domingo, 29 de junho de 2014

Um príncipe no cavalo branco. Será que ele vem?

Algumas mulheres foram educadas para casar, cuidar da casa e ter filhos. Outras tiveram uma criação mais rígida, que visava torná-las fortes para aprenderem com a vida. Em diferentes culturas homens e mulheres pensam sobre o relacionamento de várias maneiras, mas o que todos têm em comum é a vontade de amar e ser amados. É muito comum ouvirmos, sobretudo de mulheres, depoimentos do tipo: “Eu quero um homem perfeito, que me satisfaça em tudo, que seja minha base, meu príncipe encantando”. E isso me fez pensar e querer escrever sobre isso.

Por que as pessoas costumam colocar todas as suas expectativas de vida num relacionamento ou numa pessoa? Por que buscam uma imagem perfeita de parceiro (a)? De fato, o que procuram quando se apaixonam? Qual o motivo de querer tanta perfeição? Será que a tão sonhada felicidade está no (a) outro (a)? Alguém é responsável pela minha vida?

Acredito que, antes de pensarmos sobre as possíveis hipóteses ou respostas para esses questionamentos, poderíamos pensar unicamente em Deus. À proporção que colocamos nos outros tudo aquilo que não conseguimos ser (perfeitos), ficamos magoados, decepcionados, tristes, porque criamos uma imagem e expectativas de que o outro (a) seja do jeito que imaginamos.

As pessoas erram, podem nos decepcionar de maneira fácil, nos magoam, mesmo assim insistimos em depositar as nossas esperanças e a nossa vida num sentimento ou num relacionamento.

VOCÊ SE CONSIDERA UMA PESSOA PERFEITA? COMO SE SENTIRIA SE ALGUÉM ENXERGASSE EM VOCÊ A PESSOA IDEAL? QUEM NUNCA OUVIU AQUELA FRASE: “EU NÃO ESPERAVA ISSO DE VOCÊ!” As pessoas cometem erros e nunca serão perfeitas, tampouco serão do jeito que as idealizamos.

Cada um de nós tem um jeito, características que nos diferenciam um dos outros; e numa relação tudo vem somar e não subtrair. Tente começar a olhar para você, a se descobrir e a gostar de si mesmo. Você se sente bem consigo? VOCÊ SE AMA? Sente-se maravilhoso (a) sem precisar de ninguém para lhe dizer isso? Antes de tudo, é preciso SER e sempre partir de você para os outros.

E DEUS? Onde Ele está nisso? Deus é a razão de tudo, a nossa razão de ser, de existir, de viver. Sem Deus não estaríamos aqui, não teríamos a oportunidade de amar nem de ter esperanças. Acredito que todas as nossas expectativas, nossos sonhos e tudo o que almejamos, especialmente em nossos relacionamentos, devem ser colocados nas mãos de Deus. Alguma vez, diante de algo que você apresentou ou confessou a ELE, ficou decepcionado? Ou chegou a dizer: “Eu não esperava isso do Senhor!”

Deus é o único que não nos decepciona, pois a perfeição tão buscada está NELE. O tempo de Deus é diferente do nosso, pois Ele sabe o que é melhor para nossa vida e o que nos fará feliz. Cabe a nós deixarmo-nos guiar por SEUS caminhos e por SEU olhar de PAI. Dessa forma, enquanto você espera pelo príncipe (princesa) encantado (a) no cavalo branco, será um período de aprendizado e descoberta daquilo que você tem de bom, de quem é você e o que pode oferecer e partilhar com o ele (a). E na hora em que acontecer o tão sonhado relacionamento, certamente, você será uma pessoa melhor (primeiramente para si mesmo) e, consequentemente, isso refletirá na forma como o (a) outro (a) o olhará.

Aí, sim, você cantará: “Eu quero amar, eu quero ser aquilo que Deus quer”.

Muito AMOR para todos!


Adriane de Deus
Fonte: http://destrave.cancaonova.com/um-principe-no-cavalo-branco-sera-que-ele-vem/

sexta-feira, 27 de junho de 2014

CONECTADOS: Que seja infinito...

Salve Salve Juventude!

Antes de começarmos, peço perdão por semana passada não ter postado. O tempo foi bem corrido. Mas estou de volta. Hoje celebramos a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Partilho inicialmente uma história que certo padre vivenciou.

Ele estava celebrando em um hospital, na ala das crianças. Na sala grande, as crianças dispostas, o altar... e ao lado, a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Em dado momento um garotinho perguntou: 
- “Padre, por que o Jesus tem o coração pra fora ?”
O padre, pego de surpresa, respondeu, em um pensamento de luz: 
- “É porque... Ele nos ama muito, muito !”
E o garotinho, olhando mais atentamente para a imagem, perguntou ainda:
- “Ele ama muito, mas então por que o coração dEle tá saindo sangue ? Amar dói ?”
E o padre, já com lágrimas nos olhos, responde: 
- “Sim, filho, amar muitas vezes dói... e dói demais !”

Ao celebrarmos a solenidade do Coração de Jesus, lembremos do amor incondicional de Jesus por nós. Amor gratuito, infinito; de um Deus que se entregou totalmente por nós; de um Deus que não se conteve ao pouco. Na última ceia, Jesus nos deixa um novo mandamento: "Que voz ameis uns aos outros assim como eu voz amei". Esse é o mandamento que deve reger a nossa vida. Amar com o coração da entrega, da gratuidade, da doação.

Rezemos pois, para que nossos corações se assemelhem cada vez mais ao Sagrado Coração de Jesus! Que nosso amor seja infinito!

Fiquem na paz!

Abraços.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A língua é o chicote do corpo

Saudações pessoal! Sou Lucas Faria e hoje vamos refletir um pouco sobre o nosso “falar”.

Bom, primeiramente gostaria de contar a vocês que há uns  8  anos atrás meu pai me disse essa seguinte frase: “A língua é o chicote do corpo” . Como eu ainda era uma criança fiquei sem entender o que ele quis dizer com aquilo, (quem me dera entender aquilo com 10 anos de idade, penso que  resolveria minha vida bem mais fácil). Mas aquilo não saiu da minha cabeça, e esses dias atrás eu me recordei desta frase, parei pra refletir e tomei um belo de um tapa na cara. Mas como gosta de dizer nosso irmão Rafael Curto, “Não basta somente levar um  tapa na cara, tem que atingir o coração”.

Vamos parar pra pensar um pouco: quantas coisas já deram erradas na nossa vida por causa de uma simples palavra, seja ela dita com maldade ou sem maldade, refletida ou espontânea, ou até mesmo uma coisa deu errada porque você simplesmente se calou, não falou o que queria, talvez por medo das consequências, o pessimismo “- ah, se eu disser vai acontecer isso”, ou  “- não vou dizer pra não ofender”, e simplesmente da tudo errado por essa falta do “FALAR”.

Entenderam em que ponto quero chegar? Como nossa língua nos condena? Pois é pessoal, se falamos demais atrapalha, se calamos demais também atrapalha. Um provérbio diz que temos que ser rápido no ouvir e vagaroso no falar, não da pra falar o que nos vem na cabeça, somos mal interpretados, se forem moldadas com toques de sutileza má, poderão tornar-se uma intriga que irá lhe colocar em maus lençóis. As pessoas usam as palavras que são ditas por você, distorcem os fatos, aumentam mais, tudo pra te prejudicar.

Não podemos dar moleza meus irmãos. Digo isso por mim mesmo, pois, quem me conhece sabe que eu falo o que vem na cabeça, no lugar errado, na hora errada com a pessoa errada. Vamos pensar bem antes de falar algo, isso vai facilitar a nossa vida.

Um fraternal abraço a todos, que a paz de Jesus e o amor de Maria invada os vossos corações e até semana que vem! 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Os testemunhos nos arrastam


Sem dúvida, todos nós precisamos de pessoas inspiradoras, que instiguem nosso modo de viver por meio do seu testemunho.  

Ansiamos por modelos autênticos de homens e mulheres, cujo olhar esteja voltado somente para Deus, e por um exemplo íntegro,  apontem-nos o caminho a seguir, semelhantes a luzeiros que iluminam a estrada durante a noite  

Pessoas que, muito além das palavras, mostrem com atitudes o amor ao próximo, que vivem incendiadas pelo fogo de amor vindo do Espírito Santo. O exemplo dessas pessoas é de singular importância, pois não poucos pautam suas vidas neste “outro Cristo”, que passa as mesmas angústias e aflições do Senhor, mas é notória a confiança depositada n’Ele para vencerem todo o obstáculo pela fé.

Desta maneira, urge a necessidade de modelos de fé tangíveis a nossos olhos, sobretudo para a juventude, tão carente de testemunhos cristãos. Por isso é imprescindível para um crente a vida coerente com os valores evangélicos, capazes de transformar a maneira de viver num atrativo testemunho de fé em Jesus Cristo, em meio à atual sociedade, a qual, cada vez mais, apresenta uma cultura de contra valores baseada na decadência moral e ética.

Percebendo a grande necessidade da época por modelos de fé arraigados na crença em Cristo, São Paulo, numa convicção intrépida, põe a si mesmo como modelo a se imitar e diz aos coríntios: “Tornai-vos os meus imitadores, como eu o sou de Cristo.”


Todavia, não há testemunho verdadeiro sem luta cotidiana pela santidade, e podemos afirmar que ela é o passaporte para o testemunho cristão.

  Almejar uma grande conquista sem desafios e dificuldades, sem perdas e sacrifícios, é margear um precipício de olhos vendados. Quem deseja o prêmio oferecido por Jesus -  a salvação -, deve saber a direção e por qual caminho seguir, sem o qual a frustração é certa.

“Urge a necessidade de modelos de fé tangíveis a nossos olhos, sobretudo para a juventude, tão carente de testemunhos cristãos”

Santo Agostinho nos lembra algo relevante sobre o testemunho, “as palavras convencem, porém os testemunhos arrastam”. Seria maravilhoso ver jovens e adolescentes serem “arrastados”, evidentemente pelo testemunho de outros moços e moças, à vivência da Celebração Eucarística e dos demais sacramentos na convivência fraterna em comunidade. Percebemos, assim, que o exemplo de vida fala muito mais alto do que as palavras.

 No mundo contemporâneo, talvez,
  o testemunho de vida cristã seja 
a forma com maior eficácia na evangelização.


Sendo assim, com perspicácia rara de um pastor, o Papa Bento XVI alarga nossos horizontes acerca da força do testemunho cristão e nos assegura: “Como um pequeno fogo pode incendiar uma floresta, assim o testemunho fiel de alguns pode espalhar a força purificadora e transformadora do amor de Deus numa comunidade ou nação”. O vigário de Cristo não fala de uma grande chama, mas de ‘um pequeno fogo’ que, de maneira nenhuma, é diferente em relação ao testemunho dos cristãos, ou seja, não precisa mais que poucos anunciarem o Evangelho de Cristo com a própria vida para que se possa incendiar o mundo com a chama viva do amor de Deus.

 Fonte: Destrave

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A pressa é inimiga da oração

Essa realidade de uma vida agitada e tumultuada tem seus reflexos em nossa vida espiritual, o que torna a pressa inimiga da oração.

Diz um antigo ditado que a pressa é inimiga da perfeição. Infelizmente, somos escravos da pressa, principalmente na sociedade em que vivemos. Tudo acontece numa velocidade muito rápida! As notícias chegam até nós no momento em que os fatos acontecem. A comunicação está a um clique de nossas mãos. Neste tumultuado mundo em que habitamos e vivemos, desaprendemos a saborear os momentos. Na pressa que nos convida a estar sempre agitados interiormente, fazemos tudo no impulso da agilidade que o tempo nos exige.

Essa realidade de uma vida agitada e tumultuada tem seus reflexos em nossa vida espiritual. Enfermos da ‘síndrome da pressa’, nossa caminhada espiritual sofre as consequências de nossa agitação. Rezamos com tamanha rapidez que não conseguimos viver e sentir a força profunda da oração em nossa alma.

Perceba o seu modo de orar. Na maioria das vezes, as orações que saem de nossa boca não acompanham o ritmo de nossa alma. Tudo muito veloz; quando não, muito mecânico. Quando olhamos para essa realidade latente em nossa vida de fé, percebemos claramente que, na maioria das vezes, estamos ligados no “botão automático”.


Quando foi a última vez que saboreamos internamente uma oração do Pai-Nosso rezada com calma e profundidade? Das celebrações litúrgicas que temos participado, quantas temos gravadas com profundidade em nosso coração?

A vida espiritual requer de nós a tranquilidade roubada pelas agitações. As nossas orações necessitam da calma e da paz que nos permitem saboreá-las internamente. Todo excesso de pressa furta de nós uma autêntica construção de nossa vida interior. Faz-se necessário desligarmos o “botão automático” quando nos propomos momentos de oração.

Muitas vezes, será preciso reaprendermos a descobrir onde, em nosso coração, se encontra o lugar sereno que nos permite estar totalmente com o Senhor. Distantes de nós mesmos e imersos na velocidade alucinante da vida, estamos condenados a fazer de nossos momentos espirituais apenas mais um momento que não deixa marcas profundas em nossa caminhada espiritual.

Antes de começarmos a orar, temos de parar, respirar e, uma vez adquirida a serenidade na alma, começar nossa oração. Saboreemos cada palavra que nossa boa pronuncia e, no silêncio do nosso coração, deixemos emergir as mais sinceras preces que nascem de nossa alma.

Reduzindo nossa velocidade interior, vamos vivenciar os momentos de oração como oportunidades de crescimento espiritual e humano. Entre os muitos benefícios que um momento tranquilo de oração nos proporciona, descobrimos que, mesmo que tenhamos pouco tempo para orar, estes serão profundos. Aprenderemos também a reagir com calma diante de situações que necessitam de mais serenidade para serem solucionadas. E ainda experimentaremos que a paz de Deus pode ser uma realidade em meio ao tornado de demandas que a vida nos apresenta.



Padre Flávio Sobreiro

domingo, 22 de junho de 2014

Somos seduzidos por fraqueza ou escolhemos pecar?

Nossa consciência, lugar onde Deus habita, nos inquieta; ainda assim, muitas vezes, fazemos o mal. Isso é resultado de nossa fraqueza ou de nossa livre escolha?

Dizer ‘não’ ao pecado é uma luta presente na vida de todo cristão que leva a sério sua caminhada. É real perceber que sinais  antecedem o ato de pecar, pois somos acometidos pelos desejos e pelas paixões que não controlamos ou que escolhemos não controlar. Para que o ato seja pecaminoso precisa haver um processo consciente, uma decisão. Se não é consciente, ou seja, se a pessoa não tem a capacidade de escolher entre fazer ou não, isso não caracteriza pecado. Nesse contexto, existe uma realidade que permeia todas as situações de pecado: a concupiscência.

No Catecismo da Igreja Católica, lê-se que a concupiscência “desregra as faculdades morais do homem e, sem ser nenhuma falta em si mesmo, inclina o homem a cometer pecado” (CIC 2515). Ou seja, é um ato da razão que antecede o pecar, podemos dizer que é “planejar” o pecado.


No texto bíblico que meditamos, vemos que Caim se chateia com a preferência de Deus à oferta feita por seu irmão Abel. O Senhor, ao perceber isso, o questiona: ”Por que andas irritado e com o rosto abatido?” (Gn 4,6). Deus tem a intenção de mudar o coração de Caim, mas ele não se abre ao Senhor, esconde-se. Dentro dele, havia o desejo de matar seu irmão, e nem mesmo Deus o alertando sobre as consequências, o faz mudar de ideia.

Quantas vezes nos encontramos em situações diante das quais percebemos, claramente, que estamos a ponto de cometer um ato inconsequente que resultará em pecado? Um homem que se sente atraído por uma mulher casada, por exemplo, ao perceber que pode ser correspondido, insiste, mesmo sabendo que deve evitar, pois aquilo lhe agrada de alguma forma. Há dentro do ser humano esse alerta, mas, nós, muitas vezes, o ignoramos, passamos por cima dele, agimos e pecamos. Nossa consciência, lugar onde Deus habita, nos inquieta diante dessas circunstâncias, mas o homem não enxerga ou finge que não vê e prossegue com sua inclinação ao mal.

Basta olharmos para nosso último pecado e refletirmos um pouco. Vejamos o que foi gerado dentro de nós antes do pecado. Sabíamos que a situação nos levaria ao erro; mesmo assim, prosseguimos. Deixamo-nos seduzir por fraqueza ou, simplesmente, pecamos por livre escolha?

Caim convida seu irmão a ir ao campo – aqui vemos que ele pensou no que fazer, trata-se de um ato premeditado, o primeiro homicídio relatado pela Bíblia. Esse fato também quer nos ensinar que em nós há essa postura de planejar o pecado e enganar Deus; muitas vezes, enganamos a nós mesmos, numa atitude consciente e premeditada.

Nossa leitura termina com uma frase que cria em nós um impacto se pararmos e refletirmos sobre ela: “A ti vai seu desejo, mas tu deves dominá-lo” (Gn 4,7). Essa frase de Deus dirigida a Caim revela que o Senhor sabia da intenção do coração dele, tanto que, se lermos todo o versículo sete, onde Deus fala ao nosso personagem, veremos que Ele vê a sua aparência, sinal claro de que “o pecado o estava espreitando à porta” (cf. Gn 4,7). Sim, o ser humano dá sinais claros de que vai pecar; nesses sinais, temos a oportunidade de lutar contra o pecado, de firmar nosso coração em Deus e declarar: “PHN! Por hoje não, por hoje não vou pecar”. Esses sinais nos dão a chance de escolher entre bem e o mal.

Então, encontraremos uma chave na luta pela santidade, uma arma que o próprio Deus nos deu. Como vemos no Catecismo da Igreja Católica (CIC), a concupiscência não caracteriza o pecado em si mesmo, é o intervalo entre o estímulo que recebemos e a nossa reação. Assim, podemos dizer que, neste intervalo, podemos nos controlar e deter nossa reação. Portanto, é possível dominar o desejo, dominar a concupiscência!

Não fomos criados para ser escravizados por nossos desejos, e precisamos nos convencer de que sozinhos não os podemos dominar. Deus coloca pessoas ao nosso lado, coloca leituras, palestras e muito mais à nossa disposição para que cresçamos no autoconhecimento e também no dia a dia. Ele nos dá a possibilidade de escolher o que devemos fazer diante dos estímulos externos que recebemos. E uma capela, uma igreja, é o lugar ideal para derramarmos todas as nossas angústias, para estarmos diante de Jesus e pedir a Ele o socorro necessário, pois o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza (cf. Rom 8,26). Isso requer treino, isso requer esforço e luta!

Deus nos abençoe nesta batalha pela santidade.

Paulo Pereira


Fonte: http://formacao.cancaonova.com/biblia/estudo-biblico/somos-seduzidos-por-fraqueza-ou-escolhemos-pecar/

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O medo

Olá jovens de Cristo, a paz esteja com vocês. Espero que todos estejam bem e perseverantes na fé.
Hoje vou falar de um assunto que está presente na vida de muitos de nós: o medo. Cada pessoa tem particularmente um tipo de medo... fantasmas, altitudes, escuro... são muitos.
O medo está presente em nós, e por algumas ocasiões ele nos ajuda. Isso mesmo! O medo também nos ajuda. Como por exemplo passar por um beco estranho a noite, você sente que não deve passar por lá, o que te livra de ir. 
Na Sagrada Escritura cita o medo como no Salmo 56: "Tem piedade de mim ó Deus, porque me atormentam o dia todo, me atacam e me perseguem". O Salmista fala da perseguição, da violência que sofre, e o medo o apavora. Também no livro do profeta Jeremias, quando Deus diz para ele não ter medo de ir anunciar: "Não tenhas medo deles, pois eu estou contigo para protegê-lo" (Jr 1,8).
Deus é pai, é mãe, e como nenhum deles quer ver seu filho aflito, com medo e inseguro, Deus também não quer. E Ele vem na brisa suave nos acalmar e dar segurança: "De todos os temores me livrou o Senhor Deus" (Sl 33).
Confiantes na presença de Deus peçamos a Ele coragem para enfrentar nosso medos, fiquem com Deus e que Nossa Senhora nos ilumine sempre no caminho de seu filho.

Amém.

Thadeu Alves
Jovem participante da Missão Kerigma.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Eleito o novo Vigário Geral da Diocese de Divinópolis

Na manhã do último domingo, 15/06, o Bispo de Divinópolis -MG, Dom José Carlos divulgou na missa do 24° Dia da CEBS, o novo Vigário Geral da Diocese, Padre Paulo Sérgio Diniz Mendes, atual Reitor do Seminário Maior de Teologia São José e Administrador Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, de Marilândia.

Padre Paulo Sérgio tem 45 anos de idade, é natural de Itapecerica e foi ordenado pelas mãos de Dom José Belvino no dia 25 de outubro de 1997, na Matriz de São Bento, em Itapecerica.


domingo, 15 de junho de 2014

Por que deixar para depois?

O hábito de deixar tudo para depois tem perseguido a vida de muitas pessoas.

Domingão à tarde, depois de um almoço bem “diet”, com direito a feijoada, uma torta de nozes com bastante recheio de chocolate meio amargo e um cafezinho doce para fechar o momento “domingueira” caem bem. Melhor ainda, é dizer a mesma ladainha: “só hoje, pois amanhã mesmo vou à academia queimar tudo isso na esteira”. No entanto, essa promessa rola há um bom tempo e muitos domingos já foram palco desse discurso. E a tão sonhada academia nunca recebeu a sua visita.

Segunda-feira chega e com ela a promessa de entregar três textos para a produção do portal, onde você, agora, lê um deles; uma promessa feita pelo autor que fala com você neste momento. Hoje, já é quarta-feira, mas nada de texto! Dos três textos pedidos, somente um foi enviado para a caixa de e-mail da solicitante. Quem sabe seja este o segundo texto?

Marcar de jantar na casa daqueles amigos do tempo de faculdade… Tão sonhado encontro, sempre fica para depois. E o jantar já mudou de cardápio várias vezes; afinal, passaram-se tantas estações desde a primeira promessa!


Sim, o hábito de deixar tudo para depois tem perseguido a vida de muitas pessoas. Este hábito tem um nome: procrastinação. Nome estranho, não? Sim, bem estranho. Mas é algo que a maioria das pessoas vivem: deixar para depois. Mas há algum mal nisso? Sim e não.

Vamos começar pelo mais fácil. Não há nada de mau deixar, às vezes, para depois uma DR (discutir relação) se esta está para acontecer em meio a uma “briga de ânimos”, quando, com certeza, não se chegará a uma resolução acertada. Então, nada mau deixar para conversar sobre aquele assunto “meio ácido” depois, quando ambas as pessoas estiverem dispostas a falar e a ouvir num bom diálogo. Às vezes, precisamos deixar para depois uma tomada de decisão que precisa ser maturada, bem refletida, bem estudada. Catar penas não é tarefa fácil; então, nessa situação, procrastinar seria muito bom! Mas esse hábito de “deixar para depois” também pode ser, sim, um grande mal.

Um exemplo: há dias, você tem sentido falta de ar, taquicardia e desmaios, mas, simplesmente, procrastina sua ida ao médico. Isso pode lhe acarretar sérios problemas! Então, nada de deixar para mais tarde. Fui extremista no exemplo, mas podemos perceber quando a procrastinação é um mau hábito para nós, ou seja, quando constatamos um certo prejuízo em nossa vida social. Quantos relacionamentos terminam, porque a pessoa amada sempre é colocada para depois do futebol, depois do filme, depois da festa etc. Alguns sintomas como estresse, ansiedade, angústia, depressão e graves sentimentos de vergonha e culpa, frente ao não “cumprimento de responsabilidades e compromissos”, podem indicar que algo não vai nada bem!

A maioria das pessoas tendem a procrastinar aquilo que não lhes causa muito prazer, como a declaração do imposto de renda, a conversa com a sogra, a dívida do cartão, a dieta, a arrumação do armário. Mas é bem difícil se procrastinar na hora de tomar um sorvete em um dia ensolarado, dar um passeio no parque sábado à tarde, jogar um futebol no fim de semana, assistir a um bom filme recém-lançado no cinema.

Fica, aqui, a dica para você lutar contra a procrastinação: encontre sentido naquilo que, aparentemente, não lhe causa prazer, mas que, uma vez realizado, o livrará de bons desprazeres!

Ao se determinar a fazer a declaração de imposto de renda no prazo, por exemplo, você evitará vários desconfortos. Mas caso chegue a ponto de não o declarar, você, com certeza, será chamado pela Receita Federal, a fim de dar explicações. Além disso, terá de pagar multa e fazer a declaração assim mesmo, mas, dessa vez, sem procrastinação! Caso esse hábito lhe cause muito sofrimento, é interessante procurar ajuda, pois pode ser o sintoma de algo mais sério.

Um famoso psicólogo americano Joseph Ferrari faz um comentário bem-humorado sobre a tendência natural à procrastinação, citando que “a maioria de nós começa o dia procrastinando quando aperta aquele botão do despertador, que permite ficarmos na cama por mais cinco minutinhos”. Ou seja, o equilíbrio sempre será um sinal de saúde!

Ufa, não procrastinei este texto, e não é que me deu um prazer de missão cumprida escrevê-lo? Agora, é só enviá-lo para a produção do Portal Canção Nova! Senão, procrastinarei o envio…

Tamu junto!


Adriano Gonçalves

sexta-feira, 13 de junho de 2014

CONECTADOS: Só ‘tapa na cara’ não adianta

Salve Salve Juventude!

Você deve estar pensando que falarei de 'Copa do Mundo' ou sobre namoro, não é? Estão enganados. Hoje quero refletir sobre o famoso ‘Tapa na cara’ que levamos diariamente ao escutarmos ou vermos algo.

Você já deve ter escutado alguma palavra amiga, uma pregação ou certa música que veio na hora certa para um problema ou situação que vivia. E também já escutou ou até disse a velha frase: “Nó, que tapa na cara!”, afirmando assim que aquilo mexeu, de certa forma, contigo. Sinto lhe informar, meu caro amigo, que se o impacto causado foi somente o ‘tapa na cara’, de nada adiantou. Calma que eu explico... 

De nada adianta se o tapa não atingir o coração!

Não devemos dar somente a face a ser batida, mas nosso coração. É ele quem deve ser balançado e atingido pelas palavras, para que a partir dele nos convertamos verdadeiramente. Caros jovens, muitas vezes, a nossa mudança de vida, a nossa conversão é somente externa, não vai além do rosto, de sorrisos bonitos. É preciso permitir que o coração 'apanhe', escute as palavras de Jesus e redirecione seu foco. É preciso levar tapas por completo e nos entregar a Cristo para uma verdadeira conversão.

Vamos rezar juntos?

Senhor Jesus, que eu verdadeiramente me converta e que meu coração esteja voltado somente a Ti. Que minha vida seja um reflexo do teu amor e da tua misericórdia. Amém.”
  

Até semana que vem! Shalom!

Rafael Curto
servo da Missão Kerigma

quinta-feira, 12 de junho de 2014

"Quem canta reza duas vezes!"


Saudações pessoal, sou Lucas Faria e hoje iremos falar sobre o meu assunto preferido... Música! 

Quem canta reza duas vezes!

Jovens que somos, adoramos músicas, cada um com seu estilo e gosto diferente. Mas em celebrações ou qualquer outro evento religioso nos esquecemos completamente do nosso estilo, roqueiro, regueiro, pagodeiro, sertanejo, seja lá qual for e queremos sempre mais louvar o Senhor. Não existe: “eu não sei cantar”, “minha voz é péssima” ou “tenho vergonha”. Papa Francisco nos questiona em uma de suas homilias “Você é capaz de gritar quando seu time faz um gol, mas não é capaz de cantar os louvores do Senhor? Louvar a Deus é totalmente gratuito! Não pedimos, não agradecemos: louvamos!”.

O canto também é oração, a música enriquece as celebrações, leva os corações dos fiéis que ali estão a Deus, quando nos dirigimos a Ele fica sempre algo que não conseguimos dizer, aclamemos então o Senhor, exaltemos a Ele através do canto.

“Cantai ao Senhor um cântico novo, porque ele operou maravilhas” (Sl 97).

Inúmeras vezes nos sentimos tocados pelos cânticos, sejam de profunda oração ao Espírito Santo ou até mesmo de animação. E através do canto que nos tornamos mais íntimos de Deus. Desfrute deste maravilhoso dom que Deus te deu, e cante, cante bem alto, para o mundo inteiro ouvir, cante um canto ensinado por Deus, com alegria ensine sua fé, plante no chão e cultive o amor, como poetas que querem sonhar.

Que nossa música seja sinal de transformação e cura. Que ela tenha o poder de levantar e levar almas para o Senhor. Que o Espirito Santo cubra nossos dons e nos dê forças para continuar o caminho da salvação nossa, e daquele que Ele nos confiou. Que Maria Santíssima nos proteja e interceda por nós. Por Jesus Cristo nosso Senhor, Amém.

"Quem canta reza duas vezes". Que deixemos as palavras de Santo Agostinho adentrarem em nosso coração, entendendo e aceitando essa verdade. 

A paz de Jesus e o amor de Maria esteja em cada coração!

#VemPraCristo
#VemComAGente
#SomosKerigma

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Jovem famoso pelo seu cartaz na JMJ se converte

Eduardo Campos, o jovem evangélico que surpreendeu todos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), quando exibiu um cartaz no qual dizia ao Papa Francisco que o amava e lhe pedia que rezasse por ele e pelo Brasil, converteu-se ao catolicismo. No último domingo, festa de Pentecostes, ele recebeu o Batismo e a Primeira Comunhão.
Eduardo tem 19 anos e ficou conhecido em julho de 2013, quando apareceu na televisão com um cartaz que dizia: “Santo Padre, sou evangélico, mas eu te amo!! Ore por mim e pelo Brasil! Tu és Pedro”.
Depois dos intensos dias da JMJ, na qual mais de três milhões de jovens acompanharam o Santo Padre no Rio de Janeiro, Eduardo iniciou seu processo de conversão e, em dezembro, tomou a decisão de converter-se à fé católica.
No domingo passado, quase um ano após a JMJ, o jovem recebeu o Batismo e a Primeira Comunhão, acompanhado dos seus familiares e amigos, na Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz (RJ).
Sobre sua conversão, Eduardo conversou com o blog Fabiano Marta Tobias, no qual relata que, durante a JMJ, “O sentimento de felicidade me contagiou! A unidade da Igreja nos revela sua missão, de onde Ela vem e para onde Ela vai e quem Ela é”.
Após comentar que a renúncia de Bento XVI o questionou fortemente, meses antes da JMJ do Rio, o jovem contou que pede a Deus “que Ele me ilumine e mostre minha vocação, seja qual for. Eis-me aqui Senhor, fazei segundo a vossa vontade! Sou um humilde e simples operário na vinha do Senhor”.
Eduardo incentiva os católicos a estudar o Catecismo da Igreja, que “é fundada numa rocha inabalável. Cristo, Seu fundador permanece com Ela até hoje e permanecerá com Ela para sempre!”.
Ele também conta que está economizando dinheiro para ir à próxima JMJ, que será em Cracóvia (Polônia) em 2016, e convida os jovens a continuarem “firmes e fortes na Fé Católica. Estudem sempre sobre nossa Igreja. Conheça a vida dos Santos e Santas, dos mártires, dos doutores da Igreja. Conheça mais sobre a Cristandade, sobre as Sagradas Escrituras, sobre a Sagrada Tradição, sobre a Santa Missa. Façam o ide de Jesus que é de ‘fazer discípulos em todas as nações’”.

Eu escolho o meu amor!

Dia dos Namorados chegando, lojas de presentes lotando e, para muitos, o coração apertando. Conjugar o verbo no gerúndio foi bem de propósito, pois escolhi estes verbos por falarem de ações que estão acontecendo, não acabaram, ou seja, o processo verbal não está finalizado.

Mas aí você, que está lendo este artigo e esperava algo sobre o Dia dos Namorados, se frustra e se sente em uma aula de português... Calma! Isso aqui não é um vestibular.

Na verdade, tem tudo a ver com o tempo verbal utilizado, porque falar do amor é ter a noção de que esse sentimento não é algo pronto, com respostas acabadas e soluções já elaboradas. Pelo contrário, é algo a caminho, em acabamento e em constante elaboração. Requer decisão, escolha e perseverança todos os dias.

Você se lembra daquele filme, de 10 anos atrás, do Adam Sandler: “Como se fosse a primeira vez”? Henry, personagem interpretado por Sandler, era um cara paquerador, literalmente “o pegador” do Havaí, mas que, um dia, se apaixona por uma menina linda, a Lucy. Porém, todo amor vem com uma missão e a dele foi de ter que conquistar a mesma mulher todos os dias. Sim, isso mesmo, Lucy tinha um problema de perda de memória de curto prazo, ela esquecia fatos que acabavam de acontecer. Com isso Henry tem a grande missão de conquistá-la todos os dias para tê-la ao seu lado.

É um bom filme para falarmos da escolha da pessoa com quem namoraremos, noivaremos e um dia casaremos. Usei os verbos no futuro, pois o texto que escrevo quer tentar lhe oferecer critérios para ajudá-lo a fazer suas escolhas quanto ao amor e aquela (e) que você irá escolher para passar a vida com você. Mas se você já tem alguém este texto pode ajudá-lo a escolher a quem namora, noiva ou já está casado.

Henry tem que aplicar a grande "sacada" para manter um relacionamento: a conquista e a escolha do outro pelo outro mesmo. Ou seja, amar alguém é escolher todos os dias conquistar este alguém. Perdemos, na vida afetiva, quando deixamos a rotina entrar e, desse modo, a aventura da conquista se torna peça de museu em nossas vidas.

Não acredito na frase “Deus escolheu você para mim”, acho que, com essa ideia, "terceirizo" a parte que é minha, e se não der certo já tenho o culpado: Deus! Penso que Deus tem os planos e os sonhos d'Ele para mim, porém, por me amar tanto, me deixa livre para escolher Seus planos e sonhos. Eu escolho! É minha parte na história. Por isso acredito que Deus coloca pessoas em nossa vida, mas, em nossa liberdade, nós as escolhemos.

E como então escolher certo?

Darei cinco dicas que não são receitas mágicas.

1) Ame mais a Deus do que qualquer outra pessoa

Saiba que a pessoa mais interessada em sua felicidade é Deus, se você busca ter um relacionamento sincero com Ele, Ele lhe falará ao coração, lhe mostrará a beleza da vida e, assim, a amar de verdade. Amor que se doa, que acredita, que leva a uma superação constante. Ele é o especialista do amor. Ele é a fonte do verdadeiro amor. Se você bebe da fonte tem chances imensas de saber quando a "água" não vem d'Ele. Então, ao procurar saber se está namorando ou noivando com a pessoa segundo o coração de Deus, veja o quanto este relacionamento o está aproximando ou distanciando de Deus. A resposta a este questionamento lhe dará o termômetro do sucesso de sua vida amorosa.

2) Não queira se completar, mas sim, complementar

Muitos de nós estamos feridos em nossa afetividade e muitos tivemos aventuras sexuais na tentativa de “nos completarmos”, que só nos frustraram. Colocar nossas expectativas em alguém é trilhar um caminho para a frustração e o sofrimento. O outro é complemento, ou seja, ele vem dar sentido maior à nossa vida, mas não é o sentido de nossa vida! Diminuir expectativas é ficar mais lúcido para encontrar riquezas e pedras a serem trabalhadas em busca da preciosidade de alguém e de si mesmo.

3) Não existe minha metade, alma gêmea

Deus não faz nada pela metade nem é preguiçoso para usar uma fôrma para duas almas. Ele nos faz inteiros e não somos idênticos. Nesta diferença nos encontramos. Duas metades são encontro de duas carências. Busque no relacionamento uma integração com você mesmo, com Deus, com sua família, com amigos e com a(o) namorada(o), mas nestes relacionamentos é preciso ir de maneira inteira para não se perder de si mesmo.

4) Faça a prova do tudo!

Se o amor no namoro e noivado não passa pela prova do "tudo" (tudo crê, tudo suporta, tudo espera, tudo desculpa) não conseguirá dizer “para sempre” ao seu lado no dia do casamento. Aproveite o tempo para ir percebendo em você e nela (e) o quanto estão sendo aprovados. Amor provado é amor aprovado!

5) Não traia hoje seu futuro esposo!

Escolha sua namorada(o) no hoje e seja fiel à sua esposa(o) no agora. "Mas nem tô casado ainda", você pode dizer. Sim, por isso mesmo, por ainda não estar casado, se torna mais fácil de ser fiel a ela(e), mesmo que não a(o) conheça. O sexo é lindo, por isso tem lugar no sacramento (casamento); namoro e noivado são lugares de treino para a fidelidade que jurará no dia do casamento. E, nessa hora, com caráter de eternidade. Por isso pode namorar, beijar, abraçar, mas na descoberta de saber se é esta(e) que a(o) merecerá para sempre. Não traia no hoje. Não "avance o sinal"! Busque ser fiel e puro. Espere no amanhã e tenha o coração na eternidade.

Foram cinco dicas bem simples para fazê-lo pensar no quanto você está escolhendo sua futura(o) esposa(o). Mesmo que tenha certeza de que é ela(e), esta escolha precisa ser renovada a cada "TPM" [tensão pré-menstrual] dela, a cada incompreensão, a cada suspiro fundo ou não. Mas se chegar à conclusão de que não é ela(e), não tenha receio de terminar e buscar em Deus o que espera. Mas se perceber que é essa pessoa, mas que o relacionamento está difícil, fortaleça os joelhos e olhe para frente, pois amor verdadeiro é para aqueles que sabem que é questão de dar a vida e receber vida, então não tenha receio de lutar por ela(e) e continuar a(o) amando como se fosse a primeira vez!


Amor, eu escolho você nos dias difíceis e fáceis e até nos dias de "TPM", pois descobri que você me faz mais feliz e mais completo!

por Adriano Gonçalves

terça-feira, 10 de junho de 2014

Acreditar em si mesmo.

O maior inimigo que nós podemos ter na vida não está de fora. O maior inimigo que nós podemos ter na vida está aqui dentro, sou eu, eu é que faço perder. Durante muito tempo eu pensei que os meus problemas fossem causados pelas pessoas que estavam de fora, mas não é verdade. O maior problema quem causa somos nós, é o tanto que a gente deixa o outro nos afetar, é o tanto que a gente deixa o outro nos dominar.


O primeiro passo para mudança tem que ser meu, eu é que tenho que tomar posse dessa mudança e reorientar a minha vida então se eu cometi erros demais no passado, eu preciso me reconciliar com eles agora. Não é possível a gente continuar a vida sem fazer esse processo da reciclagem do que passou. O passado tem que ser reciclado. Da mesma maneira que o rio precisa ser purificado, eu também preciso dessa purificação todos os dias porque se não daqui a pouco eu sou um lugar insuportável para os outros. Pessoas são semelhantes aos rios, gente, nós vamos vivendo um processo de poluição...passa um joga um lixo, passa um joga uma garrafa. O ser humano é a mesma coisa, por onde você já passou por essa vida, o que que foi que os outros jogaram em você e que você não retirou das águas? Se a gente não põe em ordem os sentimentos do dia, se a gente não faz uma triagem das coisas, nós vamos nos transformando num rio poluído. Sou eu que tenho que acreditar em mim, não é o outro que tem que ficar olhando pra mim e dizendo ‘eu acredito em você’. O que vai convencer o outro de que eu estou mudado e reconciliado com o meu passado não é o que eu falo, é o que eu vivo! 

E o que nós precisamos muitas vezes é firmar um novo jeito de viver. O que as vezes falta em nós é justamente essa coragem, determinação, de tirar logo as coisas que estão nos incomodando. Vamos pra frente, minha gente! Pra que ficar lamentando o que não deu certo, pra que ficar lamentando aqui o lixo que jogaram em mim naquele dia ou a poluição que me causaram. Eu agora estou diante de tudo isso, preciso dar um jeito, não tenho como negligenciar essa limpeza, sou eu que tenho que fazer, o inimigo não está fora, o inimigo está é aqui dentro e se tem alguém que pode fazer eu perder esse jogo sou eu mesmo. 

Quantas pessoas na vida não conseguem chegar lá, não conseguem alcançar os objetivos porque entregam os pontos antes da hora? Não teimam. Jovens, nós temos que ser teimosos e Jesus nos ensina isso, essa teimosia bonita, né: eu quero isso, eu vou lutar por isso porque eu acredito no valor disso. É como você amar alguém, não desistir, porque você está vendo o que o outro ainda não viu. é a vida jovem, é a luta dia a dia , é você confiando em você, Deus confia em você. 

Fonte: Autor da minha Fé


segunda-feira, 9 de junho de 2014

10 CONSELHOS DO PAPA FRANCISCO AOS JOVENS

Garimpamos, nos discursos do Papa Francisco, desde o início de seu pontificado, dicas importantes para vivermos bem a juventude em nossos dias, assim como os desafios reservados para a nossa geração na construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário. Os temas não possuem importância hierárquica, trata-se apenas de tópicos que nos ajudam a entender melhor a mensagem de nosso querido Pontífice aos jovens de todo o mundo.

1) Ter um coração jovem sempre: “Vós tendes uma parte importante na festa da fé! Vós nos trazeis a alegria da fé e nos dizeis que devemos vivê-la com um coração jovem sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo o coração não envelhece nunca!” (Homilia de Domingo de Ramos 24/03/2013 – Dia da Juventude)
2) Ir contra a corrente: “Sim, jovens, ouvistes bem: ir contra a corrente. Isso fortalece o coração, já que “ir contra a corrente” requer coragem, e o Senhor nos dá essa coragem. Não há dificuldades, tribulações, incompreensões que possam nos meter medo se permanecermos unidos a Deus como os ramos estão unidos à videira, se não perdermos a amizade d’Ele, se lhe dermos cada vez mais espaço na nossa vida”. (Santa Missa dos crismandos em Roma – 28 de abril de 2013)
3) Apostar em grandes ideais: “Não enterrem os talentos! Apostem em grandes ideais, aqueles que alargam o coração, aqueles ideais de serviço que tornam fecundos os seus talentos. A vida não é dada para que a conservemos para nós mesmos, mas para que a doemos. Queridos jovens, tenham uma grande alma! Não tenham medo de sonhar com coisas grandes!” (Catequese do dia 24/04/2013).
4) Estar com Deus em silêncio: “Aprendam a permanecer em silêncio diante d’Ele, a ler e meditar a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a dialogar com Ele, todos os dias, para sentir a Sua presença de amizade e de amor”. (Mensagem aos jovens reunidos para a “Sexta Jornada dos Jovens” da Lituânia 28-30 de junho)
5) Rezar o Rosário: “Gostaria de destacar a beleza de uma oração contemplativa simples, acessível a todos, grandes e pequenos, cultos e pouco instruídos: a oração do Santo Rosário. O Rosário é um instrumento eficaz para nos ajudar a nos abrirmos a Deus, porque nos ajuda a vencer o egoísmo e a levar a paz aos corações, às famílias, à sociedade e ao mundo.” (Mensagem aos jovens reunidos para a “Sexta Jornada dos Jovens” da Lituânia 28-30 de junho)
6) Fazer barulho: “Aqui, no Rio, farão barulho, farão certamente. Mas eu quero que se façam ouvir também, nas dioceses, quero que saiam, quero que a Igreja saia pelas estradas, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanismo, imobilismo, nos defendamos do que é comodidade, do que é clericalismo, de tudo aquilo que é viver fechados em nós mesmos”. (Discurso aos Jovens Argentinos durante a JMJ Rio 2013)

7) Aproximar-se da cruz de Cristo: “Queridos amigos, a Cruz de Cristo nos ensina a sermos como o Cireneu, aquele que ajuda Jesus a levar o madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o fim, com amor, com ternura. E você, como é? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria?” (Discurso aos Jovens durante a Via-sacra, em Copacabana, durante a JMJ Rio 2013)
8) Ser protagonista das mudanças: “Através de vocês, entra o futuro no mundo. Também a vocês, eu peço para serem protagonistas desta mudança. Peço-lhes para serem construtores do mundo, trabalharem por um mundo melhor. Queridos jovens, por favor, não ‘olhem da sacada’ a vida, entrem nela. Jesus não ficou na sacada, Ele mergulhou… ‘Não olhem da sacada’ a vida, mergulhem nela como fez Jesus”. (Discurso na Vigília de Oração, na praia de Copacabana, durante a JMJ Rio 2013)
9) Servir sem medo: “Não tenham medo de ir e levar Cristo para todos os ambientes, até as periferias existenciais, incluindo quem parece mais distante, mais indiferente. O Senhor procura a todos, quer que todos sintam o calor da Sua misericórdia e do Seu amor”. (Homilia da Missa de encerramento da JMJ Rio 2013)
10) Ser revolucionário: “Na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é ‘curtir’ o momento, que não vale a pena se comprometer por toda a vida, fazer escolhas definitivas ‘para sempre’, uma vez que não se sabe o que nos reserva o amanhã. Nisso peço que se rebelem: que se rebelem contra a cultura do provisório, a qual, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de ‘ir contra a corrente’. E também tenham a coragem de ser felizes!” (Discurso aos voluntários da JMJ Rio 2013)