Ontem à noite, depois de uma insônia muito louca, eu estava a meditar sobre a paixão de Cristo e pensava: "como aquele povo, no dia da morte de Jesus, foi capaz de preferir um assassino a um inocente?". A pergunta não saía do meu coração. Meditando, meditando, meditando, cheguei à uma conclusão. Os judeus estavam cegos de inveja, não queriam nem saber quem era Barrabás, queriam somente eliminar Jesus.
Então, fiz uma prática hermenêutica, de trazer para a vida aquilo que se medita, e pensei: "Santa Genoveva, às vezes eu prefiro Barrabás...". Não que os assassinos sejam a pior raça de seres humanos... não tanto pelo fato de ele ter sido um assassino, mas é a troca - Jesus por Barrabás - que escandaliza.
Essa troca eu a faço todas as vezes que permito coisas estranhas, pecados, doutrinas vãs, piadinhas com o nome de Jesus... é tudo muito sério. Cada pecado nosso, cada ofensa a Deus consiste em uma troca cega, uma opção inversa que fazemos de algo "bom" por algo "mal".
Você, querido leitor, já parou para pensar como tem sido as escolhas de sua vida? Você tem feito como os judeus, por cegueira, tem trocado Jesus por Barrabás?!
Com afeto, seu irmão em Cristo
Sem. Gregory
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