sábado, 31 de março de 2012

Setenário das Dores de Nossa Senhora: 6º Dia

A meditação da 6ª Dor foi feita pelo Rvmo. Pe. Éder de Juiz de Fora, e o ofício presidido por Dom Gil. Assessoraram o senhor arcebispo, o bispo emérito de BH, Dom Zicó e o Seminarista Gregory que veio de Mariana especialmente para a celebração do Setenário.
Na homilia, Pe. Éder relatou seu testemunho comovente de uma cura que obteve graças a intercessão de Nossa Senhora da Piedade. O padre também deu a benção do Santíssimo e agradeceu ao povo de Itapecerica pela acolhida.
O Setenário caminha para o fim e amanhã começam as celebrações da Páscoa com o Domingo de Ramos. Participemos com alegria e coração contrito!



sexta-feira, 30 de março de 2012

Setenário das dores de Nossa Senhora: 5º dia

"Stabat Mater dolorosa juxta crucem lacrimosa dum pendebat Filius."
(Estava a Mãe dolorosa junto a cruz lacrimosa de onde pendia o Filho seu).
No 5º dia do Setenário das dores, meditamos a 5ª dor de Nossa Senhora, Maria ao pé da cruz.

Pe. Éder Luiz, da arquidiocese de Juiz de Fora, foi o oficiante da celebração, tiveram a participação de S. Excas. Rvmas. Dom Zicó e Dom Gil, e o rvmo. Pe. Márcio Felipe, Diocese de Jundiaí, que foi o pregador da noite.













Pe. Éder transladou e deu a bênção do Santíssimo Sacramento.











quinta-feira, 29 de março de 2012

Setenário das dores de Nossa Senhora: 4º Dia

Na quarta feira e 4º dia do Setenário, meditamos a 4ª dor, o caminho do calvário. "Mãe e Filho se encontram no momento doloroso da Paixão".
A celebração foi oficiada pelo exmo. rvmo. D. Gil Antônio Moreira, arcebispo de Juiz de Fora. Concelebraram com ele, exmo. rvmo. D. Zicó e os rvmos. padres Márcio Felipe, Éder Luiz e Frei Nathaniel.













A pregação foi proferida também por D. Gil, que enfatizou sobretudo a dor na qual sentiu a Virgem Maria, vendo seu filho carregando a cruz rumo ao calvário. Ressaltou que esse encontro doloroso nos ajuda, e que nós podemos e devemos encontrar o Cristo sofredor, na Liturgia, na oração e no pobre, nos quais, o mesmo Cristo  está presente.









Jesus Sacramento passa no meio de seu povo, logo após, a bênção solene com o  Santíssimo.



quarta-feira, 28 de março de 2012

Setenário das Dores de Nossa Senhora, 3º dia

Dando continuidade ao tradicional Setenário em nossa comunidade, ontem meditamos a passagem de Lucas 2,48: "A perda do menino Jesus no templo", terceira dor de Maria Santíssima. Frei Nathaniel José de Oliveira foi o padre  oficiante e pregador desta terça. A noite também contou com a presença de Dom Gil Antônio, Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, natural de nossa cidade, de Dom Zicó e Pe. Márcio Felipe de Souza Alves, da arquidiocese de Juiz de Fora.
Dentre as profundas frases ditas por Frei Nathaniel, destacamos entre elas:  " Resgatar o silêncio para nossos templos",  "O templo é o braço de Deus para nós", "Não pode haver a paz sem o diálogo com Deus".

“Vale a pena, amados irmãos, dedicar toda a vida a Cristo”


Pelo seu papel insubstituível no Mistério de Cristo, a Virgem Maria representa a imagem e o modelo da Igreja. Esta, como fez a Mãe de Cristo, é chamada também a acolher em si o Mistério de Deus que vem habitar nela. Amados irmãos,sei com quanto esforço, coragem e dedicação trabalhais dia a dia para que a Igreja, nas circunstâncias concretas do vosso País e neste período da história, manifeste o seu verdadeiro rosto como lugar onde Deus Se aproxima dos homens e Se encontra com eles. A Igreja, corpo vivo de Cristo, tem a missão de prolongar na terra a presença salvadora de Deus, de abrir o mundo para algo maior do que ele mesmo, ou seja, para o amor e a luz de Deus. Vale a pena, amados irmãos, dedicar toda a vida a Cristo, crescer cada dia na sua amizade e sentir-se chamado a anunciar a beleza e a bondade da própria vida a todos os homens, nossos irmãos. Encorajo-vos na vossa tarefa de semear no mundo a palavra de Deus e oferecer a todos o verdadeiro alimento que é o corpo de Cristo. Com a Páscoa já próxima, decidamo-nos, sem medos nem complexos, a seguir Jesus no seu caminho para a cruzAceitemos com paciência e fé qualquer contrariedade ou aflição, convictos de que Ele, com a sua ressurreição, venceu o poder do mal, que tudo obscurece, e fez amanhecer um mundo novo, o mundo de Deus, da luz, da verdade e da alegria. O Senhor não cessará de abençoar com frutos abundantes a generosidade do vosso compromisso.
Homilia do Santo Padre, o Papa Bento XVI, na Santa Missa por ocasião do 400º aniversário da Imagem da Virgem da Caridade do Cobre, Santiago de Cuba, 26 de março de 2012.
Bento XVI reza diante de imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, Padroeira de Cuba, após celebrar missa na festa da Encarnação do Verbo, 26 de março de 2012.

Fonte:Site  Fratres in unum



segunda-feira, 26 de março de 2012

Setenário das dores de Nossa Senhora: 2º dia

Na segunda feira (26 de março), tivemos a celebração da segunda Dor de Nossa Senhora, a Fuga para o Egito: "Levanta-te, toma o menino e a mãe dele, e foge para o Egito" (Mt 2,13).
O oficiante e pregador da celebração foi o rvmo. Pe. Gilmar Pinheiro Marques, Paróquia de  Conceição do Pará, concelebrando com ele, Pe. Anderson Bastos, vigário da paróquia São Bento.
Pe. Gilmar exortou sobretudo em sua pregação a não fugirmos da nossa fé, não fugirmos de Deus, de nosso passado, mas sim, fugirmos do pecado, do paganismo.
Depois de meditar devotamente o sofrimento da Virgem Maria na fuga para o Egito, o  Senhor Jesus Sacramentado passou no meio do seu povo, abençoando-nos. O sacerdote deu a bênção do Santíssimo, encerrando a celebração.





Setenário das dores de Nossa Senhora: 1º Dia

O Setenário da dores de Nossa Senhora já é uma tradição antiga em Itapecerica, "é um verdadeiro retiro de preparação para a Santa Páscoa", dizia Dom Zicó.
A cada dia é meditada uma dor de Nossa Senhora, começando no Domingo, até no Sábado, meditando todas as 7 dores da Virgem.
No Domingo (25 de março), meditamos a 1ª dor, A profecia de Simeão. "Uma espada de dor transpassará tua alma" (Lc 2,35).

Nosso pároco, revmo. Mons. Pedro Gondim foi o oficiante da celebração. A pregação foi proferida pelo rvmo. Pe. Everaldo Quirino Ferreira, reitor do seminário propedêutico da Diocese de Divinópolis.





Restauração de nossa vida em Cristo

São Paulo, na sua carta aos Efésios 2,4-10, mostra dois modos contrastantes de ser e de viver: Primeiro – sem Cristo; segundo - Viver em Cristo Jesus. Paulo afirma que os destinatários da carta viveram, no passado, longe de Cristo. É uma referência ao mundo pagão, a um tipo de sociedade marcada pela desigualdade e pela injustiça. O autor também fez essa experiência definida por ele como situação de morte; “estávamos mortos pelos pecados”. Mas, o que marca esse texto é a novidade de Deus trazida por Jesus. E o Apóstolo Paulo salienta que essa obra é fruto do Deus rico em misericórdia, amoroso, gratuito e doador da graça.A riqueza da misericórdia e amor de Deus é explicada pelo texto: “levado pelo grande amor com que nos amou, nos fez reviver juntamente com Cristo... com Ele nos ressuscitou e nos fez sentar nos céus, em Cristo Jesus”. A morte e ressurreição de Jesus são a passagem da vida sem Cristo para a vida com Cristo. E o texto salienta duas vezes que isso é fruto da graça de Deus e não o resultado dos méritos das pessoas. Em Cristo, o cristão vive já uma situação de ressuscitado, salvo e glorificado (“nos fez sentar nos céus”). Nós possuímos, desde já, a salvação e a glorificação. Mas ainda não se manifestou plenamente o que seremos de fato, no futuro, em Deus.A fé é o compromisso que brota espontâneo em quem se descobre salvo e glorificado: “Mediante a fé, vocês são salvos pela graça”.Portanto, tarefa do cristão é viver entre o já e o ainda não, entre o que Deus fez por nós em Cristo, e o que nós devemos fazer, na fé, para os outros. A fé é nossa resposta ao amor misericordioso de Deus, e esta gera novas relações de vida nova e de esperanças renovadas.Podemos concretizar essa renovação procurando compreender a mensagem de Cristo, Palavra do Pai, e, compreendendo-a, vivê-la em plenitude.São Paulo nos dá o exemplo de que isto é possível. Ele era um soldado romano perseguidor dos cristãos, até que, um dia, quando ia boicotar uma reunião deles, encontrou-se com Cristo, conheceu e digeriu a sua mensagem e se tornou o apóstolo das gentes. 


Por: Padre Wagner Augusto Portugal 

sábado, 24 de março de 2012

O católico e a Igreja


Não se pode ser “mais ou menos católico”, isto é, aceitar uma ou outra verdade religiosa ensinada pela Igreja, deixando algumas de lado. Isso é orgulho espiritual de alguém que pensa saber mais do que a Igreja, assistida e guiada pelo Espírito Santo desde Pentecostes (cf. João 14,15.25; 16,12-13; Lucas 10,16).

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que o que nos salva é a verdade:
“Com efeito, Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (I Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está  na verdade” (CIC § 851).
E São Paulo afirma que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (I Tm3,15).
“A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades” (CIC § 890).
O grande Papa São Gregório VII (1073-1085), que quebrou a fúria de Henrique IV e a triste “investidura leiga” dos séculos X e XI, declarou no seu documento Dictatus Papae: “A Igreja romana nunca errou, e segundo o testemunho das Escrituras nunca cairá no erro.” (n,22) “Ninguém deve ser considerado católico se não estiver de pleno acordo com a Igreja Católica.” (n.26). (Registrum Gregorii VII,MGH, Ep. Sel. II, n. 55ª - História da Igreja, Roland Frohlich).
O grande padre Leonel França, o maior jesuíta que Brasil conheceu, (1893-1948), fundador e reitor da primeira Universidade Católica do Brasil: PUC- RJ, disse: “[...] Quem não tem um conceito exato, uma percepção viva da infinita, absoluta e inefável majestade de Deus, na inviolabilidade soberana dos seus direitos, não pode entender a intransigência dogmática da Igreja Católica. A Igreja não é autora de um sistema humano, filosófico ou religioso, é depositária autêntica de uma revelação divina".
Cristo ensinou-nos uma doutrina celeste: "A doutrina que eu vos ensinei é d’Aquele que me enviou" (São João, 7,16; 12,49). Aos seus discípulos ordenou que a transmitissem a todo o gênero humano na sua integridade incorruptível. "Ensinai-lhes a observar tudo o que vos mandei' (Mt 26,20). E para que a falibilidade humana não alterasse o depósito divino, prometeu-lhes a eficácia preservadora de sua assistência. "Estarei convosco até o fim dos séculos".
A Igreja Católica tem, pois, promessa divina de imortalidade e infalibilidade. Não foi, não será nunca infiel à sublimidade da sua missão. Quando a sinagoga, alarmada com os prodígios que sancionavam o Cristianismo nascente, prendeu os apóstolos e lhes impôs um silêncio criminoso, Pedro respondeu aos sinedritas um sublime: “non possumus” (não podemos).
No volver dos séculos nunca desmentiu a Igreja as promessas deste seu batismo de sinceridade. Todas as vezes em que o erro, armado como a força, mascarado como o sofisma ou “sub dolo” como a política, bateu às portas do Vaticano, pedindo ou impondo-lhe uma concessão, uma aliança, um compromisso, saiu-lhe ao encontro um ancião inerme e venerável na candura simbólica de suas vestes, e, com voz firme e olhar fito no céu, respondeu-lhe: “Non possumus...”.
E a Igreja continuará assim a sua missão de Mãe e Mestra da fé, até que o Cristo volte. São Paulo disse que sempre haveria hereges e heresias, que surgem de dentro da Igreja. Mas o Apóstolo disse que isso era bom para que saibamos onde está o erro e a verdade.

O bom católico não discute o que a Igreja ensina, ele ama e vive com ação de graças o que ela lhe diz. É grato a Deus por lhe mostrar pela Igreja o caminho reto que leva à felicidade neste mundo e ao céu na eternidade. Quando eu era menino ensinaram-me uma oração que nunca esqueci e que fiz dela minha norma de vida. É o ATO DE FÉ:

“Eu creio firmemente que há um só Deus, em três Pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o revelou. Nesta crença quero viver e morrer”.

Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 22 de março de 2012

As carícias no namoro


Durante o namoro aprendemos que aquelas expressões de carinho muito comuns entre amigos, quando se trata desse novo momento na vida da pessoa, tendem a ganhar um diferencial. Muitas vezes, essa nova maneira de manifestar o apreço por alguém poderá não ser o modo mais apropriado para quem está no processo da descoberta da pessoa com quem almeja estabelecer vínculos. 
A maneira como homens e mulheres expressam seus afetos é diferente. As mulheres, as quais levam o título de pessoas românticas, demonstram seus carinhos mais no aspecto emocional. Sem rodeios, elas falam que amam, mostram que estão felizes no relacionamento na maneira de olhar e de tocar o namorado. Pelos gestos da namorada são transmitidos, de forma não verbalizada, a empatia pelo outro, entre outras delicadezas, consideradas por elas uma forma de nutrir o relacionamento conquistado. Da mesma maneira como expressam a felicidade, elas também sabem manifestar insatisfação. Assim, para os homens mais atentos aos detalhes, não será preciso perguntar o que aconteceu para entenderem o que a mulher está “dizendo” por meio de seus gestos. Entre os namorados, há também o modo como os rapazes comumente se comportam. Como característica, podemos mencionar a sua habilidade de enxergar e resolver os problemas de maneira mais analítica, quase sempre sem levar em consideração ou atentar para as possíveis consequências de suas atitudes. Eles estão prontos para encontrar soluções para os problemas. Se a questão for equacionar um mal-entendido, é bem próprio dos homens querer, naquele momento, discuti-lo, mesmo que a ocasião não seja a mais apropriada para uma conversa esclarecedora… Por outro lado, apesar da aparente determinação, muitas vezes, tem-se a impressão de que atitudes mais românticas para o sexo masculino, como por exemplo caminhar pela rua, em direção à casa da namorada, com um ramalhete de flores, é mais difícil do que enfrentar um cachorro louco! Mas, durante o namoro, ninguém tem a certeza de que aquela pessoa será o (a) esposo (a) com quem buscamos partilhar a nossa vida. É na vivência desse tempo que vamos colher informações para fazer a nossa escolha para o próximo passo. Nesse processo de conhecimento propiciado pelo namoro, haverá também momentos de maior intimidade. 
Oportunidade para que os casais, dentro de uma maior privacidade, possam se conhecer naquilo que é próprio do outro. Enquanto que para um deles o termo “se fazer conhecer” significa saber mais a respeito do outro, para a outra pessoa pode significar um convite para maiores intimidades. Aliás, para alguns casais, até no significado da palavra “intimidade”, que “diz respeito aos sentimentos ou pensamentos mais íntimos de alguém”, segundo definição do Dicionário Houaiss, há sentido único e voltado ao sexo. Contudo, muitos casais, atropelando as etapas do namoro, começam a viver a intimidade no sentido mais irrestrito da palavra, já nos primeiros meses de relacionamento. É claro que dependendo da maneira como o casal manifesta o carinho pelo outro e no ambiente em que costumam namorar – quase sempre muito reservado –  os estímulos vão ser provocados. Independentemente da maturidade dos namorados, ao agir assim eles estarão se colocando à prova de algo muito mais forte, podendo correr o risco de inverter, completamente, a ordem natural desse processo de conhecimento que ambos se propuseram a viver. Consequentemente, se o casal não assumir um novo comportamento dentro do namoro, eles mal conseguirão ficar sozinhos sem que seus hormônios borbulhem, fazendo com que a libido fale mais alto. 
Mais importante que desfrutar da intimidade do outro, será descobrir como trabalhar com as diferenças próprias do temperamento entre os casais, como também lidar com o autocontrole sem se deixar levar apenas pelos instintos. Ninguém deseja viver um namoro isento de toques e de manifestações de carinho, como beijos e abraços. Assim, uma primeira atitude para aqueles que buscam viver um namoro, dentro do seu processo natural, será de ter em mente que os limites para manifestar os carinhos pelo (a) namorado (a) devem ser estabelecidos por aquelas carícias que, se acaso fossem surpreendidos por alguém, em nada ofenderiam tal pessoa nem causariam maiores constrangimentos ao próprio casal.
Dado Moura - membro da Canção Nova

quarta-feira, 21 de março de 2012

Cobertura - Cerco de Jericó

Durante uma semana inteira nossa comunidade se reuniu na Matriz de São Bento para participar com muita fé e adesão do XVII Cerco de Jericó, dirigido pela Renovação Carismática Católica e o Grupo de Jovens Kerigma. Foram dias maravilhosos, de adoração ao Santíssimo Sacramento! Várias pastorais e movimentos de nossa paróquia marcaram presença e temos certeza de que inúmeras graças foram derramadas pela ação do Espírito Santo, muitas muralhas foram derrubadas pelo poder e a misericórdia do Senhor! 

Diante de Jesus Sacramento, depositamos nosso louvor,nossas súplicas, nossos agradecimentos por Deus se fazer tão pequeno para estar diante dos nossos olhos para ser contemplado. Com mais esta edição do Cerco de Jericó confirmamos que Cristo é o rei, nosso Salvador, Senhor de tudo, e também que "nada é impossível para aquele que crê no nome poderoso Dele."






segunda-feira, 19 de março de 2012

São José: exemplo de fidelidade

Foi um homem particularmente exemplar. José foi escolhido a dedo por Deus para ser o pai adotivo de Jesus. Ele, segundo a Bíblia, era um homem justo. E justiça na Bíblia equivale a santidade. José era um homem santo. Quando soube que sua "noiva" prometida, Maria, estava grávida de um filho, José sabia que não era filho seu. Ele poderia ter ficado bravo com Nossa Senhora, ter delatado por crime de "traição" - até porque quando Maria contou que estivesse grávida pelo Espírito Santo, a princípio, pareceu - poderia ter incriminado a sua futura esposa. Mas o que José pensou em fazer? Fugir em silêncio e a culpa recairia sobre ele: engravidou a moça antes do casamento e ainda fugiu, que covarde! - diria o povo. São José não era só justo, mas imensamente bondoso. E paremos para meditar como ele lutou pela vida de Jesus. Teve que passar muitos apertos, como conseguir um lugar para que Maria tivesse o Menino, fugir dos romanos que queriam matar os primogênitos, morar no Egito, depois retornar a Nazaré e recomeçar a vida.
São José, homem zeloso, ensinou Jesus a andar, a falar, abraçou Jesus e amou-O mesmo sabendo que Ele não era seu filho. Quanto amor saía do coração daquele homem!
São José, homem respeitoso e casto. Era direito dele desposar a Virgem Maria - relacionar-se sexualmente com ela, pois eram esposos. Mas José reconheceu que aquela não era uma mulher qualquer, e continuou a guardar a castidade por amor à sua esposa e a seu Filho.
São José sofreu, amou, fez de tudo por Jesus e Maria. Por isso também nós devemos nos espelhar nele. Ainda hoje Deus chama o seu povo para ser como José: castos, fiéis, firmes, decididos, zelosos, bondosos, justos. São José é exemplo e deve ser imitado. Não foi à toa que ele fora proclamado patrono universal da Igreja.
Rezemos, então, pedindo a sua intercessão:

Ave, São José homem justo, esposo Virginal de Maria, e pai davídico do Messias; bendito és tu entre os homens, e bendito é o filho de Deus que a ti foi confiado:Jesus. São José, Padroeiro da Igreja universal, guarda as nossas famílias na paz e na graça divina, e socorre-nos na hora da nossa morte.Amém.

sábado, 17 de março de 2012


Só por HOJE tratarei de viver este meu dia, sem querer resolver o problema da minha vida, todo de uma vez.
Só por HOJE terei o máximo de cuidado com o meu modo de tratar os outros: delicado nas minhas maneiras; não criticarei ninguém, não pretenderei melhor ou disciplinar ninguém senão a mim.
Só por HOJE me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste.
Só por HOJE me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que a circunstâncias se adaptem todas aos meus desejos.
Só por HOJE dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida da minha alma.
Só por HOJE praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.
Só por HOJE farei uma coisa de que não gosto e, se for ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.
Só por HOJE farei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo caso, vou fazê-lo. E me guardarei bem de duas calamidades: a pressa e a indecisão.
Só por HOJE ficarei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim. Como se existisse somente eu no mundo ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.
Só por HOJE não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar do que é belo e não terei medo de crer na bondade.
PAPA JOÃO XXIII


sexta-feira, 16 de março de 2012

Muitas vezes o povo é egocêntrico, ilógico e insensato. 
Perdoe-o assim mesmo.
 
Se você é gentil, o povo pode acusá-la de egoísta, interesseira.
 
Seja gentil assim mesmo.
 
Se você é uma vencedora, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
 
Vença assim mesmo.
 
Se você é honesta e franca, o povo pode enganá-la.
 
Seja honesta e franca assim mesmo.
 
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
 
Construa assim mesmo.
 
Se você tem paz e é feliz, o povo pode sentir inveja.
 
Seja feliz assim mesmo.
 
O bem que você faz hoje, o povo pode esquecê-lo amanhã.
 
Faça o bem assim mesmo.
 
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
 
Dê o melhor de você assim mesmo.
 
Veja você que, no fim das contas, é entre você e Deus.
 
Nunca foi entre você e o povo.
 


Madre Teresa de Calcutá






quarta-feira, 14 de março de 2012

Ser católico: insensatez para o mundo, e dádiva de Deus

A Igreja de Cristo durante seus 2000 anos de existência sempre foi perseguida e nunca faltou quem queria destruí-la, hoje a coisa não é muito diferente. Ela foi e é hoje caluniada, é acusada de ser antiquada e opressora, sua história é deturpada e distorcida, entre outras calúnias. Satanás tentou destruir a Igreja várias vezes, e tenta até hoje. Tentou no império romano, na revolução francesa, no comunismo... e ele tenta hoje através da mídia, tenta se infiltrando dentro dela. A Igreja chegou a derramar o seu sangue várias vezes, sendo fiel ao Evangelho de Jesus Cristo.
Mas por que ninguém até hoje conseguiu destruí-la? Como ela pôde ser tão forte? Em verdade, a força da Igreja não é deste mundo, é a força de Deus, e ninguém conseguiu destruí-la até hoje porque ela foi instituída por Cristo, a Igreja é Santa, é o Corpo Místico de Cristo.
Jesus em sua época, causava polêmica, foi odiado, foi caluniado e perseguido. O mundo odiou Jesus e o odeia porque Ele dá testemunho contra suas más obras (cf. Jo 7,7). E a Igreja é a continuação da obra de Cristo, por isso ela também é odiada, porque dá testemunho da verdade, contra a más obras do mundo, ela é fiel ao Evangelho, e este por sua vez está na contramão do mundo.
Mas eis porque do qual a Igreja está de pé e firme até hoje: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligares na será desligado nos céus." (Mt 16,18-19). As portas do inferno jamais prevalecerão sobre ela. Ela tem as chaves do Reino dos Céus, é edificada sobre a rocha firme.
Embora ser católico para o mundo é retrógrado, é antiquado, ser católico é uma dádiva de Deus. Eu na minha posição de católico, quanto mais ouço falar mal da Igreja de Cristo, quanto mais escuto calúnias e difamações acerca dela, mais eu tenho a certeza de que verdadeiramente ela é a Igreja de Cristo, de que as portas do inferno nunca prevalecerão sobre ela, mais eu a amo. Então podem caluniar, podem chamá-la de antiquada, retrógrada, de autoritária, de idólatra, podem fazer oque quiser, mas saiba que isso me fará mais católico, saiba que nunca conseguirá destruí-la, pois ela é invencível e indestrutível.
A Igreja é santa e imaculada, não existe pecado católico, a Igreja não tem nenhum pecado. Mais como a Igreja não tem nenhum pecado? Sim! Não existe pecado católico, oque existem são 'pecadores' católicos, mas quem é parte de cada ser humano que ainda não é católica, existe o Rafael católico e o Rafael velho, pagão. As minhas virtudes são católicas, mas não os meus pecados, eles não fazem parte da Igreja. Então quem peca são os homens velhos de cada membro da Igreja, e não a Igreja.
Pela Igreja, estamos unidos a Cristo, não há como estar com Cristo e estar ao mesmo tempo contra a Igreja, pode ser que de estar com Cristo e não estar com a Igreja, mas isso não quer dizer que está contra ela. Ambos os tipos de pessoa são salvos pela 'santa ignorância', ou seja, por não ter conhecido a verdade, o que seria diferente de rejeitar a verdade revelada por Cristo através da Igreja, conscientemente de seu ato, isso seria um pecado grave.
A nossa salvação é Cristo, no qual chegamos a Ele pela Igreja, logo a Igreja é nossa porta de Salvação. Não quero aqui dizer que somente os católicos serão salvos, mas como disse, podem ser salvos pela santa ignorância, como uma pessoa que nunca pode conhecer o nome de Jesus. Mas também essas pessoas são salvas indiretamente pela Igreja.
Nós católicos não somos melhores do que nenhuma pessoa de outra religião, mas sem dúvida, é maravilhoso ser católico, é lindo ser católico, é uma dádiva de Deus. Saibamos aproveitar a nossa Igreja, Jesus tem muito a nos oferecer através dela, sejamos Igreja, amemo-la, rezemos por ela.
Junte-se a esta família, nela estão os anjos, os santos, as pessoas que já foram salvas. Igreja é mais céu do que terra, eles são a Igreja triunfante e nós a Igreja militante, e no purgatória a Igreja padecente. Você também que está sumido, volte para a casa do Pai, Ele te espera.

Em Cristo Jesus,
Rafael P. Nascimento

Paulo, o realista



Paulo de Tarso, mais conhecido como o apóstolo Paulo, aceitou perder para vencer a si mesmo. Quando se afirmou vencedor em Cristo, na verdade estava dizendo que primeiro teve que morrer para si mesmo e ressuscitar para a fé. Diferentemente do que se ouve em pregações de igrejas de resultado, Paulo não falava de vitória sobre os outros, nem sobre o mundo, mas de vitória sobe si mesmo. Repercutia o que Jesus ensinara sobre ganhar o mundo e perder a si mesmo.
Era um sonhador, mas tinha um pé firme na realidade. Se fora fanático, deixara de ser. Falava dos seus pecados e dos seus erros, mas sustentava que merecia ser chamado apóstolo. Não se achava o melhor deles. Podia até ser considerado o último, mas apóstolo ele era…
Numa de suas cartas fala com clareza do seu final de vida. Sua morte estava próxima e ele não a temia. Falou dela sabendo de seus pecados e esperava que o justo juiz, Deus, lhe daria alguma chance de céu. Não quis ser mais santo que os outros nem merecer o céu mais do que os outros.
Também, em nenhum momento Paulo, o realista, quis salvar o mundo inteiro. Aliás, em duas ocasiões disse textualmente que trabalhava duro e evangelizava duro atingindo quantos pudesse, na esperança de salvar ao menos alguns. Chegar a todos é uma coisa, salvar é outra…
Conhecia a liberdade e a fraqueza humana e sabia que muita gente não aceitaria sua pregação. Numa das cartas ele escreve em lágrimas sobre aqueles que se negaram a aceitar a bondade, lágrimas que Jesus também derramou diante de Jerusalém que não aceitou sua mensagem e sua pregação. Impor, nunca; mas para quem havia aderido havia palavras severas: se aceitou, assuma! Chamou os gálatas de insensatos porque assumiram e agora não queriam cumprir.
Com Paulo de Tarso aprendemos que o evangelizador tem que ser realista: não converterá todo mundo, nem todos levarão a sério a sua pregação. E dos que a aceitarem muitos voltarão atrás e desistirão; muitos que se diziam salvos voltarão a se perder. Por isso é preciso operar com temor e tremor a obra da própria salvação.
Os humanos são de começar e desistir, prometer e não cumprir. É por isso que se fazem e se quebram votos e promessas, rasgam-se contratos. E há os que não agradecem, roubam e não devolvem. Por isso ele aconselha a orar com perseverança, porque somos perfeitamente capazes de dizer uma coisa e fazer outra.
É realidade cotidiana e precisamos, como ensina Jesus tomar cuidado para quem está em pé não escorregue.
Paulo era um realista. Sabia que o ser humano precisa de misericórdia, mas também precisa de severidade; Deus é bom e misericordioso, mas também é justo e educa. A escolha fica com o individuo. Muitos, até o último momento escolherão o erro. E morrerão no seu pecado. Como para a imensa maioria dos transgressores a transgressão lhes traz vantagem, morrem transgredindo. Converter-se, na maioria dos casos é aceitar perder. Então, morrem na droga, no sexo, no roubo, na corrupção ou no seu fanatismo. Não é este o resumo da história do mundo?
Padre Zezinho,scj

segunda-feira, 12 de março de 2012

XVII Cerco de Jericó

Com imensa alegria, acontece em nossa comunidade a 17ª Edição do Cerco de Jericó. Promovido pela Renovação Carismática Católica, pelo Grupo de Oração "Fonte de Vida", o Cerco teve início ontem e foi dirigido pelo grupo de Jovens Kerigma, com o tema : "Jovem, eu te ordeno, levanta-te!"  A programação segue até sábado, dia 17, na Igreja Matriz, após a Missa. Confira abaixo os temários: 


Segunda-feira: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor!"
Terça-feira: "Eu serei seu Deus, e eles serão Meu povo!"
Quarta-feira: " O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria e a graça de Deus repousava nele."  Neste dia haverá a distribuição dos pães de São Miguel Arcanjo.
Quinta-feira: "Vinde a mim vós todos que estais aflitos sob o fardo, e Eu vos aliviarei!"
Sexta-feira: "Da cruz, disse Jesus: 'Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: 'Filho, eis aí tua mãe'."
Sábado: "Renovai sem cessar o sentimento de vossa alma e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade." Encerrando às 22h com a procissão  do Santíssimo Sacramento pelas ruas entorno da Igreja Matriz.


Participe, venha adorar Jesus Sacramentado e colocar toda a sua vida, intenções diante Dele. Muitas bênçãos esperam por você!

sábado, 10 de março de 2012

Nomeação diaconal para Itapecerica

NOMEAÇÃO DIACONAL PARA ITAPECERICA
Ordenar-se-ão no próximo dia 9 de abril, segunda-feira na Oitava de Páscoa, três novos diáconos para a Igreja particular de Divinópolis. E que alegria imensa saber que um deles residirá e trabalhará conosco em Itapecerica. Dom Tarcísio Nascentes dos Santos nomeou para o serviço diaconal em Itapecerica o diácono

Breno Antônio dos Santos

O ainda seminarista Breno, depois de ser ordenar, será acolhido na Paróquia São Bento e lá desenvolverá durante certo período o seus trabalhos diaconais.
Em breve postaremos mais sobre o diácono e sobre o serviço diaconal na Igreja. Obrigado Dom Tarcísio pela nomeação! Nossa paróquia está muito feliz com isso!

sexta-feira, 9 de março de 2012

Quero ser livre! Ser livre não é “fazer tudo o que eu quero”


A maior aspiração do ser humano é a felicidade. E isso é consequência natural de termos sido criados à “imagem e semelhança  de Deus" (cf. Gen 1,26), para participar de Sua vida bem-aventurada. O Catecismo da Igreja Católica, no primeiro parágrafo, afirma: "Deus, infinitamente Perfeito e Bem-aventurado em si mesmo, em um desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para fazê-lo participar da sua vida bem-aventurada"(n.1).Já que o homem foi feito "por Deus" e "para Deus" ele só conseguirá ser feliz “em Deus”. Todos os outros caminhos de felicidade serão frustrantes, e a fome de ser feliz não será saciada plenamente. Santo Agostinho (354-430), um dos maiores pensadores de todos os tempos, depois de buscar a felicidade nos prazeres do mundo, como na retórica, na oratória, no maniqueísmo e em tantas outras estrepolias, somente saciou o seu coração quando encontrou o Evangelho. Logo no início das suas "Confissões", diz: “Nos fizestes para Vós e o nosso coração não descansará enquanto não repousar em Vós”.E adiante, lamenta ter  demorado  tanto para ter descoberto a verdadeira fonte da felicidade: “Ó Jesus Cristo, amável Senhor, por que, em toda a minha vida amei, por que desejei outra coisa senão Vós?” Sem Deus não há autêntica liberdade e  felicidade. O Criador não quis para nós uma felicidade pequena, esta que se encontra entre as coisas do mundo: o prazer dos sentidos, o delírio das riquezas ou o fascínio do poder e do prestígio. Não. Isso é muito pouco para nós. Deus quis que a  nossa felicidade fosse muito maior; quis que fosse Ele  próprio. E isso é um grande ato de amor do Pai para conosco. O Pai sempre quer “o melhor”  para o filho. Daí se conclui que a fome de felicidade do homem  é infinita e não pode ser saciada sem Deus Pai, que é infinito. É fome de Deus.Sem acolher Deus de coração aberto, que se revela pela criação, pela Bíblia, e por Jesus Cristo, que é a perfeita revelação do Pai (cf. Hb 1,2), o homem jamais experimentará a autêntica felicidade. E isso não é uma mera conclusão religiosa, é um fato de vida. Experimente hoje dar a um jovem tudo o que ele quiser: dinheiro à vontade, prazer até não poder mais, “curtição” de toda natureza, e você verá que a sua “fome” de felicidade continuará insaciada. Não fosse isso verdade, não teríamos muitos jovens de famílias ricas, mas delinquentes, envolvidos com as drogas, crimes, entre outros.  As estatísticas mostram que a maior quantidade de suicídios acontece com pessoas da classe alta. Por outro lado, vá a um mosteiro e pergunte a um monge, que abdicou de todos os prazeres do corpo e do espírito, para abraçar somente a Deus, se lhe falta algo para ele ser feliz. A resposta será "não"! Nada lhe falta, pois ele tem Tudo. Tem Deus.  A Igreja, de maneira insistente, nos ensina que: "O aspecto mais sublime da dignidade humana está nesta vocação do homem à comunhão com Deus... Pois se o homem existe, é porque Deus o criou por amor e, por amor, não cessa de dar-lhe o ser, e o homem só vive plenamente, segundo a verdade, se reconhecer livremente este amor e se entregar ao seu Criador" (Gaudium et Spes, 19).  Muitos pensam que abraçar a Deus, e viver uma vida em obediência às Suas leis de amor, significa “perder” a liberdade. Ao contrário, Deus é a verdadeira Liberdade e Verdade. É preciso distinguir entre liberdade e libertinagem, entre ser livre e ser libertino. Liberdade sem compromisso com a verdade e com a responsabilidade se torna libertinagem; e esta jamais poderá gerar a felicidade, já que vai desembocar no pecado. E “o salário do pecado é a morte” (cf. Rom 6,23).Ser livre não é “fazer tudo o que eu quero”.  Não. Muitas vezes, isso é loucura.  A verdade é o trilho da verdadeira liberdade. Liberdade sem verdade é loucura. Será liberdade assegurar que dois mais dois são cinco? Será liberdade desrespeitar o catálogo do seu aparelho de TV e, em vez de ligá-lo em uma tomada de 110 volts, como manda, você  teimar em ligá-lo em outra de 220 volts? Será liberdade, por exemplo, usar drogas para sentir-se livre, mesmo destruindo a vida? Será liberdade usar o sexo sem o compromisso do casamento, apenas por prazer, mesmo sabendo que ele poderá gerar uma gravidez despreparada, um aborto, um adultério? Não. Tudo isso não é liberdade; é loucura! A liberdade que gera a felicidade é alicerçada na verdade e na responsabilidade. Fora disso é loucura, libertinagem, irresponsabilidade... pecado, que  vai gerar a dor, o sofrimento e as lágrimas. Não queira experimentá-la. É muito melhor aprender com o erro dos outros. Abra os olhos e tenha coragem de ver!“Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). Por mais duras que sejam as exigências do "Sermão da Montanha" (humildade total, mansidão, misericórdia, pureza de coração, castidade, jejum, esmola, oração, etc.), é aí que temos o código da liberdade e da felicidade autênticas. O Catecismo da Igreja Católica, no número 1.718, nos garante que: “As bem-aventuranças respondem ao desejo natural de felicidade”.

Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 8 de março de 2012

Presente, passado e futuro

Quando a gente se depara com alguma situação incômoda na vida (o desemprego, a família que não vai bem ou os relacionamentos) sempre nos vem três tentações: a tentação do passado, a tentação do presente e a tentação do futuro.
A tentação do passado é curtir uma certa nostalgia, um saudosismo e até um arrependimento do que fez ou do que poderia ter feito. "Como podia ter feito diferente...". Contudo, diz o dito, que quem vive de passado é museu. E ultimamente nem museu tem vivido de passado, mas de Arte Moderna. Chega, meu irmão, de ficar preso aos fatos do passado. O que passou, passou. Ficar remoendo ocorridos é algo que cansa muito, e pra falar a verdade, não leva a lugar nenhum.
A tentação do futuro também é desgastante. Dependendo da situação vivemos pensando: "serei feliz quando..." ou "não espero por...". É preciso olhar para o futuro, mas não querer vivê-lo no agora porque é impossível. Esse movimento ansioso do nosso coração pode nos deixar muito enfadados.
E existe também a tentação do presente, de querer tudo para agora. O imediatismo é uma marca da nossa sociedade. "Tudo agora, tudo hoje". Quer o sucesso agora, a realização pessoal neste minuto, a perfeição e a superação espiritual neste momento. E quem vive do imediato nunca vai ser feliz, porque tudo na vida é processo. Nada cai do céu, nem chega de bandeja. Ninguém é tão sortudo que receba tudo o que precise sem trabalho, empenho e esforço. As casas não aparecem do nada, precisam de um longo tempo de construção. O intelecto não se desenvolve da noite para o dia, mas são dias e dias de exercícios, estudos e leituras. Assim é tudo na vida. Quem quer as coisas para agora viverá infeliz, porque nunca vai conseguir.
Qual a melhor postura? A de viver o presente com consciência do passado (seja ele bom ou mau) e com esperança e tranquilidade a respeito do futuro. Mas sobretudo, viver o tempo presente como uma graça, uma dádiva, um dom gratuito, um presente. Todos os dias pela manhã, de fato, Deus nos dá uma folha em branco para escrevermos nossa história. É muito importante viver o hoje bem. Um hoje bem vivido é um ontem tranquilo e um bom futuro garantido.

Na paz de Jesus, seu irmão,
Sem. Gregory Rial

quarta-feira, 7 de março de 2012

Saibas que...

 é precioso, único,tesouro guardado em Deus e Ele cuida de você, caminha ao seu lado, sabe do que necessita na hora certa e  te ama eternamente!! Não se esqueça disso!!


Não invista sua vida naquilo que provoca a morte

É justo que Deus tenha o que é d'Ele. Justiça é dar a cada um o que lhe cabe: o que lhe é próprio. Você é do Senhor. É justo que você se entregue a Ele e viva inteiramente para Ele e para os interesses d'Ele. E o interesse d'Ele são almas: muitas almas. 

Infelizmente, as pessoas investem a vida em busca de lucro; vivem em função do dinheiro. Investem no consumo daquilo que provoca morte: tanto a morte para esta vida, como a morte eterna. Nós precisamos do Espírito Santo para ter a coragem de investir a vida não nos bens passageiros e ilusórios, mas na conquista dos bens eternos. A Palavra de Deus é clara: quem investe a vida no Reino d'Ele e na justiça d'Ele receberá já neste mundo o cêntuplo e no futuro a vida eterna.

Nossa meta é o Céu!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Combatentes na Esperança" de Monsenhor Jonas Abib)

terça-feira, 6 de março de 2012

Confissão


É o sacramento da misericórdia de Deus, é a festa do pecador arrependido.
"Aqueles que se aproximam do sacramento da penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando e ao qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações." (Conc.Vat. II, LG 11)
Cristo confiou o exercício do poder de absolver os pecados ao ministério apostólico. A este é confiado o "ministério da reconciliação" (2Cor 5,18). O apóstolo é enviado "no nome de Cristo", e é Deus mesmo que, por meio dele, exorta e suplica."Deixai-vos reconciliar com Deus" (2Cor 5,20)

Para uma confissão frutuosa
1 - Para confessar bem é necessária uma preparação imediata com a oração. Em seguida, faz-se um atento exame de consciência a partir da última confissão bem feita.Isto significa confrontar-se com a palavra de Deus para distinguir as próprias incoerências, defeitos e fraquezas em pensamentos, palavras, atos e omissões frente às exigências do Evangelho.
2 - Sentir dor e aversão dos pecados cometidos com o propósito de não mais incorrer nos mesmos erros.
3 - Confessar ao sacerdote, "embaixador de Deus", todos os pecados graves ou mortais segundo a espécie e o número; é muito útil confessar-se com frequência, mesmo os pecados vêniais, porque se recebe um dom da graça que dá força no caminho de imitação de Cristo.
4 - Fazer todo possível para reparar o mal. A absolvição apaga o pecado, mas não corrige todas as desordens que ele causou. Por isso perdoado do pecado, o pecador deve ainda recuperar a plena saúde espiritual. O exercício penitencial que o confessor sugere não é dado só para expiação dos pecados cometidos e para reparar eventuais danos causados, mas também como ajuda para iniciar uma vida nova e favorecer a plena reparação da enfermidade do pecado.
Esta reparação é a expressão de uma revisão autêntica da vida, na qual o penitente procura suportar e reparar os efeitos maléficos de suas ações ou omissões, no seguimento de Cristo e em solidariedade com seus irmãos, sobretudo com aqueles diretamente atingidos pelos seus pecados.
Ela pode consistir em orações, mortificações, e em obras de misericórdia.

Como confessar-se
Depois que alguém se preparou para a confissão com a oração e o exame de consciência, aguarda pacientemente sua vez invocando para si e para o próximo a luz do Espírito Santo e graça de uma conversão radical.
Aproximando-se do sacerdote, faz o sinal-de-cruz. O penitente pode escolher confessar-se com ou sem confissionário, ficar de joelhos ou sentado (onde houver possibilidade).
Então pode iniciar a confissão dizendo: "Abençoa-me Padre, eu pequei". Em seguida diz com a maior precisão possível o tempo transcorrido desde a última confissão, seu estado de vida (celibatário, casado, viúvo, estudante, consagrado, noivo ou namorado...) e se cumpriu a penitência recebida da última confissão.
Pode ainda levar ao conhecimento do confessor os acontecimentos nos quais se sentiu particularmente perto de Deus, os progressos feitos na vida espiritual...
Segue-se a confissão dos pecados, com simplicidade e humildade, expondo os fatos que são transgressões da lei de Deus e que mais intensamente pesam na consciência. São confessados primeiro os pecados graves ou mortais, segundo sua espécie e número sem perder-se em detalhes e sem diminuir a própria responsábilidade. Para se obter um aumento da graça e força no caminho de imitação de Cristo, confessam-se também os pecados vêniais.
Agora dispõe-se a acolher os conselhos e advertências do confessor aceitando a penitência proposta.
O penitente reza o ato de contrição e o sacerdote pronuncia a fórmula da absolvição.




domingo, 4 de março de 2012

IMPORTÂNCIA DE SER CATÓLICO

Hoje, o católico necessitada tomar consciência de sua vida de fé. Precisa reconhecer e aprofundar a importância de sua identidade religiosa e viver seu compromisso com a Igreja Católica.
O católico é, antes de tudo, um cristão, que segue a pessoa de Jesus Cristo, o Salvador da humanidade, e prossegue sua missão no mundo.
O católico é aquele que é batizado, crê em Jesus Cristo, professa sua fé cristã e vive de acordo com o Evangelho. Pelo batismo, ele se torna membro da Igreja Católica.
Pela fé cristã, o católico compreende, aceita e vive a doutrina da Igreja, com seus princípios e práticas. Celebra com a comunidade cristã os sacramentos. Abraça e vivencia a ética cristã.

O título de católico
O título de católico é muito antigo na Igreja. Já aparece nos primeiros tempos do cristianismo. É muito usado ao longo da história eclesial.
A primeira menção de católico aparece por volta do ano 107, na carta de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir, dirigida aos cristãos de Esmirna, para indicar a comunidade que segue Jesus Cristo. Ele escreveu a carta durante sua viagem de Antioquia para Roma, para onde foi levado sob a custódia de 10 soldados do Imperador Trajano, em cuja perseguição foi condenado a morrer por sua condição de cristão. De fato, foi martirizado em Roma, onde os leões o trituram no Coliseu.
Posteriormente, o termo “católico” é encontrado várias vezes nas cartas de São Policarpo, bispo de Esmirna, que foi martirizado em 155. Em sua célebre obra “Confissões”, Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona, emprega o nome de católico.
O título “católico” é originário da língua grega, “katholicos”, que significa universal, inteiro e total. Assim, católico passou a designar o cristão que pertence à Igreja Católica.
A Igreja é católica porque continua a presença e a missão de Jesus Cristo. “Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica” (Santo Inácio de Antioquia). Ela guarda e comunica a integridade da fé.

Catolicidade, nota da Igreja
A catolicidade é nota da Igreja. É traço essencial da identidade e missão da Igreja.
A catolicidade constitui um dos atributos da Igreja, ao lado da unidade, da santidade e da apostolicidade. No credo niceno-constantinopolitano, o cristão confessa que a Igreja é católica.
A catolicidade é dom de Jesus à Igreja. Ela o possui porque o Cristo lhe concede a catolicidade pela ação do Espírito Santo.
A Igreja é convidada a realizar a catolicidade. Em razão dessa nota, a Igreja é um grande e perpétuo motivo de credibilidade e uma prova irrefutável de sua missão salvadora.
A catolicidade é um dado fundamental do mistério da Igreja. Só a fé pode reconhecer que a Igreja recebe esta propriedade de sua fonte divina.
A Igreja é católica porque nela Jesus Cristo está presente. Na Igreja subsiste a plenitude do Corpo de Cristo, unido à sua Cabeça, que é o Salvador.
Na Igreja existe a plenitude dos meios de salvação. Ela os administra, oferecendo-os aos seus membros que o acolhem na fé. Nela existem todos os sacramentos, a confissão completa de fé e o ministério ordenado na sucessão dos apóstolos.
A Igreja é católica porque é destinada para salvar a todos os seres humanos. A missão evangelizadora constitui uma exigência da catolicidade da Igreja. Ela se empenhar para testemunhar, anunciar e difundir o Evangelho do Reino de Deus a todos os povos.
A Igreja é católica porque é universal. Dirige-se a todos os seres humanos. Acolhe e integra todos os que se convertem ao Salvador e são batizados. Está difundida por toda a parte do mundo.
O católico é chamado a ser membro vivo, consciente e atuante da Igreja. É iluminado e fortalecido pelo Espírito para testemunhar a fé na vida e comunicar a boa nova de Jesus a todos os seus contemporâneos, para que possam conhecer a Palavra de Deus e participar da comunidade cristã.

Padre Eugênio Antônio Bisinoto, C. Ss. R.