão. A partir do momento que fazemos a reconciliação vivemos melhor uns com os outros, exemplo do não ouvir a Deus, foi o fato da Torre de Babel, onde cada um buscou viver a sua maneira, sem querer ouvir a Deus. 
Podemos ser muito bons naquilo que fazemos, mas se não estivermos em Deus, seremos inúteis. Devemos ser porta-voz do Senhor, mas só faremos isso ser estivermos “conectados” com Deus. 
Perceba que de uma hora para outra as coisas começam a dar errado em nossa vida, isso acontece muitas vezes, pois damos margens para o inimigo e deixamos Deus de lado. 
O livro de Jó, nos diz “Reconcilia-te, pois, com ele e terás paz; por estes meios conseguirás os melhores frutos. Recebe de sua boca a Lei e guarda as suas palavras no teu coração. Se te converteres ao Poderoso progredirás, se removeres a iniquidade para longe de tua tenda. E adquirirás ouro como terra e como a areia da torrente de Ofir. E o Poderoso será o teu ouro, e a prata se amontoará para ti. Então, nadarás em delícias no Poderoso e elevarás a Deus o teu rosto. Suplicante o rogarás e ele te ouvirá, e pagarás as tuas promessas. Farás um projeto, e se realizará, e nos teus caminhos brilhará a luz. Pois ele humilha quem fala coisas soberbas, mas quem for humilde será salvo.” Jó 22, 21-29 
Não percamos a relação de intimidade com Deus. Não julgue os outros, quem precisar ouvir isso é eu e você. 
Jó, foi um homem de Deus, perseverante em meio ao sofrimento. Saiba que a alegria é uma luta diária, que vezes ou outra se dá por meio do sofrimento. Sejamos felizes, por estarmos em Deus. Tenhamos novamente aquele ardor pela evangelização. Onde está aquela busca que tínhamos antes? Será que estamos na busca de Deus ou de nós mesmos? 
Se a felicidade se dá na reconciliação com Deus, não se permita a viver no pecado, pois ele nos vicia, busque a confissão. Mas saiba que a busca de Deus passa pelo outro. 
Já no Novo Testamento, São João nos mostra como Jesus nos leva ao encontro da felicidade ao lavar os pés dos seus discípulos “Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e voltou ao seu lugar. Disse aos discípulos: “Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque sou. Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós. Em verdade, em verdade, vos digo: o servo não é maior do que seu senhor, e o enviado não é maior do que aquele que o enviou. Já que sabeis disso, sereis felizes se o puserdes em prática. ”Jo 13, 12-17 
O serviço ao outro é encontrar-se com a felicidade de Cristo. Lavar os pés uns dos outros é colocar-se numa atitude onde recolhimento ao outro. Onde nós não somos seres superiores, mas estamos a serviço do outro. 
A alegria que tanto queremos não está em alcançar coisas grandiosas, sabemos que a lógica de Deus é contrária a nossa, quem quer vencer tem que ceder; O nosso grande erro é não saber renunciar, muito embora, a renúncia que se faz hoje, assim como o perdão dado, nos traz a libertação, portanto abra-se a reconciliação com Deus e com o próximo. 

Padre Reginaldo Manzotti

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Semana Nacional da Família 2012


Oração pela Família
Deus, nosso Pai, Tu quiseste que o Teu Filho nascesse e crescesse no seio de uma família como as outras. Assim, ao longo de uma vida simples, Ele aprendeu pouco a pouco, de José e Maria, a tornar-se adulto e a descobrir a sua missão no mundo. 

Nós vos louvamos pela nossa família e agradecemos a Vossa presença em nosso lar. Iluminai-nos para que sejamos capazes de assumir o nosso compromisso de fé na Igreja e de participar da vida da nossa comunidade. 
Ensinai-nos a viver a Vossa Palavra e o novo mandamento do amor. Concedei-nos a capacidade de reconhecer as nossas diferenças para nos ajudarmos mutuamente, para perdoarmos as fraquezas, compreendermos nossos erros e vivermos em harmonia. Dai-nos, Senhor, saúde, trabalho com salário justo e um lar onde possamos viver felizes. Ensinai-nos a tratar bem os mais necessitados e pobres, e dai-nos a graça de aceitar com fé, a doença e a morte quando se aproximarem da nossa família. 

 Ajudai-nos a respeitar e incentivar a vocação de cada um e também daqueles que o Senhor chamar a seu serviço. Que em nossa família reine a confiança, a fidelidade, o respeito mútuo e que o amor nos una cada vez mais. Permanecei em nossa família, Senhor, e abençoai o nosso lar hoje e sempre. 
Amém.

Oração Oficial da Semana Nacional da Família 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Eucaristia e Vocação


 A Eucaristia constitui o momento culminante no qual Jesus, no seu Corpo doado e no seu Sangue derramado pela nossa salvação, desvela o mistério da sua identidade e indica o sentido da vocação de toda pessoa de fé. De fato, todo o significado da vida humana reside naquele Corpo e naquele Sangue, porque deles nos vieram a vida e a salvação. De qualquer modo, deve identificar-se com eles a existência mesma da pessoa, que se realiza na medida em que, por sua vez, sabe fazer-se dom para os outros.
Na Eucaristia, tudo isso é misteriosamente significado no sinal do pão e do vinho, memorial da Páscoa do Senhor: o fiel que se nutre daquele Corpo entregue e daquele Sangue derramado recebe a força de transformar-se também em dom. Como diz Santo Agostinho: “Sede aquilo que recebeis e recebei aquilo que sois” (Discurso 271 1: Nella Pentecoste).
No encontro com a Eucaristia, alguns descobrem que são chamados a se tornarem ministros do Altar, outros a contemplar a beleza e a profundidade desse mistério, outros a transbordar esse ímpeto de amor sobre os pobres e os fracos, e outros ainda, a captar, na realidade e nos gestos da vida de cada dia, o seu poder transformante. Na Eucaristia, todo fiel encontra não apenas a chave interpretativa da própria existência, mas a coragem de realizá-la a ponto de – na diversidade dos carismas e das vocações – construir o único Corpo de Cristo na história.
Na narrativa dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35), São Lucas faz entrever o que acontece na vida daquele que vive da Eucaristia. Quando, “ao partir o pão” por parte do “forasteiro” os olhos dos discípulos se abrem, eles reconhecem que o coração ardia-lhes no peito enquanto o escutavam explicar as Escrituras. Naquele coração que arde podemos ver a história e a descoberta de toda vocação, que não é comoção passageira, mas percepção sempre mais certa e forte de que a Eucaristia e a Páscoa do Filho serão cada vez mais a Eucaristia e a Páscoa dos seus discípulos.
O Senhor Jesus fincou a sua tenda no meio de nós, e dessa morada eucarística ele repete a cada homem e a cada mulher: “Vinde a mim, todos vós que estais aflitos sob o jugo, e eu vos aliviarei” (Mt 11,28).
“Queridos jovens, ide ao encontro de Jesus Salvador! Amai-o e adorai-o na Eucaristia! Ele está presente na Santa Missa, que torna sacramentalmente presente o sacrifício da Cruz. Ele vem a nós na santa comunhão e permanece no tabernáculo das nossas igrejas, porque é nosso amigo, amigo de todos, especialmente de vós, jovens, tão precisados de confiança e de amor.
Depois de tanta violência e opressão, o mundo precisa de jovens capazes de ‘lançar pontes’ para unir e reconciliar; depois da cultura do homem sem vocação temos urgência de homens e mulheres que acreditam na vida e sabem acolhê-la como chamado que vem do Alto, daquele Deus que chama porque ama; depois do clima de suspeita e de desconfiança, que corrompem os relacionamentos humanos, somente jovens corajosos, com mente e coração abertos a ideais elevados e generosos, poderão restituir beleza e verdade à vida e aos contatos humanos”.

Síntese da Mensagem de João Paulo II para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, 2000

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Deus é nosso Pai


Confessar a Onipotência de Deus é de grande importância para nossa vida. Pois Deus criou tudo e pode tudo e, e esta onipotência é também de amor, já que Deus é nosso Pai. “Ele faz tudo o que quer” (Sl 115,3).Deus é o Pai todo-poderoso e sua paternidade e seu poder se completam mutuamente.
Ele mostra esta paternidade pela maneira como cuida de nossas necessidades, pela adoção filial que nos confere : “ serei para vós um Pai e sereis para mim filhos e filhas,” (2 Cor 6,18).
Quando dizemos “Pai Nosso”, reconhecemos primeiramente que todas as suas promessas de amor anunciadas pelos profetas se cumprem na Nova e Eterna Aliança em Cristo: “nós nos tornamos seu povo e Ele é , doravante nosso Deus.” “Tu te compadeces de todos, porque tudo podes” (Sb 11,23).
Finalmente, a paternidade de Deus se mostra em sua infinita misericórdia, em perdoar livremente nossos pecados.

Fonte: Catecismo da Igreja Católica

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Espírito Santo: Deus em movimento


Ano de 1989, estava eu com apenas dez anos de idade, prestando atenção na professora de Ciências, que explicava à classe o que era o vento. Dizia ela:
– "Vocês conseguem ver o vento?"
– "Não". – Respondia a classe.
– "Vocês conseguem pegá-lo?"
– "Não." – Tornavam a responder os alunos.
– "Vocês conseguem sentir o vento?"
– "Sim". – Afirmavam eles.
– "E o que é o vento?" – Perguntou a professora.
Os alunos, então, ficaram em silêncio, porque não sabiam dar uma resposta diante do mistério escondido naquela pergunta. A professora, com um leve sorriso, diante daquele silêncio, respondeu:
– "O vento é o ar em movimento."
Jesus disse a Nicodemos: “O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem e nem para onde vai...” (Jo 3,8).
O vento é um agente da natureza misterioso. Não podemos prendê-lo, tampouco podemos definir o seu curso e a sua ação, e ao mesmo tempo em que sopra forte, destruindo o que não está firme, também surge como uma brisa suave, que refresca e traz serenidade. Assim é o Espírito Santo de Deus, o Qual sempre foi simbolizado pelos antigos, como vento, (Hebraico: rúah = hálito de Deus, sopro, respiração; Grego: pneuma = soprar, respirar, espírito aéreo; vento).
Se o vento é o ar em movimento – como me ensinou minha boa professora – podemos dizer que o Espírito Santo é Deus em movimento, Deus que não pára de trabalhar, como nos falam as Sagradas Escrituras:“Meu Pai trabalha sempre e Eu também trabalho” (Jo 5,17). É a ação contínua de Deus de forma misteriosa, sensível e poderosa. É o "Vento" que guiou e guia a Igreja de Cristo ao longo da história, Ele é o vento que até hoje sopra sobre as “velas do barco da salvação”, que é a Santa Igreja, e a conduz rumo à pátria definitiva, a Jerusalém Celeste.
No dia de Pentecostes, a Palavra de Deus diz que antes de descer sobre os Apóstolos o Espírito em forma de “línguas de fogo”, Ele entrou no lugar como “vento impetuoso” (At 2, 2). E até o próprio Jesus, antes da Ascensão, “soprou” (o mesmo Rúah de Gênesis 2,7) sobre os Apóstolos o Espírito Santo (Cf. Jo 20, 22).
O “vento” na bíblia é muito mais do que um símbolo ou uma forma de ilustrar o Espírito Santo, porque para os antigos o vento era sinal de vida ativa, sinal da presença misteriosa de Deus, era a Vida do Próprio Deus incutida no homem, aquilo que lhes dá dinamismo – "dynamis" – que quer dizer força, capacidade, movimento.
Muitos de nós temos uma concepção errônea de que o Espírito age apenas em alguns momentos, e nos esquecemos de que estamos cercados pela ação contínua de Deus, pois Ele não só mora em nós pelo “sopro” do nosso batismo (sacramento), como também nos envolve, nos movimenta e quer guiar a nossa vida, em qualquer lugar e a qualquer momento. Ah! Como seríamos cristãos diferentes se permitíssemos que o “Vento” de Deus soprasse a todo instante as “velas do nosso barco”, para que fosse, de fato, o condutor de nossas ações!
Muitos de nós nos esquecemos de que Ele é uma Pessoa, e, sendo assim, podemos senti-Lo como sentimos o vento, de modo que podemos ter um relacionamento de intimidade e profundidade com Ele. Podemos falar com Ele e ouvir a Sua voz: “O vento sopra onde quer e ouves a sua voz”. Quantos de nós já perdemos a “audição” e, o pior, o gosto pela oração, porque não pedimos a efusão do Espírito Santo, não entramos em comunhão com Ele. Tantos estão vivendo uma profunda aridez espiritual – igual a da terra sem água... – porque não cultivam uma intimidade com a Pessoa do Espírito. Podemos dizer que, como os discípulos de Éfeso, muitas pessoas que são batizadas ainda dizem: “nem sequer sabemos que existe um Espírito Santo” (Cf At 19, 2b)
O Papa João Paulo II diz em sua Encíclica Dominum et Vivificanten –“Senhor que dá a Vida”: “O sopro da vida divina, o Espírito Santo, exprime-se e faz-se ouvir, da forma mais simples e comum, na oração. É belo e salutar pensar que, onde quer que no mundo se reze, aí está presente o Espírito Santo, sopro vital da oração” (Parágrafo 65)
Não nos esqueçamos de que Deus está conosco agora e está trabalhando, Ele não pára, está agindo em nós continuamente na Pessoa do Espírito Santo, e quer ter uma comunhão conosco aonde quer que estejamos, em nosso trabalho, em nossos estudos, em nossas amizades e, principalmente, em nossa forma de orar: “Da mesma forma, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis” (Romanos 8: 26)
Assim como temos sensibilidade ao vento, Deus quer fazer de nós pessoas sensíveis à Sua presença doce e poderosa. Deus quer que sejamos pessoas de comunhão com o Seu Santo Espírito. Não podemos mais viver indiferentes à Pessoa do Espírito Santo como se Ele estivesse preso num lugar ou surgisse na nossa vida de vez em quando! E, como está a sua intimidade com Ele? Você ouve a voz d'Ele? Você O sente, como sente o vento e ar que respira? Você é sensível à presença de Deus, onde quer que esteja? Você se considera um amigo do Espírito Santo?
Onde quer que você esteja agora, Deus quer que você O sinta, e se você ainda não souber que caminho seguir, pois não há mais vida em seu interior, Ele quer soprar sobre você, e não é um vento qualquer, é o Sopro da Vida! Por isso, peçamos juntos:
Vem, Espírito Santo! Quero sentir a Tua presença, quero tê-Lo como meu melhor Amigo. Vem, Espírito Santo!

Daniel Machado de Assis


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Itapecerica e Lamounier recebem equipe diocesana do Ministério de Musica e Artes

A coordenação diocesana do Ministério de Musica e Artes (MMA) está em missão pela diocese de Divinópolis. Diversas cidades já receberam a presença de Eugênio Santos coordenador diocesano do MMA e sua equipe, para formação e avivamento dos artistas. 
Em sua pregação Eugênio sempre enfatiza a consequências do sim a Jesus Cristo, no ministério. Momentos intensos de oração leva os corações dos artistas ao coração de Deus. Intervalo para desertos e escuta profética fazem parte da programação dos formação. 
Abaixo alguns trechos da pregação de Eugênio Santos:
“Eu tenho andando na diocese e tenho falado aos músicos sobre a consciência de chamado, e quero te perguntar, você tem dito sim ao Senhor? Se a resposta for positiva, temos responsabilidade com o chamado, pois Deus nos chama,  a ter responsabilidade do sim nos leva a consequências... pego como exemplo o sim de Maria,  Deus escolheu, e percebemos a consequências do seu sim ao aceitar ter enjoos típicos de uma gravidez, sofrer preconceito por estar grávida sem ser casada,  e mais do que isso ver seu próprio filho morto na cruz.
O nosso sim traz consequências. Quero apresentar três males, que te tira do caminho. O primeiro é o demônio . Ele é capaz de lhe tirar do projeto de Deus....o segundo grande mal, é o mundo,  que hoje é esperto, se você tem uma vida dupla....um pé no mundo, e um pé na Igreja, Deus não nos quer...confortáveis, ao contrário, Ele nos diz para suportar comigo,  ou seja, não é eu lá e Ele cá. Eu sou apaixonado pelo Padre Pio, lembro quando o Padre Pio foi chamado, existe uma grande diferença, em querer santo, e Deus quer te tornar santo, mas a vida do chamado, e as consequências,  e a fidelidade, a partir do momento que você decide a servir ao Senhor , você será atacado, e o mundo hoje insinua,  e te chama ao pecado um dia, dois dias, três dias e depois...você acostuma, porque você sofre quando rompe com o pecado, porque você sofre, quando tira a estaca... o terceiro mal é o homem velho que insiste nos levar  a murmurar  que vencemos somente o combate na oração”.
Na parte da tarde, o ministério de dança, e teatro foi tema de  oficinas. A assessora de dança, Paloma Fernanda, explicou que é possível evangelizar com  o corpo. "O nosso corpo é templo do Espírito Santo, é possível evangelizar pelo corpo através da dança e do teatro", explicou a jovem.

                                                        Eugênio e Paloma

Ontem se reuniram com a equipe diocesana da RCC, membros dos grupos Atitude Jovem, Kerigma e Fonte de Vida no salão comunitário em Lamounier.O encontro durou todo o dia e foi uma oportunidade para aprendermos ainda mais sobre os ministérios de Música, Artes e também de Comunicação.Agradecemos a Deus pela ocasião e pelo crescimento que este dia nos proporcionou.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Vinde e vede!

Acontecerá em nossa paróquia no dia 19 deste mês o 1º Encontro intitulado "Libertos em Cristo" com o lema "Vinde e Vede", promovido pela Pastoral Vocacional de nossa cidade (que é formada por jovens, casais e consagrados) em ocasião do mês Vocacional que iniciamos ontem. O encontro tratará do chamado inicial que Cristo Jesus faz a todos nós sem exceção e as diversas formas de viver esse chamado.
Será no Educandário São João Batista, das 8h da manhã se encerrando ao meio dia ,com o almoço. A inscrição,que é gratuita, deve ser feita até no dia 13, na secretaria paroquial das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. 
No encontro teremos muita música, palestras, momentos para reflexão e exposição de ideias, será um dia de encontro pessoal com o Senhor! 
Não há limite de idade, sendo a partir dos 15 anos, e as  vagas são limitadas.


Participe, grandes surpresas esperam por você!!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Dom Tarcísio é nomeado para a Diocese de Duque de Caxias


Na manhã desta quarta-feira, 1º de agosto, o papa Bento XVI nomeou, para a diocese vacante de Duque de Caxias (RJ), um novo bispo. O nome designado pelo Santo Padre foi o de dom Tarcísio Nascentes dos Santos, transferindo-o da sede episcopal de Divinópolis (MG), onde era bispo diocesano. 
Dom Tarcísio Nascentes dos Santos nasceu no dia 27 de fevereiro de 1954, em Niterói (RJ). Sua ordenação episcopal foi no dia 18 de abriu de 2009. Filósofo e doutor em Teologia, o novo bispo, antes do episcopado, atuou como pároco de diversas paróquias, como a de São Domingos, em Niterói (RJ), a de Nossa Senhora de Nazaré (RJ), a de Nossa Senhora da Conceição, dentre outras.
Também exerceu atividades administrativas na Igreja. Foi Sócio da Sociedade Brasileira de Canonistas, e diretor do Instituto Filosófico e Teológico do Seminário São José (RJ). E na Faculdade de São Bento, do Mosteiro do Rio de Janeiro, ministrou os cursos de Teologia Fundamental e Teologia Sistemática.
Seu lema é: “Spe salvi” (Salvos na esperança).
O próximo passo agora é o Colégio de Consultores, órgão consultivo da diocese de Divinópolis formado por oito pessoas, entre elas o bispo e o vigário geral Monsenhor José Carlos, escolher um administrador diocesano até que seja realizada a nomeação de um novo bispo por parte do Papa Bento XVI para a Diocese da qual Itapecerica faz parte.
Rezemos pela nossa Diocese e por essa nova etapa na missão de Dom Tarcísio.