Nesta quinta-feira (10), Dom Gil Moreira foi o foi oficiante do setenário das Dores de Nossa Senhora e Padre Éder Luiz fez a reflexão da quinta dor: O Calvário – Maria aos pés da Cruz.
O sacerdote iniciou a sua pregação acolhendo Dom Gil
e agradecendo ao povo itapecericano pela oportunidade de novamente estar nesse
momento. É necessário visitar os sofrimentos, pois eles abrem nossos corações
para acolher o grande presente da salvação que o Senhor Jesus concedeu a
humanidade em sua entrega total.
Voltemos nosso olhar filial a Maria Santissima que
nos toma pela mão e nos conduz a Jesus, que nos conduz ao tríduo pascal, a
celebrar a paixão, morte e ressurreição de Cristo. A morte da cruz nos dá um
significado para nossos sofrimentos. É o Cristo que transforma nosso sofrimento
em redenção.
Maria, aos pés da cruz, nos ensina a acolher nossos
sofrimentos, a dar um sentido positivo as nossas provações e dificuldades, a
acolher melhor a nossa cruz. É preciso ter a maturidade espiritual que Maria
teve.
Desde a encarnação o sofrimento se faz presente na
vida de Maria. Ali, Deus começa a prepará-la para o sofrimento da cruz. No
evangelho de São Lucas, a virgem fica perturbada com a presença do anjo. Ela
começa a perceber que Deus agiria em sua existência, que Deus mudaria a sua
vida. E quando Deus se manifesta na história de uma pessoa, o início é
estranho.
“Não é fácil deixar-se conduzir pelo projeto de Deus”,
afirma Padre Éder. Embora jovem, Maria percebe que o desejo de Deus iria mudar
todo o seu projeto.
O sacerdote nos lembra: “O amor de mãe, entre todos
os amores da terra, é o único amor perfeito, o mais belo, capaz de superar o
sofrimento”. São João nos lembra que junto a cruz estava Maria. Assim como
esteve na Bodas de Cana, era preciso que a Mãe do Salvador estivesse ali no
calvário. Ela não foge da cruz.
E do alto da cruz, Maria é instituída Mãe de todos
os Homens, para mostrar que ela estará ao nosso lado como esteve ao lado de
Jesus. “Quem no ápice da morte se lembra de entregar seu maior bem, sua mãe?”,
questiona padre Éder. Jesus se lembrou de entregar sua mãe para ser mãe da
humanidade.
“O silêncio de Maria tem muito a nos ensinar”, diz o
sacerdote. Aprendamos então com Maria a suportar as nossas dores. Maria, a mãe
que vê seu filho morrer numa cruz, aquela que O gerou em seu ventre, não
reclama, não questiona, mas permanece firme pois confia plenamente em seu Deus.
Maria sabe que Deus é fiel.
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